quarta-feira, 16 de março de 2011

Diferença entre amador e profissional...

A maioria dos tenistas amadores, não tem idéia da diferença de jogo entre nós (amadores) e um profissional entre os 200 do mundo (eu, por exemplo, era um quarta classe “pangaré”).
Uma vez, nos anos 80, treinando com o Edvaldo Oliveira (o Baiano) aqui no Hotel, tive uma sensação muito agradável. Jogando uns pontinhos, ele deu um “aproach” na minha e esquerda e eu dei um lob “topspin”, que ele, mesmo com rapidez de profissional, não conseguiu pegar.

É claro que antes de conseguir esse lob perfeito, tomei um monte de “winners” na cabeça!
Em outra ocasião, aqui mesmo no Hotel, estava treinando com o Marcelo Henneman e no fim da sessão ele pediu para eu dar uns saques para ele treinar resposta. Comecei sacando devagar e fui aumentando a velocidade, e ele despachando tiros nos cantos da quadra.

Então, ele pediu para eu aumentar a velocidade. Mas como? Já estava com o “pé embaixo”!
A sugestão foi sacar de dentro da quadra. Eu tentando dar o saque cada vez mais forte e ele respondendo com enorme facilidade.
Quando percebi estava quase no “T” dando “porrada”. Ele devolvendo, pedindo para eu bater mais forte e rindo do meu esforço amador!


Eu, à direita, Marcelo, Moretti, o jornalista Fernando Del Corso e Mario Macedo.
A foto tá ruim pois perdi a original; essa é cópia de um jornalzinho meu.

sexta-feira, 11 de março de 2011

DICA - Saque e se prepare para a próxima...

Treinando uns pontos com uma aluna, disse para ela que ia devolver as bolas de saque que fossem fora também. Já estava imaginado que ia acontecer o que aconteceu.
Em certo momento ela sacou, a bola saiu um pouco mas devolvi na esquerda. Ela hesitou, chegou atrasada na bola e disse;
“Achei que meu saque tinha saído!”
Cheguei onde queria. A maioria dos iniciantes e intermediários ficam preocupados se o saque entrou ou não. Então vale a lembrança:
Quem “canta” bola fora é o recebedor.
Se você tiver certeza que seu saque foi fora, e for um jogador à moda antiga, diga que foi fora e saque o segundo; se foi o segundo serviço: dupla falta e vai prá próxima.
Nada de dizer:
“Pensei que meu saque tinha saído”, e dá mais duas!
Essa fração de segundo entre a bola no chão e você decidir se foi dentro ou fora é o suficiente para chegar atrasado na resposta da resposta.
Resumindo
- Saque e vá para a próxima bola, quem tem que dizer se o saque saiu é o recebedor.

terça-feira, 8 de março de 2011

Treinando smash e lembrando o passado...

Até hoje, quando estou levantando bolas para um aluno treinar “smash”, me lembro de quando ia ao Clube Pinheiros, em semana de Davis, e via Koch e Mandarino fazendo esse treino.
Lembro bem da “categoria” deles, tanto na execução do “smash” como no levantamento de bolas, eram dezenas em seguida.
Na foto, Thomaz jogando na Davis, em 1970, com o distintivo do Grêmio na camisa. Mandarino para contrapor, colocou uma com o distintivo do Internacional de Porto Alegre, seu time.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Direita (2) - Gabi

Direita da Gabriela, 9 anos, já batendo bola.

Ela começou como a Georgia (do post anteior); bola com a mão e de perto.

Depois me afasto e faço a "técnica do apara e rebate" e depois começo a devolver a bola, sempre devagar e aumentando a velocidade da minha bola e a distancia somente se o aluno acertar 70% ou mais.

Direita (1) - Georgia




Direita da Georgia, 6 anos, uma aula.


Ela ficava observando os primos antes de começar a fazer aulas.


Sem colocar muita coisa na cabeça do aluno como empunhadura, posição dos pés.... Somente: preparar, virar, bater (tubo), terminação (colgelada) e volta para a posição inicial.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Método (3) - O TUBO... mas não é aula de surf!

Sempre que explicava para meus alunos que eles deviam fazer o contato com a bola mais longo, para a frente, eles não entendiam.

Mesmo desenhando no saibro ( o desenho do post anterior), alguns não “sentiam” como era o movimento reto.
Então, inventei esse recurso pedagógico que dá a exata sensação do movimento.
Com a preparação antecipada e o movimento reto (tubo), o aluno, em algumas aulas, já tem condições de mandar a bola na minha direção. Daí, vou para a terceira técnica; o “Apara e rebate” (a seguir)

Método (2) Movimento reto X movimento circular

"Movimento reto x Circular"
A grande maioria dos meus alunos consegue dar direção à bola, logo nas primeiras aulas, começando com meus arremessos de perto, com a mão, e depois com a raquete e o aluno no “T”.
Com isso, cosigo rapidinho fazer a técnica do "apara e rebate", video que também vou colocar aqui.
Antigamente se ensinava e batia-se com o movimento circular. A diferença entre o movimento circular e o reto é que no reto a área de contato é maior e quando o jogador atrasar ou adiantar a batida tem mais chances de mandar a bola onde quer.
Na ilustração veja como a área de contato é maior no movimento reto
No próximo "post' (tubo), veja o recurso pedagógico que inventei e desenvolvi para o aluno "sentir" o movimento reto.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Esquerda (backhand) 04

Gabriela, 9 anos, já fazia aula há algum tempo, mas o detalhe é a delicadeza do golpe.

Vejam que a chave é: preparação antecipada, alavanca (rauele lá atrás), pegar bola a frente e terminação longa, nada de força no inicio.

Método (1) - Técnica do "apara e rebate"


Com minha experiência e acompanhando a maioria dos professores, percebi que muitos (inclusive eu), apressam o aluno iniciante quando batem bola com ele no “T”.
Isso faz com que o aluno não tenha preparação, terminação completa e nem volte para a posição inicial pela rapidez com que a bola volta da raquete do professor.
Então, criei (acho que fui eu, pois não lembro de ter visto outro fazendo isso) essa técnica que você pode ver no vídeo.
Vejam que ele já tem direção (resultados do movimento reto e da tecnica do tubo, próximo post), eu dou um toque na bola, ela pinga e devolvo, quase num bate-bola real bola.
Desta maneira, o iniciante faz a preparação antecipada, executa o golpe completo (terminação) e volta posição, o que é muito importante.
Como tenho certeza de que os hábitos que aprendemos ficam; gosto de ratificar os bons.
O aluno do vídeo é o Bruno, 9 anos, e estava terminando o segundo mês de aulas e já batia bola, mas "encenamos" para o vídeo.

Esquerda (backhand) - Fouad


Fuad, 8 anos, 2ª aula

Esquerda (backhand) - Georgia




Georgia, 6 anos, 2ª aula.

Esquerda (backhand) - Wafa




Wafa, 6 anos, 2ª aula

Dica - Treinando consistência (para quem já bate bola)


Treino para consistência

Bata bola contando em vóz alta cada batida.
Solte a bola, seu parceiro bate e fala "um"; voce bate e fala "dois"... assim por diante.
Tente, e muito bom.