US Open de 1991
Para quem não conheceu, uma mostra de quem era Jimmy Connors,
Aos 39 anos enfrentava Paul Haarhuis.
Vejam como jogava e comandava o público.
Particularmente no ponto 30 x 40 (0:42'').
E mais abaixo a jogada que ele fez!!!!!
Ilustrando: essa jogada não vale, ele perdeu o ponto, mas mostrou como domina a raquete!
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Dica - Bate bola em campeonato
Essa é para iniciantes e alguns intermediários.
Minha aluna (iniciante) estava me contando como foi no jogo de campeonato no fim de semana.
Começou contando que elas fizeram um bate-bola de uns 20 minutos...
Pára tudo!
Em campeonato, são 5 minutos de bate-bola!!!!!
Já tinha colocado no blog (clique aqui), mas vai novamente:
Dois minutos no fundo, um minuto para cada um na rede (voleios e smash) e um minuto esquentando saque. Tudo bem se passar um ou dois minutos, mas a fila anda e o responsável pelo torneio fica de cabelo em pé quando a rodada vai se alongando.
Outra coisa, 20 minutos de bate-bola, no calor de Outubro, dependendo da pessoa, é como começar o game com 0 x 30!
Quer uma dica?
Se tiver paredão no local do campeonato, bata uns minutinhos antes de entrar na quadra. Mas nada de tentar destruir o paredão!
Então mais uma vez:
Em campeonato, 5 minutos de bate-bola.
Minha aluna (iniciante) estava me contando como foi no jogo de campeonato no fim de semana.
Começou contando que elas fizeram um bate-bola de uns 20 minutos...
Pára tudo!
Em campeonato, são 5 minutos de bate-bola!!!!!
Já tinha colocado no blog (clique aqui), mas vai novamente:
Dois minutos no fundo, um minuto para cada um na rede (voleios e smash) e um minuto esquentando saque. Tudo bem se passar um ou dois minutos, mas a fila anda e o responsável pelo torneio fica de cabelo em pé quando a rodada vai se alongando.
Outra coisa, 20 minutos de bate-bola, no calor de Outubro, dependendo da pessoa, é como começar o game com 0 x 30!
Quer uma dica?
Se tiver paredão no local do campeonato, bata uns minutinhos antes de entrar na quadra. Mas nada de tentar destruir o paredão!
Então mais uma vez:
Em campeonato, 5 minutos de bate-bola.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Do baú - Emilio Sanches em Jaguariúna
Emílio Sanches no Hotel Fazenda Duas Marias, em Jaguariúna, em uma etapa do Satélite (hoje Future) Melitta.
Depois, Emilio chegou a ser top 20 e número 1 em duplas.
Foi trabalhando na organização desses torneios que desisti da Arquitetura e me tornei professor de tenis.
Com meu irmão Mário(centro) e outro jogador que não me lembro o nome.
Depois, Emilio chegou a ser top 20 e número 1 em duplas.
Foi trabalhando na organização desses torneios que desisti da Arquitetura e me tornei professor de tenis.
Com meu irmão Mário(centro) e outro jogador que não me lembro o nome.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Dica - Vocabulário - "Bicicleta"
Termo usado para designar uma
derrota por 6/0 e 6/0. Derivado da gíria
"pneu”, usado para a derrota em um set
por 6/0. (Fonte: site www.tenisbrasil.com.br)
derrota por 6/0 e 6/0. Derivado da gíria
"pneu”, usado para a derrota em um set
por 6/0. (Fonte: site www.tenisbrasil.com.br)
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Isso não se aprende na escola!
É um golpe que muitos jogadores fazem... mas, com essa velocidade e em cima do Djokovic!
Jogada linda, porém atente para dois pontos:
Quando ele bate a bola por baixo da perna, vira-se rapidamete para o próximo golpe (talvez uma bola curta).
O cumprimento do adversário no fim do jogo. Mesmo derrotado, Djoko parece mais um fã.
Jogada linda, porém atente para dois pontos:
Quando ele bate a bola por baixo da perna, vira-se rapidamete para o próximo golpe (talvez uma bola curta).
O cumprimento do adversário no fim do jogo. Mesmo derrotado, Djoko parece mais um fã.
sábado, 5 de setembro de 2009
Dica - "Pressing-shot"
O “pressing-shot” é o golpe executado para forçar o adversário que está na rede a volear a bola para cima, facilitando assim o seu próximo golpe que provavelmente será uma passada.
A bola deve ser baixa e no canto da quadra.
Deve ser treinado para ser executado contra jogadores que sobem muito para a rede e tem um bom voleio.
Os jogadores devem variar bastante as formas de passar um jogador na rede usando paralelas e cruzadas, pressing-shots e lobs para confundir o adversário, caso contrário ele perceberá que você só usa um golpe quando ele sobe a rede.
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A bola deve ser baixa e no canto da quadra.
Deve ser treinado para ser executado contra jogadores que sobem muito para a rede e tem um bom voleio.
Os jogadores devem variar bastante as formas de passar um jogador na rede usando paralelas e cruzadas, pressing-shots e lobs para confundir o adversário, caso contrário ele perceberá que você só usa um golpe quando ele sobe a rede.
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Regra - Duplas, ordem na recepção de saque
Uma coisa que acontece muito em jogos de duplas nos clubes é o erro de achar que quem recebe o saque na direita é o próximo sacador!
Vou esclarecer:
Isso não existe e vai contra a regra; se o jogador A recebe o primeiro game na direita (lado do iguais), deve receber todos os games deste lado, até o fim do set.
Quando o set terminar, a ordem de recepção e de saque pode ser mudada.
Parece incrível, mas é uma regra básica, porém desconhecida de muitos amadores.
Até Sábado!
Vou esclarecer:
Isso não existe e vai contra a regra; se o jogador A recebe o primeiro game na direita (lado do iguais), deve receber todos os games deste lado, até o fim do set.
Quando o set terminar, a ordem de recepção e de saque pode ser mudada.
Parece incrível, mas é uma regra básica, porém desconhecida de muitos amadores.
Até Sábado!
domingo, 30 de agosto de 2009
Dica - Saque contra o sol
Para sacar de frente para o sol treine algumas coisas antes:
- Treine o toss (arremesso da bola para o alto) um pouco para a direta e um pouco pra a esquerda.
- Treine sacar mais de frente (como o Nadal) e mais de lado (como a maioria dos jogadores).
- Treine alterar a posição de onde saca; mais aberto, por exemplo.
- Treine olhar para o ponto onde deve ser levantada a bola no toss. Aliás, eu recomendo isso em todos os serviços.
- Treine os itens acima sem sol, e depois treine num dia com sol e sem adversários.
Isto poderá dar uma grande vantagem para você num dia ensolarado.
Qualquer dúvida procure-me na quadra.
Mais uma recomendação para dias de sol:
Use protetor solar!
- Treine o toss (arremesso da bola para o alto) um pouco para a direta e um pouco pra a esquerda.
- Treine sacar mais de frente (como o Nadal) e mais de lado (como a maioria dos jogadores).
- Treine alterar a posição de onde saca; mais aberto, por exemplo.
- Treine olhar para o ponto onde deve ser levantada a bola no toss. Aliás, eu recomendo isso em todos os serviços.
- Treine os itens acima sem sol, e depois treine num dia com sol e sem adversários.
Isto poderá dar uma grande vantagem para você num dia ensolarado.
Qualquer dúvida procure-me na quadra.
Mais uma recomendação para dias de sol:
Use protetor solar!
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Regra - Bola duvidosa
Quando estiver jogando um campeonato no clube, de liga ou federação, que normalmente não tem juiz, lembre-se que quem cuida da contagem e chamadas são os jogadores, e só eles.
Explico:
Em outro post já coloquei: “em dúvida, o ponto é do adversário”.
Sendo assim, em quadras rápidas, se você tem certeza que a bola foi fora, confirme. Se estiver em dúvida continue o jogo, ou dê o ponto para o adversário.
Nas quadras de saibro verifique a marca. Se for fora, é fora! Se “pegou” a linha, foi dentro. Se você não acha a marca, o ponto é do adversário.
Quem estiver do lado de fora não deve ser consultado!
É isso aí:
"Sapo de fora, não chia!"
E lembre-se, no começo do jogo nada de: "Em caso de dúvida, volta o ponto ou mais duas", e no caso de uma grande dúvida, chame o árbitro geral.
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Explico:
Em outro post já coloquei: “em dúvida, o ponto é do adversário”.
Sendo assim, em quadras rápidas, se você tem certeza que a bola foi fora, confirme. Se estiver em dúvida continue o jogo, ou dê o ponto para o adversário.
Nas quadras de saibro verifique a marca. Se for fora, é fora! Se “pegou” a linha, foi dentro. Se você não acha a marca, o ponto é do adversário.
Quem estiver do lado de fora não deve ser consultado!
É isso aí:
"Sapo de fora, não chia!"
E lembre-se, no começo do jogo nada de: "Em caso de dúvida, volta o ponto ou mais duas", e no caso de uma grande dúvida, chame o árbitro geral.
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sábado, 22 de agosto de 2009
Dica - Terminação de direita
Vejam que perfeita terminação de direita:
Cabeça fixa depois da batida,
Ombro no queixo,
Raquete em pé em cima do ombro esquerdo,
Cotovelo apontado para o alvo,
Mão esquerda parada, perto do corpo para manter o equilíbrio,
Cabelos loiros... bom, o resto deixa prá lá!
Bem... continuando...
Para conseguir fazer esta terminação você precisa antes ter uma boa preparação (antecipada), empunhadura adequada e bater a bola na frente.
E muito importante!
A distância lateral entre seu corpo e a bola é fundamental (a maioria dos amadores bate a bola muito perto do corpo)
Como chegar a este ponto?
Aí, só fazendo umas aulinhas com o Professor Silvio.
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Cabeça fixa depois da batida,
Ombro no queixo,
Raquete em pé em cima do ombro esquerdo,
Cotovelo apontado para o alvo,
Mão esquerda parada, perto do corpo para manter o equilíbrio,
Cabelos loiros... bom, o resto deixa prá lá!
Bem... continuando...
Para conseguir fazer esta terminação você precisa antes ter uma boa preparação (antecipada), empunhadura adequada e bater a bola na frente.
E muito importante!
A distância lateral entre seu corpo e a bola é fundamental (a maioria dos amadores bate a bola muito perto do corpo)
Como chegar a este ponto?
Aí, só fazendo umas aulinhas com o Professor Silvio.
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Dica - Resposta de saque
Preste atenção no saque do seu adversário.
Se ele saca o primeiro forte e o segundo sempre fraco (como a maioria dos amadores), dê alguns passos para frente antes do segundo saque e ataque (com cuidado) a bola fraca , atingindo-a num ponto mais alto.
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Se ele saca o primeiro forte e o segundo sempre fraco (como a maioria dos amadores), dê alguns passos para frente antes do segundo saque e ataque (com cuidado) a bola fraca , atingindo-a num ponto mais alto.
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sábado, 15 de agosto de 2009
Do baú - Koch no Hotel Duas Marias
Thomaz Koch, em 1981, Hotel Duas Marias
Ele tinha parado de jogar simples, mas jogou duplas e faturou a etapa do Satélite aqui em Jaguariúna.
Muito simático, jogou com a camisa do Hotel.
Para ver outra foto e saber do dia que eu ensinei o mestre, clique aqui.
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Ele tinha parado de jogar simples, mas jogou duplas e faturou a etapa do Satélite aqui em Jaguariúna.
Muito simático, jogou com a camisa do Hotel.
Para ver outra foto e saber do dia que eu ensinei o mestre, clique aqui.
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quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Regra - "No ad" ou "sem vantagem"
Forma moderna de contagem, ainda de uso restrito (para encurtar os jogos), em que se exclui a necessidade de dois pontos de diferença para vencer o game.
Significa "sem vantagem", ou seja, quando se chegar no 40-40, o recebedor escolhe o lado que quer receber.
O ponto a ser jogado define imediatamente o vencedor do game.
(Fonte : Site - tenisbrasil)
Significa "sem vantagem", ou seja, quando se chegar no 40-40, o recebedor escolhe o lado que quer receber.
O ponto a ser jogado define imediatamente o vencedor do game.
(Fonte : Site - tenisbrasil)
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Meu método - Mudança num golpe
Sempre que for aprimorar algum golpe, não espere resultados imediatos, pois existem quatro fases para essas mudanças:
1ª - A mudança em si e a mecanização, repetindo o golpe várias vezes com bolas fáceis e lentas.
2ª - À medida que as mudanças dão resultados, aumenta-se a distancia (entre o jogador e o rebatedor), a velocidade e a movimentação até elas ficarem parecidas com a real (de jogo).
3ª - A próxima fase é misturar esse golpe novo com os outros batendo bola. Sempre seguindo a seqüência: devagar para rápida, de perto para longe, da fácil para difícil.
4ª - A ultima fase, depois de estar batendo bola com mais naturalidade (o novo golpe), é introduzi-lo no jogo propriamente dito, jogando pontos com saque e resposta sem contagem e depois com contagem. Dando ênfase ao golpe treinado.
Não existe um tempo certo para as quatro fases, mas elas devem ser respeitadas.
1ª - A mudança em si e a mecanização, repetindo o golpe várias vezes com bolas fáceis e lentas.
2ª - À medida que as mudanças dão resultados, aumenta-se a distancia (entre o jogador e o rebatedor), a velocidade e a movimentação até elas ficarem parecidas com a real (de jogo).
3ª - A próxima fase é misturar esse golpe novo com os outros batendo bola. Sempre seguindo a seqüência: devagar para rápida, de perto para longe, da fácil para difícil.
4ª - A ultima fase, depois de estar batendo bola com mais naturalidade (o novo golpe), é introduzi-lo no jogo propriamente dito, jogando pontos com saque e resposta sem contagem e depois com contagem. Dando ênfase ao golpe treinado.
Não existe um tempo certo para as quatro fases, mas elas devem ser respeitadas.
sábado, 1 de agosto de 2009
Dica - Relação Pais/filhos no esporte
Se seu filho é tenista ou pratica qualquer esporte, preste atenção à sua atitude como pai.
- Cuidado para não super protegê-lo.
- Dê todo apoio possível, sem cobranças.
- Saiba o que ele realmente deseja.
- Depois de um jogo, reforce o lado positivo, deixe os aspectos negativos para depois.
- Não projete nele o que você não foi.
- Não o compare com rigor aos de sua idade.
- Exageros são perigosos; de um lado deixar seu filho se virar sozinho; de outro, ficar demais ao seu lado, criando uma dependência que talvez não possa continuar quando ele estiver jogando torneios em nível nacional, por exemplo.
- Cuidado para não super protegê-lo.
- Dê todo apoio possível, sem cobranças.
- Saiba o que ele realmente deseja.
- Depois de um jogo, reforce o lado positivo, deixe os aspectos negativos para depois.
- Não projete nele o que você não foi.
- Não o compare com rigor aos de sua idade.
- Exageros são perigosos; de um lado deixar seu filho se virar sozinho; de outro, ficar demais ao seu lado, criando uma dependência que talvez não possa continuar quando ele estiver jogando torneios em nível nacional, por exemplo.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Histórias - O jogo só acaba quando termina!
Essa quem me contou foi o Paulista Fábio Silberberg.
Ele jogava um importante torneio Juvenil, perdeu o primeiro set fácil e o mesmo acontecia no segundo. Já totalmente entregue, no match point, ele respondeu o saque segurando a raquete pela cabeça, batendo na bola com o cabo. Só que pegou em cheio e fez um ponto ganhador.
Até ele se assustou!
Depois de muitos risos, entrou no jogo, ganhou o segundo e terceiro set.
Acredite se quiser ! (César Kist que estava junto confirmou).
Eles me contaram essa depois de um jogo entre ambos onde aconteceu um
fato bem interessante (essa eu vi!):
ATP Challenger no Harmonia (SP), Kist estava jogando bem e ganhando. Perdeu o primeiro set, ganhou bem o segundo e estava levando fácil o terceiro, quando seu adversário, porém amigo e parceiro de duplas (o Fábio), levou um tombo.
César, muito gentil, esperou mais do que precisava, pela regra, pela a volta dele, que
retornou mancando um pouco, mas tentando jogar.
Todos já esperavam a vitória do gaúcho, quando a coisa virou, César saiu totalmente do jogo e Fábio entrou com tudo nos games restantes, virou o jogo e ganhou a partida.
Eu e Cesar Kist (em 1992, eu acho!), quando ele e o Fábio me contaram a história depois do jogo entre ambos (2ª parte da história).
Ele jogava um importante torneio Juvenil, perdeu o primeiro set fácil e o mesmo acontecia no segundo. Já totalmente entregue, no match point, ele respondeu o saque segurando a raquete pela cabeça, batendo na bola com o cabo. Só que pegou em cheio e fez um ponto ganhador.
Até ele se assustou!
Depois de muitos risos, entrou no jogo, ganhou o segundo e terceiro set.
Acredite se quiser ! (César Kist que estava junto confirmou).
Eles me contaram essa depois de um jogo entre ambos onde aconteceu um
fato bem interessante (essa eu vi!):
ATP Challenger no Harmonia (SP), Kist estava jogando bem e ganhando. Perdeu o primeiro set, ganhou bem o segundo e estava levando fácil o terceiro, quando seu adversário, porém amigo e parceiro de duplas (o Fábio), levou um tombo.
César, muito gentil, esperou mais do que precisava, pela regra, pela a volta dele, que
retornou mancando um pouco, mas tentando jogar.
Todos já esperavam a vitória do gaúcho, quando a coisa virou, César saiu totalmente do jogo e Fábio entrou com tudo nos games restantes, virou o jogo e ganhou a partida.
Eu e Cesar Kist (em 1992, eu acho!), quando ele e o Fábio me contaram a história depois do jogo entre ambos (2ª parte da história).
sábado, 25 de julho de 2009
Meu método - Ritmo da aula
Alunos dizem que apesar da minha aula ter 50 minutos, aproveitam bem, sem se cansar antes do final.
Isto se deve ao ritmo.
É importante entender como deve ser o ritmo da aula, e porque ele é necessário.
O aluno deve fazer a parte técnica da aula descansado, para entender e executar o que o professor quer.
No inicio um bate bola leve e lento para completar o aquecimento, aí já vou lembrando alguns pontos importantes da técnica e da movimentação para ele.
Depois, vamos para o tema da aula, sempre tentando dar prioridade à parte técnica no inicio.
Da metade para o fim da aula jogamos pontos tentando simular um jogo e dando ênfase ao que foi treinado na parte técnica.
Tento dar um ritmo na aula que se pareça com o jogo, lembrando que numa partida existem as paradas para virar e descansar.
Se o aluno faz as aulas num ritmo alucinado, não terá o hábito de relaxar entre os pontos e na viradas.
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Isto se deve ao ritmo.
É importante entender como deve ser o ritmo da aula, e porque ele é necessário.
O aluno deve fazer a parte técnica da aula descansado, para entender e executar o que o professor quer.
No inicio um bate bola leve e lento para completar o aquecimento, aí já vou lembrando alguns pontos importantes da técnica e da movimentação para ele.
Depois, vamos para o tema da aula, sempre tentando dar prioridade à parte técnica no inicio.
Da metade para o fim da aula jogamos pontos tentando simular um jogo e dando ênfase ao que foi treinado na parte técnica.
Tento dar um ritmo na aula que se pareça com o jogo, lembrando que numa partida existem as paradas para virar e descansar.
Se o aluno faz as aulas num ritmo alucinado, não terá o hábito de relaxar entre os pontos e na viradas.
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quarta-feira, 22 de julho de 2009
Dica - Ritual do saque
Antes de sacar tenha sempre um ritual:
Depois do fim do ponto, passe a raquete para a mão não dominante e relaxe.
Pense na tática do próximo ponto.
Coloque-se no ponto onde executará o próximo saque.
Fale a contagem em voz alta e relaxado.
Bata a bola no chão e concentre-se.
Olhe para onde vai sacar e visualize sua bola lá.
Respire fundo e então execute o saque.
É muito importante praticar esse ritual quando for treinar saque.
Como treinar:
Coloque as bolinhas (cesto) uns dois metros atrás da linha de fundo e pegue uma bola por vez, repetindo o ritual.
Depois do fim do ponto, passe a raquete para a mão não dominante e relaxe.
Pense na tática do próximo ponto.
Coloque-se no ponto onde executará o próximo saque.
Fale a contagem em voz alta e relaxado.
Bata a bola no chão e concentre-se.
Olhe para onde vai sacar e visualize sua bola lá.
Respire fundo e então execute o saque.
É muito importante praticar esse ritual quando for treinar saque.
Como treinar:
Coloque as bolinhas (cesto) uns dois metros atrás da linha de fundo e pegue uma bola por vez, repetindo o ritual.
sábado, 18 de julho de 2009
Memória - 1971, Nastase no Pinheiros
Já escrevi aqui sobre Taça Davis, mas só agora achei essa foto por mim batida na quadra 8 do Clube Pinheiros. Imagina o número 2 ou 3 do mundo batendo bola do seu lado, na quadra que você custumava jogar!
Para ver as outras fotos da Davis, clique aqui.
Esta é uma cópia de uma cópia que coloquei num jornal, pois não sei onde está a original.
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Para ver as outras fotos da Davis, clique aqui.
Esta é uma cópia de uma cópia que coloquei num jornal, pois não sei onde está a original.
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quarta-feira, 15 de julho de 2009
História - Tenis tamanho 45
Durante a etapa de Jaguariuna (Duas Marias), de um Satélite no inicio dos anos 80, um tenista recém saído do juvenil e lutando contra as dificuldades do inicio do profissionalismo, teve seus dois pares de tenis rasgados durante as semanas anteriores e veio saber comigo onde poderia comprar um par de tênis igual ao seu.
Naquela época não existia em Campinas o número de lojas especializadas que encontramos hoje.
Mesmo assim, na loja do meu amigo Alvinho encontramos o mesmo modelo, só que caímos em outro problema: o “Garoto” media dois metros e calçava 45, nada feito!
Então, lembrei de ter visto meses antes nos achados e perdidos do Hotel (Duas Marias) um modêlo igual ao dele.
E não é que o numero era 45! Tinha sido esquecido por um holandês (alto também) quase um ano antes. O tenis estava quase novo foi usado por um bom tempo ainda pelo jovem tenista.
O nome dele é Nelson Aertz (Neco) e hoje, depois de uma carreira no tenis profissional (principalmente em duplas), tornou-se jornalista e é responsável pela revista especializada “Tennisview”.
Naquela época não existia em Campinas o número de lojas especializadas que encontramos hoje.
Mesmo assim, na loja do meu amigo Alvinho encontramos o mesmo modelo, só que caímos em outro problema: o “Garoto” media dois metros e calçava 45, nada feito!
Então, lembrei de ter visto meses antes nos achados e perdidos do Hotel (Duas Marias) um modêlo igual ao dele.
E não é que o numero era 45! Tinha sido esquecido por um holandês (alto também) quase um ano antes. O tenis estava quase novo foi usado por um bom tempo ainda pelo jovem tenista.
O nome dele é Nelson Aertz (Neco) e hoje, depois de uma carreira no tenis profissional (principalmente em duplas), tornou-se jornalista e é responsável pela revista especializada “Tennisview”.
sábado, 11 de julho de 2009
Dica - Virada
As viradas na soma de games igual a impar, fazem parte da regra.
Servem para você descansar, tomar água, pensar o que fazer nos próximos pontos, etc.
Você deve se acostumar a mudar de lado e usar o tempo de descanso, mesmo nos treinos, para não se apressar ou ficar impaciente quando jogar campeonato contra alguém que aproveite bem esse tempo.
Servem para você descansar, tomar água, pensar o que fazer nos próximos pontos, etc.
Você deve se acostumar a mudar de lado e usar o tempo de descanso, mesmo nos treinos, para não se apressar ou ficar impaciente quando jogar campeonato contra alguém que aproveite bem esse tempo.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Dica - Relaxe entre os pontos
sábado, 4 de julho de 2009
Meu método
Existem aulas e aulas de tenis.
Muita gente confunde aula com “bate-bola”.
Quando eu aprendi a jogar , o professor batia bola com os alunos e dizia algumas palavras chave, como: olha a bola, pé à frente , etc. Jogava alguns games com o aluno no fim do horário e pronto.
É incrível que ainda hoje existam alguns que trabalham desta maneira.
Alguns professores ensinam os alunos sem levar em conta as diferenças das condições físicas ou técnicas.
No meu método, o trabalho é feito por etapas, respeitando as condições do aluno e subindo degrau por degrau na parte técnica, tentando não queimar etapas.
A seqüência básica é a seguinte :
Técnica (como executar os golpes)
Consistência (executa-los de forma regular)
Movimentação (como chegar e sair da bola)
Precisão (paralelas e cruzadas).
Na aprendizagem o aluno começa a ter noção do jogo (saque , resposta,
posicionamento, regras, etc.).
Depois desta etapa e com o básico bem fundamentado e consistente, passamos para o efeito e força.
Os golpes deverão ser aprendidos sempre seguindo regras básicas do ensino: de perto para longe, primeiro o movimento mais curto e depois mais longo, primeiro bolas lentas e depois, tendo condições, aumentar a velocidade gradativamente.
Sempre que o aluno tem uma dificuldade o processo é revisto para saber onde está dificuldade.
Não existe aluno que não consegue aprender e sim professor que não consegue
ensinar.
Alguns alunos meus já tinham ouvido de outros professores que não aprenderiam ou não passariam daquele ponto, entretanto comigo estão batendo bola e se divertindo bastante.
É importante lembrar que depois do básico a evolução vai ser mais difícil e depende de mais horas de quadra e dedicação.
Aprendendo de forma tranqüila e correta o aluno jogará tenis com mais facilidade e segurança e poderá chegar a um nível mais alto de competição, caso contrário, se divertirá bastante com o
básico bem feito.
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Muita gente confunde aula com “bate-bola”.
Quando eu aprendi a jogar , o professor batia bola com os alunos e dizia algumas palavras chave, como: olha a bola, pé à frente , etc. Jogava alguns games com o aluno no fim do horário e pronto.
É incrível que ainda hoje existam alguns que trabalham desta maneira.
Alguns professores ensinam os alunos sem levar em conta as diferenças das condições físicas ou técnicas.
No meu método, o trabalho é feito por etapas, respeitando as condições do aluno e subindo degrau por degrau na parte técnica, tentando não queimar etapas.
A seqüência básica é a seguinte :
Técnica (como executar os golpes)
Consistência (executa-los de forma regular)
Movimentação (como chegar e sair da bola)
Precisão (paralelas e cruzadas).
Na aprendizagem o aluno começa a ter noção do jogo (saque , resposta,
posicionamento, regras, etc.).
Depois desta etapa e com o básico bem fundamentado e consistente, passamos para o efeito e força.
Os golpes deverão ser aprendidos sempre seguindo regras básicas do ensino: de perto para longe, primeiro o movimento mais curto e depois mais longo, primeiro bolas lentas e depois, tendo condições, aumentar a velocidade gradativamente.
Sempre que o aluno tem uma dificuldade o processo é revisto para saber onde está dificuldade.
Não existe aluno que não consegue aprender e sim professor que não consegue
ensinar.
Alguns alunos meus já tinham ouvido de outros professores que não aprenderiam ou não passariam daquele ponto, entretanto comigo estão batendo bola e se divertindo bastante.
É importante lembrar que depois do básico a evolução vai ser mais difícil e depende de mais horas de quadra e dedicação.
Aprendendo de forma tranqüila e correta o aluno jogará tenis com mais facilidade e segurança e poderá chegar a um nível mais alto de competição, caso contrário, se divertirá bastante com o
básico bem feito.
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quarta-feira, 1 de julho de 2009
Regra - Let
Let é a possibilidade que o tenista tem para interromper o ponto, toda vez que um fato estranho atrapalhe a seqüência normal da jogada, ex. : uma bola que vem de outra quadra e entra na área de jogo.
O jogador deve pedir o “Let” logo que o fato acontece e não depois do ponto decidido. O ponto deve ser reiniciado com o primeiro saque.
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O jogador deve pedir o “Let” logo que o fato acontece e não depois do ponto decidido. O ponto deve ser reiniciado com o primeiro saque.
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domingo, 28 de junho de 2009
História do tenis (parte2)
(continuação do dia 24 de Junho)
Nessa época quando o tênis começava a aparecer, existiam também mais alguns esportes jogados com bolas e raquetes como o Badminton e o Squash. Desses esportes foram emprestados alguns elementos para que o Major Walter Wingfield patenteasse um jogo de nome estranho chamado “Sphairitike” que significa “to play” em Grego.
Para desapontamento do major, que além de querer uniformizar as regras do esporte, pensava também em ganhar algum dinheiro, por onde fosse divulgar seu novo jogo, todos percebiam as semelhanças do “Sphairitike” com os outros esportes de raquete e logo improvisavam redes, regras e raquetes, fazendo com que o intuito do Inglês fosse por água abaixo.
Percebendo o crescimento do esporte, em 1875, o Marybone Criquet Club congregou seus melhores jogadores em uma comissão encarregada de codificar as regras do jogo. Entre outras coisas a comissão decidiu pelo desenho de uma quadra com dois lados iguais, o que a diferenciava da quadra patenteada pelo major e seria um desenho muito parecido com as quadras de hoje.
As medidas foram padronizadas e mais tarde foi adotada a maneira de se contar como a de hoje, além de ser concedida a chance do segundo saque, caso o jogador falhasse na primeira tentativa.
Sob tais regras, 1877, foi disputado o primeiro campeonato de Wimbledon, que teve como campeão Mr. Spencer Gore.
Daí em diante as modificações de vulto foram poucas e o tênis, hoje, é um dos esportes mais praticados no mundo.
Nessa época quando o tênis começava a aparecer, existiam também mais alguns esportes jogados com bolas e raquetes como o Badminton e o Squash. Desses esportes foram emprestados alguns elementos para que o Major Walter Wingfield patenteasse um jogo de nome estranho chamado “Sphairitike” que significa “to play” em Grego.
Para desapontamento do major, que além de querer uniformizar as regras do esporte, pensava também em ganhar algum dinheiro, por onde fosse divulgar seu novo jogo, todos percebiam as semelhanças do “Sphairitike” com os outros esportes de raquete e logo improvisavam redes, regras e raquetes, fazendo com que o intuito do Inglês fosse por água abaixo.
Percebendo o crescimento do esporte, em 1875, o Marybone Criquet Club congregou seus melhores jogadores em uma comissão encarregada de codificar as regras do jogo. Entre outras coisas a comissão decidiu pelo desenho de uma quadra com dois lados iguais, o que a diferenciava da quadra patenteada pelo major e seria um desenho muito parecido com as quadras de hoje.
As medidas foram padronizadas e mais tarde foi adotada a maneira de se contar como a de hoje, além de ser concedida a chance do segundo saque, caso o jogador falhasse na primeira tentativa.
Sob tais regras, 1877, foi disputado o primeiro campeonato de Wimbledon, que teve como campeão Mr. Spencer Gore.
Daí em diante as modificações de vulto foram poucas e o tênis, hoje, é um dos esportes mais praticados no mundo.
sábado, 27 de junho de 2009
Dica - Isso não se aprende na escola
Quando executo um golpe especial, batendo a bola por trás, por baixo das pernas, ou ainda jogando a raquete quando não alcanço a bola, digo que isso não se aprende na escola.
São golpes que executo por instinto, devido aos meus 42 anos de quadra.
Mas a lição mais difícil de ensinar (em todas as áreas) é a humildade.
No vídeo abaixo, além das jogadas, repare no final, o reconhecimento da superioridade do adversário na maneira como ele o cumprimenta.
Isso se aprende na vida, com a família, nas escolas, nas academias, nos clubes, com Professores e amigos.
Del Potro: "Eu o felicitei pela grande atuação. Ele fez uma grande partida e é um dos meus ídolos.
Disse a ele: Você está em grande forma de novo, então estou feliz e desejo bastante sorte'", confirmou o número 1 argentino.
São golpes que executo por instinto, devido aos meus 42 anos de quadra.
Mas a lição mais difícil de ensinar (em todas as áreas) é a humildade.
No vídeo abaixo, além das jogadas, repare no final, o reconhecimento da superioridade do adversário na maneira como ele o cumprimenta.
Isso se aprende na vida, com a família, nas escolas, nas academias, nos clubes, com Professores e amigos.
Del Potro: "Eu o felicitei pela grande atuação. Ele fez uma grande partida e é um dos meus ídolos.
Disse a ele: Você está em grande forma de novo, então estou feliz e desejo bastante sorte'", confirmou o número 1 argentino.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
História do tenis (parte1)
As raízes do esporte
Muitos acreditam que o tênis tem raízes mais antigas do que se imagina, pois foi jogado por romanos, incas, Maias e Gregos antigos.
Essas teorias têm varias correntes que nelas acreditam ou não.
Porem, onde todos concordam é que o tênis de hoje teve origem na França, no século 13. O jogo era jogado com a palma da mão e por isso levava o nome de “Lê jeu de paume” ou “O jogo da palma”, nome que durou aproximadamente 100 anos.
Tênis
Para o aparecimento da palavra tênis, existem algumas teorias, entre elas a que diz que a palavra vem de “Saint Denis”, santo padroeiro de Paris.
Outra corrente diz que vem da palavra “Tente” que descreve a construção onde o jogo era praticado.
A teoria mais aceita é a de que vem da expressão “tenez” que significa “to play” (jogar), pois esta palavra era dita antes de cada ponto.
A raquete foi desenvolvida a partir das luvas e apetrechos de madeira usados para “alonga” a mão. A raquete usada hoje é um desenvolvimento dos equipamentos usados quando o tênis foi introduzido na Inglaterra no século 15.
Durante os séculos 15 e 16 o tênis cresceu muito e ganhou até as primeiras regras, também passou a ser um jogo de apostas, o que levou a ser proibido na França onde era jogado em mosteiros e igrejas.
A revolução Francesa (1789) baniu não só a nobreza, mas também o esporte, por ela praticado, o tênis.
O jogo só voltou à França no fim do século 18, já depois de ser definitivamente introduzido na Inglaterra em 1874 pelo Major Wingfield."Layout" da quadra patenteada por Wingfield.
Muitos acreditam que o tênis tem raízes mais antigas do que se imagina, pois foi jogado por romanos, incas, Maias e Gregos antigos.
Essas teorias têm varias correntes que nelas acreditam ou não.
Porem, onde todos concordam é que o tênis de hoje teve origem na França, no século 13. O jogo era jogado com a palma da mão e por isso levava o nome de “Lê jeu de paume” ou “O jogo da palma”, nome que durou aproximadamente 100 anos.
Tênis
Para o aparecimento da palavra tênis, existem algumas teorias, entre elas a que diz que a palavra vem de “Saint Denis”, santo padroeiro de Paris.
Outra corrente diz que vem da palavra “Tente” que descreve a construção onde o jogo era praticado.
A teoria mais aceita é a de que vem da expressão “tenez” que significa “to play” (jogar), pois esta palavra era dita antes de cada ponto.
A raquete foi desenvolvida a partir das luvas e apetrechos de madeira usados para “alonga” a mão. A raquete usada hoje é um desenvolvimento dos equipamentos usados quando o tênis foi introduzido na Inglaterra no século 15.
Durante os séculos 15 e 16 o tênis cresceu muito e ganhou até as primeiras regras, também passou a ser um jogo de apostas, o que levou a ser proibido na França onde era jogado em mosteiros e igrejas.
A revolução Francesa (1789) baniu não só a nobreza, mas também o esporte, por ela praticado, o tênis.
O jogo só voltou à França no fim do século 18, já depois de ser definitivamente introduzido na Inglaterra em 1874 pelo Major Wingfield."Layout" da quadra patenteada por Wingfield.
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sábado, 20 de junho de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Dica - Vocabulário: "Deuce" e "love"
Duas expressõe usadas na contagem e suas provaveis origens:
Deuce: Palavra usada para dizer que o jogo está empatado em iguais, depois dos 40 iguais.
Algumas fontes dizem que a expressão vem do Francês; “deux” (dois), que nada mais é do que o nosso conhecido “vai a dois”.
Love: Os ingleses e americanos usam para dizer o placar no lugar do zero.
Algumas fontes dizem que vem também do Francês; “l’oeuf” ou “um ovo”, parecido quando nós usamos o “pneu” para dizer que o jogo foi a zero.
“Love” é usado nos games e sets.
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Deuce: Palavra usada para dizer que o jogo está empatado em iguais, depois dos 40 iguais.
Algumas fontes dizem que a expressão vem do Francês; “deux” (dois), que nada mais é do que o nosso conhecido “vai a dois”.
Love: Os ingleses e americanos usam para dizer o placar no lugar do zero.
Algumas fontes dizem que vem também do Francês; “l’oeuf” ou “um ovo”, parecido quando nós usamos o “pneu” para dizer que o jogo foi a zero.
“Love” é usado nos games e sets.
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A galinha e o "ôvo", por Silvio Macedo
sábado, 13 de junho de 2009
Dica - Erro bom e erro ruim
Já escrevi sobre esse tema, mas em outra abordagem.
Erro bom é quando você está treinando alguma coisa e erra tentando executa-la.
Por exemplo:
Se você está treinando a afundar a bola, tente errar no fundo.
Se você está treinando cruzadas erre no corredor.
Se estiver treinando bola no pé do voleador, erre na rede.
Bons treinos!
Erro bom é quando você está treinando alguma coisa e erra tentando executa-la.
Por exemplo:
Se você está treinando a afundar a bola, tente errar no fundo.
Se você está treinando cruzadas erre no corredor.
Se estiver treinando bola no pé do voleador, erre na rede.
Bons treinos!
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Memória - Taça Davis, 1969 (Brasil x Chile)
Aproveitando as fotos do último post (abaixo), lembrei um confronto que aconteceu no clube Pinheiros em 1969 (eu acho!).
Além de ver os tenistas treinando na semana anterior ao confronto, assisti a todos os jogos que terminaram só na segunda-feira (era para terminar no Domingo).
O quinto jogo era entre Thomas Koch e Jaime Fillol. O confronto estava 2 a 2 e a última simples foi para o quinto set. Como o jogo só era disputado com luz natural, ficou para segunda.
Pois o 5º set, do 5º jogo terminou com um placar incrível : 17 a 15. Vitória do Brasileiro.
Mas não era tie-break não! Nesse tempo ainda não existia essa regra. Foi um set longo.
Imaginem a tensão! Game por game, equilibradíssimo, como eram todos os jogos entre Fillol e Koch.
É isso ai, são momentos que ficam na nossa mémória.
Thomaz, naquela época, jogando com a raquete Wilson T-2000, fita na cabeça, rabo de cavalo e a camisa com o distintivo do Grêmio (Mandarino jogava com o do Inter!)
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Além de ver os tenistas treinando na semana anterior ao confronto, assisti a todos os jogos que terminaram só na segunda-feira (era para terminar no Domingo).
O quinto jogo era entre Thomas Koch e Jaime Fillol. O confronto estava 2 a 2 e a última simples foi para o quinto set. Como o jogo só era disputado com luz natural, ficou para segunda.
Pois o 5º set, do 5º jogo terminou com um placar incrível : 17 a 15. Vitória do Brasileiro.
Mas não era tie-break não! Nesse tempo ainda não existia essa regra. Foi um set longo.
Imaginem a tensão! Game por game, equilibradíssimo, como eram todos os jogos entre Fillol e Koch.
É isso ai, são momentos que ficam na nossa mémória.
Thomaz, naquela época, jogando com a raquete Wilson T-2000, fita na cabeça, rabo de cavalo e a camisa com o distintivo do Grêmio (Mandarino jogava com o do Inter!)
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sábado, 6 de junho de 2009
Memória - Taça Davis, 1971 (Brasil e Romênia)
Em 1970 e 71 tive o privilégio de acompanhar os jogos da Taça Davis contra a Espanha(70) e Romenia (71), além de jogos disputadíssimo contra a Argentna, Chile, Colombia, entre outros.
Imagine hoje um Nadal ou Federer treinando e jogando no seu clube e até na quadra que voce costuma jogar.
Pois foi assim. Nastase era numero 2 ou3 do mundo e Manolo Santana tinha sido campeão de Wimbledon.
Vi também: Jaime Fillol e Patricio Cornejo do Chile, Manoel Orantes, da Espanha e Ion Tiriac da Romenia, entre outros.
É claro que eu acompanhava até os treinos, inclusive dos grandes Koch e Manarino, do Brasil, que aportavam alguns dias antes lá pelos lados Rua Tucumã.
Fotos batidas por mim, com minha Kodak instamatic.
Thomas Koch sacando no confronto com a Romenia contra Nastase.
Koch respondendo o saque de Nastase.
Imagine hoje um Nadal ou Federer treinando e jogando no seu clube e até na quadra que voce costuma jogar.
Pois foi assim. Nastase era numero 2 ou3 do mundo e Manolo Santana tinha sido campeão de Wimbledon.
Vi também: Jaime Fillol e Patricio Cornejo do Chile, Manoel Orantes, da Espanha e Ion Tiriac da Romenia, entre outros.
É claro que eu acompanhava até os treinos, inclusive dos grandes Koch e Manarino, do Brasil, que aportavam alguns dias antes lá pelos lados Rua Tucumã.
Fotos batidas por mim, com minha Kodak instamatic.
Thomas Koch sacando no confronto com a Romenia contra Nastase.
Koch respondendo o saque de Nastase.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Dicas de dois Mestres
Como Professor de tênis, tenho dois mestres principais que deram a linha da minha conduta e método.
Não desmerecendo todos os Professores, técnicos e jogadores com quem tive contato nas quadras e em cursos:
Odair, Cidinho, Horácio, Marcelo Meyer, Marcelo Henneman, Edvaldo Oliveira, Cezar Kist, Alexandre Carazzo, entre outros.
“Seu” Shimitd, Alemão, Agrônomo, ficou mais conhecido como construtor de quadras de saibro (era um dos melhor, senão o melhor!). Era um estudioso do tênis.
Tinhas filmes (naquela época em super-8) de grandes jogadores, onde fazia analises de seus golpes.
Aprendi muita coisa com ele. Além das reformas e cuidados com a quadra de saibro, teorias da técnica do esporte que uso até hoje.
A principal é tentar pegar a bola na subida. E ele dava uma simples explicação. A tendência da bola quando bate na parede e voltar por cima, exigindo menos esforço e cálculos na hora da batida.
Meu segundo mestre foi o “Seu” Fernando Aventuratto.
Tive a oportunidade, proporcionada pelo meu irmão Albertinho, de ter aulas com ele no Clube Pinheiros, em 1978 ou 79, quando nem imaginava que no futuro seria um Professor de tênis.
Das muitas e valiosas dicas, a que mais me chamou atenção, foi-me fazer executar a preparação dos golpes de fundo mais cedo. Para isso, nas primeiras aulas, ele pedia para eu fazer a abertura e depois soltava a bola com a mão. Isso fez com que meus golpes (principalmente a direita), que já tinha mais de dez anos, melhorassem de maneira extraordinária e permitindo que eu jogasse com vários tenistas do clube com jogo e batida mais rápida que a minha.
Então essas duas dicas entre as muitas que passo para meus alunos são as principais:
Não desmerecendo todos os Professores, técnicos e jogadores com quem tive contato nas quadras e em cursos:
Odair, Cidinho, Horácio, Marcelo Meyer, Marcelo Henneman, Edvaldo Oliveira, Cezar Kist, Alexandre Carazzo, entre outros.
“Seu” Shimitd, Alemão, Agrônomo, ficou mais conhecido como construtor de quadras de saibro (era um dos melhor, senão o melhor!). Era um estudioso do tênis.
Tinhas filmes (naquela época em super-8) de grandes jogadores, onde fazia analises de seus golpes.
Aprendi muita coisa com ele. Além das reformas e cuidados com a quadra de saibro, teorias da técnica do esporte que uso até hoje.
A principal é tentar pegar a bola na subida. E ele dava uma simples explicação. A tendência da bola quando bate na parede e voltar por cima, exigindo menos esforço e cálculos na hora da batida.
Meu segundo mestre foi o “Seu” Fernando Aventuratto.
Tive a oportunidade, proporcionada pelo meu irmão Albertinho, de ter aulas com ele no Clube Pinheiros, em 1978 ou 79, quando nem imaginava que no futuro seria um Professor de tênis.
Das muitas e valiosas dicas, a que mais me chamou atenção, foi-me fazer executar a preparação dos golpes de fundo mais cedo. Para isso, nas primeiras aulas, ele pedia para eu fazer a abertura e depois soltava a bola com a mão. Isso fez com que meus golpes (principalmente a direita), que já tinha mais de dez anos, melhorassem de maneira extraordinária e permitindo que eu jogasse com vários tenistas do clube com jogo e batida mais rápida que a minha.
Então essas duas dicas entre as muitas que passo para meus alunos são as principais:
Prepare o golpe o quanto antes
e
tente pegar as bolas na subida.
Como fazer isso? Procure-me na quadra!
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Dica - treine jogando
Sempre vejo os tenistas de clube entrando na quadra, batendo um pouco de bola e logo jogando um set.
Sei que é muito legal jogar sets, mas se você vai à quadra mais de duas vezes por semana, tire um dia para treinar.
Como?
Uma maneira de treinar, mesmo jogando set, é pegar um tema e se preocupar com ele, por alguns games ou num set inteiro, exemplo:
Se você quer treinar a afundar a bola, pense só nisso durante um set. Dê preferência a errar bolas longas.
Se você quer treinar terminações completas, faça isso.
Se quiser treinar a recuperação (volta para o meio), então treine isso.
Não se preocupe com placar.
Para mais detalhes, me procure!
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Sei que é muito legal jogar sets, mas se você vai à quadra mais de duas vezes por semana, tire um dia para treinar.
Como?
Uma maneira de treinar, mesmo jogando set, é pegar um tema e se preocupar com ele, por alguns games ou num set inteiro, exemplo:
Se você quer treinar a afundar a bola, pense só nisso durante um set. Dê preferência a errar bolas longas.
Se você quer treinar terminações completas, faça isso.
Se quiser treinar a recuperação (volta para o meio), então treine isso.
Não se preocupe com placar.
Para mais detalhes, me procure!
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sábado, 23 de maio de 2009
Dica - Paredão, uma faca de dois "legumes"
Alguns alunos me perguntam se é bom bater paredão.
Digo que sim, mas com algumas ressalvas e orientações.
Quando comecei a jogar, com 10 ou 11 anos, batia muito paredão no clube e na minha casa, o terraço tinha um espaço razoável e uma parede onde também eu treinava.
Mesmo depois, já jogando relativamente bem, sempre ia no paredão do Clube Pinheiros.
Considero que grande parte da minha habilidade veio desta prática.
As ressalvas:
- Não bata paredão com força! A bola volta muito rápida e você não faz a preparação nem a terminação completa.
- Não jogue com uma bola nova (dura).
Orientações:
- Use uma bola murcha.
- Bata numa velocidade com a qual você pode fazer a preparação e a terminação completa.
- Quando tiver habilidade suficiente, faça uma variação na direção e intensidade dos golpes, para fazer deslocamentos.
- Bata paralelas e cruzadas.
É isso aí!
Se tiver paredão no seu clube ou em casa, use-o sempre que puder, mas de forma inteligente.
Se quiser mais orientações, entre em contato.
Digo que sim, mas com algumas ressalvas e orientações.
Quando comecei a jogar, com 10 ou 11 anos, batia muito paredão no clube e na minha casa, o terraço tinha um espaço razoável e uma parede onde também eu treinava.
Mesmo depois, já jogando relativamente bem, sempre ia no paredão do Clube Pinheiros.
Considero que grande parte da minha habilidade veio desta prática.
As ressalvas:
- Não bata paredão com força! A bola volta muito rápida e você não faz a preparação nem a terminação completa.
- Não jogue com uma bola nova (dura).
Orientações:
- Use uma bola murcha.
- Bata numa velocidade com a qual você pode fazer a preparação e a terminação completa.
- Quando tiver habilidade suficiente, faça uma variação na direção e intensidade dos golpes, para fazer deslocamentos.
- Bata paralelas e cruzadas.
É isso aí!
Se tiver paredão no seu clube ou em casa, use-o sempre que puder, mas de forma inteligente.
Se quiser mais orientações, entre em contato.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Dica - Aquecimento
Tente chegar sempre dez minutos antes da aula ou jogo para fazer um leve aquecimento, pois uma lesão poderá deixá-lo sem praticar tênis por um bom tempo. Além disso, se você estiver “quente” seu aproveitamento será melhor.
Comece com algumas corridas leves, e alguns deslocamentos laterais e de costas.
Você pode se aquecer de várias maneiras: com alongamentos ou exercícios dinâmicos (em movimento), ou ainda misturar os dois. Durante as primeiras aulas eu mostro tipos de exercícios para aquecimento.
Entre as lesões mais comuns por falta de aquecimento estão: o terrível “tennis elbow” ou “cotovelo de tenista", lesões no pulso e ombro.
Uma boa maneira de se aquecer sem esquecer nenhuma parte do corpo é movimentando todas as juntas do corpo começando pelos pés e ir subindo, ou começando pela cabeça e ir descendo até os pés fazendo rotações e flexões.
Lembre-se: faça estes exercícios com calma e bem devagar, pois você está frio e se preparando para uma atividade mais intensa, só devendo atingir o auge no final do aquecimento.
Outra observação importante!
Quando começar a bater bola, seja na aula, ou antes de uma partida, não bata forte nos primeiros minutos. Faça movimentos bem longos e soltos. Quando for sacar (treinando ou antes do jogo) não bata forte nos primeiros. Apenas empurre a bola fazendo movimentos soltos e aumentando a velocidade aos poucos.
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Comece com algumas corridas leves, e alguns deslocamentos laterais e de costas.
Você pode se aquecer de várias maneiras: com alongamentos ou exercícios dinâmicos (em movimento), ou ainda misturar os dois. Durante as primeiras aulas eu mostro tipos de exercícios para aquecimento.
Entre as lesões mais comuns por falta de aquecimento estão: o terrível “tennis elbow” ou “cotovelo de tenista", lesões no pulso e ombro.
Uma boa maneira de se aquecer sem esquecer nenhuma parte do corpo é movimentando todas as juntas do corpo começando pelos pés e ir subindo, ou começando pela cabeça e ir descendo até os pés fazendo rotações e flexões.
Lembre-se: faça estes exercícios com calma e bem devagar, pois você está frio e se preparando para uma atividade mais intensa, só devendo atingir o auge no final do aquecimento.
Outra observação importante!
Quando começar a bater bola, seja na aula, ou antes de uma partida, não bata forte nos primeiros minutos. Faça movimentos bem longos e soltos. Quando for sacar (treinando ou antes do jogo) não bata forte nos primeiros. Apenas empurre a bola fazendo movimentos soltos e aumentando a velocidade aos poucos.
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domingo, 17 de maio de 2009
Memória - O início (1967)
Foto de 1967.
Eu e meus primos Maria Eunice, Gezinho e Marcos na entrada da Hípica de Campinas quando eu iniciava no esporte.
Comecei a jogar influenciado pelos tios Paulo e Geraldo (pai desses primos).
Apesar de morar em São Paulo e ter aulas no Pinheiros, eu passava fins de semana e férias em Campinas.
Repare que estavamos todos de branco, que era obrigatório na época.
Eu e meus primos Maria Eunice, Gezinho e Marcos na entrada da Hípica de Campinas quando eu iniciava no esporte.
Comecei a jogar influenciado pelos tios Paulo e Geraldo (pai desses primos).
Apesar de morar em São Paulo e ter aulas no Pinheiros, eu passava fins de semana e férias em Campinas.
Repare que estavamos todos de branco, que era obrigatório na época.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Dica - Resposta de saque
Se o saque é considerado o principal golpe do tênis, então a resposta de saque pode ser considerado o segundo.
Dicas
- Dê um “zoon” na bola quando ela estiver na mão do sacador.
- Antes de responder, tente ter na cabeça onde vai colocar a bola, pois assim você estará mais concentrado.
- Se a bola vier difícil e você não conseguir fazer o que pensou, tente apenas passar a bola para o outro lado.
- Execute um “split-step” quando o adversário bater na bola.
- Estude o saque do seu adversário, principalmente as diferenças entre o primeiro e segundo saque. Se possível antes do jogo.
- Se ele saca o segundo saque fraco, então ataque um pouco mais nessa hora, ficando mais dentro da quadra.
- Seu primeiro objetivo será colocar a resposta de saque na quadra com segurança, eliminando a vantagem que seu adversário tinha com o saque.
- Não tente matar o ponto na primeira bola, tente preparar para “matar” nas próximas batidas.
- Quando seu adversário sacar muito forte “encurte” a preparação, faça o contato à frente, mantenha o pulso firme e tente responder de forma segura (alta e funda).
- Os principiantes terão como objetivo apenas passar a bola por cima da rede (alta e funda)
- Os intermediários, que conseguem dar direção à bola, terão algum alvo como objetivo. Bola cruzada, paralela ou no centro bem funda.
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Dicas
- Dê um “zoon” na bola quando ela estiver na mão do sacador.
- Antes de responder, tente ter na cabeça onde vai colocar a bola, pois assim você estará mais concentrado.
- Se a bola vier difícil e você não conseguir fazer o que pensou, tente apenas passar a bola para o outro lado.
- Execute um “split-step” quando o adversário bater na bola.
- Estude o saque do seu adversário, principalmente as diferenças entre o primeiro e segundo saque. Se possível antes do jogo.
- Se ele saca o segundo saque fraco, então ataque um pouco mais nessa hora, ficando mais dentro da quadra.
- Seu primeiro objetivo será colocar a resposta de saque na quadra com segurança, eliminando a vantagem que seu adversário tinha com o saque.
- Não tente matar o ponto na primeira bola, tente preparar para “matar” nas próximas batidas.
- Quando seu adversário sacar muito forte “encurte” a preparação, faça o contato à frente, mantenha o pulso firme e tente responder de forma segura (alta e funda).
- Os principiantes terão como objetivo apenas passar a bola por cima da rede (alta e funda)
- Os intermediários, que conseguem dar direção à bola, terão algum alvo como objetivo. Bola cruzada, paralela ou no centro bem funda.
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segunda-feira, 11 de maio de 2009
Memória - 1992 ou 91
Eu, Mariana (minha filha) e Dácio Campos quando ainda jogava profissionalmente, no Clube Harmonia, durante um Chalenger da ATP.
Ele sempre falou muito, desde de quando o conheci (ele tinha uns 14 anos).
Hoje é um dos melhores comentaristas de tenis.
Dácio jogava no Clube Pinheiros, onde eu também jogava. Bati poucas vezes com ele, pois meu tenis era infinitivamente menor que o dele.
Ele fez parte deu ma equipe que foi campeã em várias categorias: 13/14, 15 /16 e 17 /18 anos.
Da equipe faziam parte: ele, Alexandre Carazzo, Cadú Scott, Renato Faure, Sergio Weigand (esses são os que eu me lembro).
Isso lá perto de 1977 ou 78...
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Ele sempre falou muito, desde de quando o conheci (ele tinha uns 14 anos).
Hoje é um dos melhores comentaristas de tenis.
Dácio jogava no Clube Pinheiros, onde eu também jogava. Bati poucas vezes com ele, pois meu tenis era infinitivamente menor que o dele.
Ele fez parte deu ma equipe que foi campeã em várias categorias: 13/14, 15 /16 e 17 /18 anos.
Da equipe faziam parte: ele, Alexandre Carazzo, Cadú Scott, Renato Faure, Sergio Weigand (esses são os que eu me lembro).
Isso lá perto de 1977 ou 78...
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quarta-feira, 6 de maio de 2009
Dica - Balança
sábado, 2 de maio de 2009
Dica - Preparação
Existe um parâmetro para saber se você está no tempo certo com a sua preparação.
Quando a bola do adversário fica na rede, você já deve estar com o corpo virado para o lado que a bola ia e iniciando a preparação, ou melhor ainda, já com a raquete para trás.
Por isso, preste atenção!
Quando a bola do seu adversário parar na rede, veja como você estava (preparação e giro do corpo).
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Quando a bola do adversário fica na rede, você já deve estar com o corpo virado para o lado que a bola ia e iniciando a preparação, ou melhor ainda, já com a raquete para trás.
Por isso, preste atenção!
Quando a bola do seu adversário parar na rede, veja como você estava (preparação e giro do corpo).
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segunda-feira, 27 de abril de 2009
Dica - Melhore sua regularidade (revista Match-point, 1994)
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Dica - Treine como joga
De tanto levar bolada dos meus alunos na aula e depois vê-los "empurrando" a bola num jogo, criei a segunte frase:
"Jogue como você treina ou treine como você joga, ou vice-versa!".
Nem preciso explicar, né?
Tente manter no treino e no jogo o mesmo tipo de batida (concentração, técnica e velocidade), caso contrário de nada serve o treino.
Normalmente, na maioria dos casos, o aluno treina "solto", e joga "preso".
"Jogue como você treina ou treine como você joga, ou vice-versa!".
Nem preciso explicar, né?
Tente manter no treino e no jogo o mesmo tipo de batida (concentração, técnica e velocidade), caso contrário de nada serve o treino.
Normalmente, na maioria dos casos, o aluno treina "solto", e joga "preso".
sexta-feira, 17 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Dica - Melhore sua resposta de saque
domingo, 12 de abril de 2009
Prontidão, reação e ação!
Digo para todos os alunos que é muito importante estar ligado na batida do adversário.
Sempre esteja na posição de expectativa nesta hora.
A hora do “split-step” será feito na hora da batida dele.
Se você prestar atenção na batida dele, também vai perceber como ele bateu na bola (efeito).
Por isso, tenho uma frase que falo sempre:
“Sempre ache que a sua bola vai passar, sempre ache que ela vai dentro, sempre ache que seu adversário vai pegar e sempre ache que ele vai devolver uma bola dentro e difícil”
Assim, você sempre vai dar a saída para ir para a bola. Se ela não passar ou for fora, você para a caminhada em direção a ela.
Isso eu chamo de tolerância “zero”.
Sempre esteja na posição de expectativa nesta hora.
A hora do “split-step” será feito na hora da batida dele.
Se você prestar atenção na batida dele, também vai perceber como ele bateu na bola (efeito).
Por isso, tenho uma frase que falo sempre:
“Sempre ache que a sua bola vai passar, sempre ache que ela vai dentro, sempre ache que seu adversário vai pegar e sempre ache que ele vai devolver uma bola dentro e difícil”
Assim, você sempre vai dar a saída para ir para a bola. Se ela não passar ou for fora, você para a caminhada em direção a ela.
Isso eu chamo de tolerância “zero”.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Uma aula numa entrevista
Outro dia assistindo um jogo da Taça Davis na TV, tive a chance de ver a entrevista de Dácio Campos com Emilio Sanches, Espanhol que vai dar assessoria a CBT na área técnica.
Ali ele falou várias coisas importantes para o tenis competitivo (juvenis e adultos).
Para mim, foi uma aula.
Vou tentar achar essa entrevista para transcrevê-la aqui.
Hoje, vendo o Blog do Paulo Cleto, o qual recomendo a todos tenistas, li e gostei dos comentários que ele fez sobre uma entrevista de Toni Nadal para um jornal.
O que ele diz ali serve não só para tenistas, como para qualquer desportista e principalmente para técnicos e juvenis.
Entre no Blog do Cleto, coloque nos seus favoritos, vale como uma aula por dia!
Faz chover
Para os eternos fãs do espanhol Rafael Nadal, assim como para os fãs do tênis em geral, comento abaixo recente entrevista do tio/técnico da fera para o jornal italiano Corrieri della Sera. Algumas curiosidades e fatos que, por virem de quem veio, merecem atenção especial:
O tio começa mostrando quem manda e que respeito é bom e ele gosta.Qual a primeira regra para ser um tenista? “A educação e o respeito; pelo técnico, adversário e público. Quando você é bem educado, e isso Rafael trouxe de casa, você ouve e compreende melhor quem está ali para ajudá-lo”
A disciplina e obediência devem ser aprendidas bem cedo. “Quem faz coisas erradas, procura desculpas e não é enquadrado, fará disso um hábito. Com isso, o tenista começa a culpar a raquete, as bolas, a quadra, o treinador. É preciso agir de imediato. Quando tinha 10 anos, Rafa passou um verão pescando com amigos e quando voltou aos torneios perdeu logo de cara. Eu disse: você tem que decidir se quer treinar para ser pescador ou tenista”
Mais à frente o garoto ainda dava suas derrapadas e o tio o enquadrava.“No U.S Open 2005, Rafael (ele não chama o sobrinho de Rafa) não parava de reclamar das bolas usadas no torneio. Eu disse; eles não vão trocá-las só porque você quer. Ou joga com elas ou pega o avião para Mallorca”.
“Em Pequim, nas Olimpíadas, também não parava de reclamar. Eu disse que era possível jogar e ganhar se realmente quisesse. Levou o ouro. Adaptação mental é força” Esse é um dos principais motos por trás do sucesso do espanhol e que o garoto não cansa de repetir nas entrevistas.
O tio aproveita para contar uma história de quando o sobrinho tinha 8 anos e foi colocado para jogar contra os “grandões” de 12 anos. O garoto deu aquela hesitada. O tio, malandro, lhe garantiu que tinha poderes mágicos e se as coisas ficassem ruins no jogo ele faria chover e pararia o jogo. O adversário abriu 3×0 e o tio esperou pelo pior. Rafa reagiu, encostou 2×3 e na virada de lado disse ao tio/técnico - “pode deixar, eu posso ganhar!”. O momento Paulo Coelho quase é desmascarado, mas ali já podia ver o que o sobrinho tinha a mais.
Toni lembra uma das qualidades do sobrinho, da qual sou também um crente, e que muitos tenistas ignoram. “Ele tem a capacidade de colocar a bola em quadra, mas não tem nada de excepcional. Teve sim a inteligência de manter a mesma equipe; o mesmo técnico, fisioterapeuta, agente, até a mesma namorada, que é uma amiga de sua irmã”
Apesar da fama e o sucesso, Rafa é um garotão. “Ele é educado e respeitoso. Como todo jovem é bagunceiro e não tem interesse pelo mundo em geral e pela cultura. Quando tinha 18 anos o pegamos com cinco croissants de chocolate nas mãos, meia hora antes de um jogo. Alguém da nossa equipe disse; vai lá e tira aquilo dele. Eu respondi: deixa, a dor de barriga vai ensinar mais do que as minhas palavras”
Toni sabe exatamente quais são os diferenciais do pupilo e suas inspirações.“Rafael se parece com Borg no quesito mental e com Connors no quesito intensidade, incluindo a expressão corporal. Gostaria de vê-lo igualando, e melhorando, o recorde de Borg em Roland Garros. São os que quebram recordes e se estabelecem como os melhores que determinam os passos da história.”
O técnico conhece também as deficiências. “O serviço é o seu calcanhar de Aquiles. Um pouco é minha culpa. Rafael é destro em quase tudo, exceto no futebol e tênis. Como criança mostrou mais potencia com a esquerda. Defini dele ser canhoto no tênis pois enxergava vantagens nisso. Mas ele tem dificuldades até mesmo no lançamento da bola.
Finalmente, a pergunta que não quer calar: Nadal é mais forte do que Federer?
“Vamos colocar assim: Rafael tem enorme respeito por Roger. Mas se tivesse o talento do suíço não perderia para ninguém. Dois anos atrás, em Monte Carlo, ele começou a choramingar; como vou ganhar dele? Ele tem a melhor direita, o melhor voleio, o melhor físico!” Eu respondi: esqueça o que ele tem e concentre no que você tem”.
Como garoto foca, concentra e vence como ninguém no circuito, vale a dica.
Rafa e o "Tio" Toni.
Ali ele falou várias coisas importantes para o tenis competitivo (juvenis e adultos).
Para mim, foi uma aula.
Vou tentar achar essa entrevista para transcrevê-la aqui.
Hoje, vendo o Blog do Paulo Cleto, o qual recomendo a todos tenistas, li e gostei dos comentários que ele fez sobre uma entrevista de Toni Nadal para um jornal.
O que ele diz ali serve não só para tenistas, como para qualquer desportista e principalmente para técnicos e juvenis.
Entre no Blog do Cleto, coloque nos seus favoritos, vale como uma aula por dia!
Faz chover
Para os eternos fãs do espanhol Rafael Nadal, assim como para os fãs do tênis em geral, comento abaixo recente entrevista do tio/técnico da fera para o jornal italiano Corrieri della Sera. Algumas curiosidades e fatos que, por virem de quem veio, merecem atenção especial:
O tio começa mostrando quem manda e que respeito é bom e ele gosta.Qual a primeira regra para ser um tenista? “A educação e o respeito; pelo técnico, adversário e público. Quando você é bem educado, e isso Rafael trouxe de casa, você ouve e compreende melhor quem está ali para ajudá-lo”
A disciplina e obediência devem ser aprendidas bem cedo. “Quem faz coisas erradas, procura desculpas e não é enquadrado, fará disso um hábito. Com isso, o tenista começa a culpar a raquete, as bolas, a quadra, o treinador. É preciso agir de imediato. Quando tinha 10 anos, Rafa passou um verão pescando com amigos e quando voltou aos torneios perdeu logo de cara. Eu disse: você tem que decidir se quer treinar para ser pescador ou tenista”
Mais à frente o garoto ainda dava suas derrapadas e o tio o enquadrava.“No U.S Open 2005, Rafael (ele não chama o sobrinho de Rafa) não parava de reclamar das bolas usadas no torneio. Eu disse; eles não vão trocá-las só porque você quer. Ou joga com elas ou pega o avião para Mallorca”.
“Em Pequim, nas Olimpíadas, também não parava de reclamar. Eu disse que era possível jogar e ganhar se realmente quisesse. Levou o ouro. Adaptação mental é força” Esse é um dos principais motos por trás do sucesso do espanhol e que o garoto não cansa de repetir nas entrevistas.
O tio aproveita para contar uma história de quando o sobrinho tinha 8 anos e foi colocado para jogar contra os “grandões” de 12 anos. O garoto deu aquela hesitada. O tio, malandro, lhe garantiu que tinha poderes mágicos e se as coisas ficassem ruins no jogo ele faria chover e pararia o jogo. O adversário abriu 3×0 e o tio esperou pelo pior. Rafa reagiu, encostou 2×3 e na virada de lado disse ao tio/técnico - “pode deixar, eu posso ganhar!”. O momento Paulo Coelho quase é desmascarado, mas ali já podia ver o que o sobrinho tinha a mais.
Toni lembra uma das qualidades do sobrinho, da qual sou também um crente, e que muitos tenistas ignoram. “Ele tem a capacidade de colocar a bola em quadra, mas não tem nada de excepcional. Teve sim a inteligência de manter a mesma equipe; o mesmo técnico, fisioterapeuta, agente, até a mesma namorada, que é uma amiga de sua irmã”
Apesar da fama e o sucesso, Rafa é um garotão. “Ele é educado e respeitoso. Como todo jovem é bagunceiro e não tem interesse pelo mundo em geral e pela cultura. Quando tinha 18 anos o pegamos com cinco croissants de chocolate nas mãos, meia hora antes de um jogo. Alguém da nossa equipe disse; vai lá e tira aquilo dele. Eu respondi: deixa, a dor de barriga vai ensinar mais do que as minhas palavras”
Toni sabe exatamente quais são os diferenciais do pupilo e suas inspirações.“Rafael se parece com Borg no quesito mental e com Connors no quesito intensidade, incluindo a expressão corporal. Gostaria de vê-lo igualando, e melhorando, o recorde de Borg em Roland Garros. São os que quebram recordes e se estabelecem como os melhores que determinam os passos da história.”
O técnico conhece também as deficiências. “O serviço é o seu calcanhar de Aquiles. Um pouco é minha culpa. Rafael é destro em quase tudo, exceto no futebol e tênis. Como criança mostrou mais potencia com a esquerda. Defini dele ser canhoto no tênis pois enxergava vantagens nisso. Mas ele tem dificuldades até mesmo no lançamento da bola.
Finalmente, a pergunta que não quer calar: Nadal é mais forte do que Federer?
“Vamos colocar assim: Rafael tem enorme respeito por Roger. Mas se tivesse o talento do suíço não perderia para ninguém. Dois anos atrás, em Monte Carlo, ele começou a choramingar; como vou ganhar dele? Ele tem a melhor direita, o melhor voleio, o melhor físico!” Eu respondi: esqueça o que ele tem e concentre no que você tem”.
Como garoto foca, concentra e vence como ninguém no circuito, vale a dica.
Rafa e o "Tio" Toni.
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