quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Erre menos bolas na rede e ganhe alguns pontos a mais!

Apesar de Arquiteto, tenho uma teoria bem de Engenheiro a respeito do numero de erros com bolas na rede.
Insisto com meus alunos que tentem jogar a bola a um metro de altura sobre a rede.
Não tenham mêdo de errar a bola no fundo!
No mês de Janeiro todos farão a aula que o Geraldo Gritti fez na sexta feira; bater bola com uma linha a 80 centímetros da rede (foto).
Então, aqui vai o raciocínio:
Num jogo "parelho", voce e seu adversário disputam 100 pontos.
Cada um ganha 50 (qualquer um dos dois pode ser o vencedor).
Desses 50 pontos voce errou 20 na rede.
Se desses 20 pontos voce deixa de errar 10 e ganha metade deles (5); teoricamente o jogo que era 50 a 50, passa a 55 a 45 para voce!

É claro, é uma teoria; fria, numérica, mas errando menos bolas na rede, ganhará muitos pontos extras!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

"Dica - Água durante a prática de esportes"

Numa aula de fisiologia na Faculdade de Educação física, o Professor mostrou uma experiência feita por uma Universidade Americana sobre a importância de ingerir água durante a prática de exercícios.
Não me perguntem detalhes, nem o nome do Professor; isso foi no século passado, em 1984.
O resumo, e o que importa, é o seguinte:
Os pesquisadores recrutaram cem fuzileiros de um batalhão (numero hipotético).
Os soldados se equiparavam em termos de preparo físico.
Todos fizeram uma prova de tiro.
Com o resultado, foram divididos em dois grupos homogêneos e partiram para uma caminhada. Um grupo, bebendo água durante o trajeto; o outro, não.
Depois de muitos quilômetros, os dois grupos repetiram a prova de tiro.
O grupo que bebeu água ficou com o aproveitamento de 20 a 30% melhor que o outro.
Então, vocês já sabem qual é a conclusão, certo?
“Beba água quando pratica algum esporte, inclusive tênis!”

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Treinando saque

Vejo sempre os tenistas amadores treinando saque sem um objetivo definido e com muita pressa.
Quando for treinar siga uma linha de evolução, com num "video-game":
1ª fase - Execute vinte serviços (dez primeiros e dez segundos). Se acertar oito ou mais, (nos primeiros e segundos), passe para a segunda fase.
2ª fase - Divida a área de saque em duas partes iguais e repita os vinte saques determinando onde vai sacar (1 ou 2). Se acertar oito ou mais, passe para a próxima fase.
3ª fase - Divida a área de saque em três partes e repita os serviços. Quando acertar oito em dez passe para a quarta fase. Sempre com objetivo determinado; 1, 2 ou 3.
4ª fasse - Limite a área de saque dividida em três e tente acertar a área mais perto do T (área hachurada, conforme o desenho).
Atenção! alguns detalhes:
- Treine com calma.
- Lembre-se: mesmo no video-game, demoramos para conseguir mudar de fase.
- Deixe o carrinho ou balde uns tres metros de voce e pegue somente duas bolas por vez.
- Não deixe de executar o seu ritual de saque.
- Eu sempre digo para meus alunos: "mais vale treinar vinte serviços com calma, que quarenta com pressa e sem ritual".

Bons treinos

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Dica de livro - "Gustavo Kuerten e Roland Garros, uma história de amor"

Se, segundo minhas dicas anteriores, o livro "Saibro, suor e glória", de Renato Maurício Prado, é para os tenistas amadores conhecerem melhor o que acontece no dia a dia de um grande torneio, e o livro "Tenis no Brasil", de Roberto Marcher, é obrigátório na cabeceira de qualquer profissional de tenis (professores, tecnicos e jornalistas), este, de Paulo Cleto é a reunião de tudo isso, mas é para ficar em lugar de destaque na mesinha de centro da sua sala, para todos amigos tenistas ou não se deliciarem com fotos, histórias e informações de Roland Garros.
Aliás, como já estamos em Novembro (já?!?!), é uma ótima dica para um interessante presente de Natal!

.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Dica - distância da bola

Quando vejo meus alunos e outros tenistas jogando, sinto que a tendência deles é ficar sempre na linha de fundo.
É importante entrar na quadra para bater as bolas mais curtas.
Então fiz esse croqui:
Divida a quadra em quatro partes mais ou menos iguais.
Não é uma regra, mas quando a bola cai numa área, a dois, por exemplo, o jogador deve estar pelo menos na distancia de um “módulo” da bola, isto é na três.
Quando a bola atingir um ponto perto do final do “módulo” quatro, o jogador deve se afastar.
É claro que para isso o tenista já deve ter uma “leitura” razoável do vôo da bola, antecipando a área em eu a bola vai “quicar” e ficando sempre à direita ou esquerda do pingo e uns dois metros atrás (dependendo da velocidade e altura).

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

"Inside out" (para iniciantes e alguns intermediários)

Bola batida de “dentro para fora” como diz o nome.
Isto é, o jogador foge do golpe que normalmente faria (forehand ou backhand) e bate a bola cruzada.
Por exemplo: num jogo entre dois destros, um deles foge do “backhand” e bate de “forehand” no “backhand” do oponente.
É mais usado “fugindo” do “backhand”, tanto para destros como canhotos.
Porém, pode ser executado dos dois lados, sempre “fugindo” do golpe que naturalmente seria realizado.
No desenho: jogador de cima “foge” do backhand e bate um “forehand” cruzado no lado esquerdo do adversário.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Dica - Encurte a preparação dos voleios

Oficina - Acertando o "toss"

23 de Outubro de 2011
Aqui, nas dicas de saque, mais precisamente o "toss" (arremesso da bola para cima, com a mão não dominante na hora de efetuar o saque).
Nas fotos:
Mostrando para Manú (de branco) que o "toss" deve ser feito entre o sacador e o alvo; no caso, EU!!!
Ela jogava a bola muito para a esquerda e para trás.
Vejam que na foto da esquerda o toss já esto ponto que eu pedi.
Isso funciona sempre... e eu nunca levei uma bolada!
.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Oficina - Lançamento da apostila





Dia 23 de Outubro, aconteceu o lançamento da minha apostila no Hotel Duas Marias.
"Tenis dicas e tecnicas para iniciantes e intermediários"
Foi tudo muito legal.
Uns jogaram e alguns fizeram uma oficina com dicas.
O Prof. Pedro Stucchi, de Valinhos,trouxe alguns alunos e fizemos uma grande troca de informações; um aprendendo com o outro, e o outro aprendendo com o um...
Se quiser adquirir a apostila, entre em contato comigo por e-mail.

silviomacedo1@gmail.com

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Regra dos 25 segundos

Vocês sabem o que é a regra dos “25 segundos”?
Essa regra foi criada nos anos 70 ou 80 para padronizar o tempo entre um ponto e outro, já que alguns jogadores demoravam em ir para o saque depois de terminado o ponto anterior.
Nos anos 60 e 70 o jogo era mais continuo, isto é, o ponto terminava e o sacador pegava as bolas, batia no chão e sacava. Era tudo rápido.
Para você mais novo ter uma idéia, alguns jogadores jogavam com uma pequena toalha na cintura para secar o grip (que era de couro mesmo).
Usávamos também, um saquinho com breu, que ficava no bolso, para bater no couro, e obter maior aderência.
Imagine hoje; a cada ponto o cara pedia a toalha e o saquinho de breu para o pegador... rsrsrs.
Outra coisa que me irrita é esse negócio de pegar 3, 4 ou até 5 bolas e escolher duas!
A regra dizia apenas: “O jogo deve ser contínuo”.
Como alguns jogadores demoravam um pouco mais para reiniciar o jogo e na regra não existia um tempo estipulado, um executivo teve a idéia da regra dos “30 segundos” (era 30 segundos no inicio).
Li uma entrevista com esse executivo, onde ele dizia se arrepender amargamente de ter colocado esse tempo.
Antes, os que demoravam, não passavam de 20 segundos, e eram alguns.
Com a regra, “todos” passaram a demorar os 30 (e agora 25) segundos.
Para ter uma idéia: o Nadal, no ultimo jogo dele (12/10/2011), em determinado momento, estava demorando 33 segundos, em MÉDIA, para sacar!
Para ilustrar, um vídeo de um jogo dos anos 70. (clique aqui)
Vejam, a partir do minuto 1:03 a disputa do tie-break em tempo real.
Eles demoravam mais de 10 a 20 segundos para sacar.

http://www.youtube.com/watch?v=XrCShV83rkU

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Evolução das raquetes

Evolução
Uma pequena mostra da evolução das raquetes.
Durante anos, eram só de madeira e todas do mesmo tamanho; tanto que medíamos a rede com elas (uma raquete de pé, e uma na horizontal).
Em 1969, foi lançada a Wilson T-2000, de aço.
Revolucionária, foi o atalho para as novas experiência.
Outras raquetes de aço foram lançadas, mas essa foi a que teve mais sucesso.
Meus ídolos Thomas Koch e Jimmy Connors, jogavam com ela.
Eu, apesar de um grande "Panga", também!
No final dos anos 70, apareceram as "cabeçudas", outra revolução.
Daí surgiram vários tamanhos de cabeça, formatos e até raquetes mais ou menos compridas.
A última, é uma raquete geração século XXI.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

"Como as coisas mudam"

Quando eu comecei a jogar tenis, e até o meio dos anos 70, era obrigatório jogar de branco; inteirinho!
No final dos anos 60 e inicio dos 70 surgiram os calções creme, quase brancos. Era uma transgressão, e um sonho para mim, ter um calção bege.
Outro sonho de consumo meu, que só se realizou nos anos mais tarde, quando já tinha meu dinheiro para comprar minha roupas, era ter um colete bege, já que os coloridos eram proibidos.
Logo depois surgiram os azuis clarinho, verdes clarinhos, quase imperceptíveis.
Depois disso, já no final dos 70 foi a explosão. Cores e uniformes diferentes, chegando ao máximo com o calção que imitava jeans do André Agassi pós adolescente.
Nos anos 80 quando realizamos os satélites, os jogadores eram obrigados a jogar de camisa pólo; hoje usam regata sem manga até em Grand Slan.
Nada contra, mas eram bonitos aqueles uniformes brancos!
Ontem, vendo a transmissão do USOpen, vi o jogador Dimitrov batendo revés com uma mão e disse para minha filha:
“Nossa, ele bate revés com uma mão, olha só!”
Depois que eu pensei, esse espanto era o contrário nos anos 60 e inicio dos 70:
“Nossa, ele bate o revés com as duas mãos!”, nós falavamos naquela época.
Pouquíssimos tenistas (masculinos) batiam o revés com duas mãos, os primeiros que foram campeões e mudaram o rumo desse golpe forma Jimmy Connors e Bjorn Borg.
É, os tempos mudaram!

Na foto: Rod Laver. De branco e revés com uma mão.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Dica – Jogando com vento

Domingo estava um vento danado aqui em Jaguariúna, o que atrapalha na hora de jogar, e muito mais os iniciantes na hora da aula.
Por outro lado é importante o aluno iniciante ou intermediário pegar um dia como esse para aprender a lidar com a ventania.
Digo sempre que o vento atrapalha muito a aula, mas temos que aproveitar essa oportunidade para treinar.
É importante fazer o aluno jogar um pouco de cada lado da quadra, para sentir o vento contra e a favor.
Aqui vão algumas dicas rápidas:
Tenha um botão em você com tres regulagens: vento a favor, vento contra e vento lateral. Prepare sua cabeça para jogar em cada situação.
Não tente coisas difíceis num dia como esse; jogue o “arroz com feijão”.
Com vento a favor: controle sua bola e use efeitos (se você já tem esse domínio)
Com vento contra: solte o braço e jogue a bola mais alta sobre a rede.
Com vento lateral: mantenha a bola mais no meio da quadra.
Não deixe de jogar ou bater bola num dia com vento; é uma boa hora para treinar e saber como reagir nessas condições.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

História – “Escudeiro do Cássio Motta”

Nos final dos anos 80 e inicio dos anos 90 eu ia sempre a São Paulo assistir jogos dos campeonatos da ATP que lá se realizavam.
Hotel Transamérica, Harmonia, Pinheiros e CPT (Centro Paulista de Tênis).
Certa vez no CPT, vi
Cássio Motta, na época treinando com Nuno Cobra, ganhando o jogo da primeira rodada de um torneio Challenger.
Cássio foi um dos jogadores mais talentosos do país, uma direita demolidora e muita facilidade de jogar. Nessa época estava dando uma repaginada na carreira com ajuda do Nuno, e alcançando algumas vitórias importantes.
Encontrei com ele nos corredores e disse que ia para Jaguariúna, mas voltaria Quinta-feira para vê-lo jogando as quartas, semi e final, com vitória, no Domingo.
Ele deu risada, e disse para eu voltar mesmo.
Na quinta eu estava de volta e consegui ver o jogo dele nas quartas, que ele venceu.
Fui no Sábado e vi mais uma vitória, agora na semi. Ele realmente estava jogando muito bem.
No Domingo, na final (não me lembro com quem jogou) ganhou em dois sets com muita segurança.
Depois do jogo, fui conversar com ele e dar os parabéns.
Daí em diante ele só me chamava de “Escudeiro”!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Dica - Saque



Um pequeno truque para você aprender a usar o pulso no saque e também com “acelerar” a cabeça da raquete.
Faça e imagine a cabeça da sua raquete mais pesada, como com as bolas na capa.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Dica de leitura

Hoje vai mais uma dica de livro.
Todos tenistas interessados pela história e os "sofásistas" (esse é um têrmo do blog do Cleto) deveriam ler.
Os profissionais (professores e tecnicos) tem obrigação de tê-lo como livro de cabeceira!
"O Tenis no Brasil" (Gianni Carta e Roberto Marcher).
Entrevistas e perfis dos pricipais jogadores do Brasil.
Vale a pena!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Dica (iniciantes) - Não confunda "over grip" com "cushion grip"

Muitas vezes me pego falando para meus alunos o termo “couro”, me referindo ao “grip” da raquete ou ao material que cobre o cabo da raquete.
Cabe uma explicação aos mais novos:
Antigamente o material usado no cabo era de couro mesmo, não de material sintético como é hoje.
O couro implicava em muitas bolhas, que depois viravam calos eternos (como uns que tenho!).
Nos fim dos anos 70, apareceu o primeiro “overgrip”.
Era um rolo que parecia uma gaze, dessas que usam em hospital, com uma cola para dar mais aderência. Imaginem, a cola com o suor, virava uma “meleca” só!
Depois de alguns anos, o overgrip foi sendo desenvolvido chegando ao que existe hoje.
Outra explicação para os iniciantes:
Muitos alunos na hora de comprar, confundem o “overgrip” com o “cushion grip” que é o “couro”, que vem com a raquete.
Outra coisa para o iniciante diferenciar é o preço: um "overgrip" custa entre 6 e 10 reais e um "cushion grip" custa mais de 25 reais.
Por isso, na hora de comprar, explique bem para o vendedor, o que você quer. E prefira as lojas especializadas em tênis.

Na foto: o cabo da raquete e o "cushion grip" (que vem com ela), e à esquerda, o "over grip".




sexta-feira, 29 de julho de 2011

Dica - "Saibro, suor e glória" de Renato Mauricio Prado

Renato Mauricio Prado nem conhecia direito Guga quando foi a Paris acompanhar a seleção de futebol em 1997.
Foi até Roland Garros para ver o Meligeni jogar e viu Guga na quadra ao lado, jogando e ganhando a primeira rodada. Foi na segunda rodada; "Fininho" perdeu, mas Guga passou. Então ele viu que ali havia algo interessante!
O pessoal da Globo pedindo que ele fosse cobrir a seleção, mas que acompanharia aquele garoto até onde ele chegasse.
O resto da história voces sabem e detalhes podem ser lidos nesse livro que tem um ponto que eu gostei:
Não foi escrito depois que Guga venceu.
Muitos podem dizer: Ah... eu já sabia! Porém, o interessante é que o livro é a copilação das colunas diárias de Prado.
Sendo assim, é como se fosse em 'tempo real".
E tem mais: o cara (Renato), não foi em 98 e 99. Mas voltou em 2000 e 2001 presenciando e contando a saga de Guga em mais dois campeonatos.
Eu já li e rel várias vezes. Tenho tres exemplares, um guardadinho e dois para emprestar para os alunos.
Mas esse livro não é achado em livrarias, eu sugiro comprar pelo site:
www.estantevirtual.com.br
Já comprei quatro livros lá e chegaram no prazo; tudo direitinho.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

"Porque?"

Em 1982 (aproximadamente...) eu resolvi ter aulas de violão. Já dava algumas aulas de tênis, mas ainda não pretendia ser professor do esporte.
Foi-me apresentada uma linda professorinha de violão, além de muito bonita (que não vem ao caso), tocava muito bem o violão popular e clássico.
Mas o que isso tem a ver com tênis?
Vamos chegar lá.
Quando comecei a primeira aula ela pediu para eu mostrar o que eu sabia tocar. Fiz uns acordes básicos, tocando alguma musica bem devagar.
Quando parei, ela disse:
“Legal, mas esse dedão aí em cima do braço do violão não pode”.
Por quê? Perguntei, pensando: como se Clapton e Richie Haevens colocam o polegar esquerdo nessa posição?
Ela disse que ... “não era bonito”...
Alguns anos se passaram, virei professor de tênis e aprendi a tocar violão (um pouquinho, vai...).
Certo dia, Edmilson Vieira, músico da noite e meu professor e incentivador, explicou o porquê da restrição ao polegar por cima do braço do instrumento.
“Se você coloca o polegar na parte de cima do braço do violão, abre menos casas na hora de fazer um acorde”.
Simples!
Essa é explicação que ela deveria ter dado.
Bom, agora vou chegar ao tênis, ou ao ensino do tênis.
Tudo que digo para os alunos: posições, alavancas, empunhaduras, etc., tenho um “porque”.
Se peço para o aluno esticar o braço não dominante para trás, quando bate um “backhand”, tem “porque”.
Quando peço para fazer a terminação do “forehand” em cima do ombro oposto, tem um “porque”.
Muitos professores ensinam dizendo coisas que os seus professores diziam; e os professores deles diziam coisas que aprenderam com os antigos professores e assim por diante.
Muitos também, aprendem alguma coisa num curso para professores e acham que aquilo é o certo e não questionam ou experimentem, usam os novo aprendizado, muitas vezes sem saber o “porque”.
Então posso dizer que a explicação da linda professora de violão, fez-me aprender que devemos ter sempre um “porque” quando ensinamos algo.

Foto: Clapton com o dedão no braço da guitarra. Se ele pode, porque eu não?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

"Morde e assopra"

Não, não vou falar de novela.
Mesmo antes desta novela das 7, eu fazia um treino com meus alunos que já batem bola legal, que chamo de "morde e assopra".
É o seguinte: bato uma bola forte e um slice sem peso, depois outra forte e outro slice sem peso, numa sequencia de umas dez bolas...assim ele sente bem a diferença das bolas; na leitura, trajetória e principalmente no "pingo".

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O que é "Lucky looser"?

Muitos alunos e jogadores iniciantes me perguntam o que é “Lucky looser”, em português, “perdedor de sorte”.
Sim, é o jogador que perde na ultima rodada do “qualyfying” e é sorteado para entrar na chave principal no lugar de um pré-classificado ou um “qualy” que não teve condições de se apresentar na primeira rodada num torneio profissional.
Para esclarecer melhor vou contar uma passagem:
Nos anos 80 e 90, ia sempre a São Paulo assistir aos inúmeros torneios profissionais que lá aconteciam.
Eram Satélites, Chalengers e ATP tour.
Certa vez (não pergunte o ano!), no Hotel Transamérica, percorrendo as quadras como sempre fazia, parei para ver o Thomas Muster, se não me engano cabeça um do torneio, fazendo o aquecimento na quadra que ficava ao lado da piscina.
Depois de alguns minutos batendo bola, ele vai até a rede coloca a mão nas costas e conversa por alguns segundos balançando a cabeça fazendo sinal negativo.
Na hora, percebi que ele não deveria jogar. Encontrei com uns tenistas nos corredores das quadras e disse que o Muster estava fora, eles não acreditaram, mas a noticia se confirmou alguns minutos depois.
Bem, aí entra o “Lucky looser”. Entre os quatro que perderam na ultima rodada do “qualy” foi sorteado um Argentino. Já pesquisei em várias revistas antigas que tenho e o nome não me vem à cabeça!.
Veja como é: ele não ia jogar duplas e já estava fazendo as malas para ir embora, quando recebeu o recado no seu apartamento no próprio Hotel.
Final da historia; o “sortudo” desfez as malas, desceu para a quadra, aliou sorte e muita competência chegando a final do torneio que distribuía US150.000,00.
Eu e a Mari, em frente ao painel com a chave de simples e duplas de um torneio Challenger no Harmonia em 1991.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

domingo, 12 de junho de 2011

Mitos (3) - “Errou porque bateu andando”

Existem várias coisas que se falam na quadra de tênis que não são exatamente a verdade, por exemplo:
“Errou porque bateu andando”
Em parte está certo, mas em muitos momentos você tem que bater andando; a saber:
Quando vai para frente, fazendo um “aproach”.
Quando se desloca lateralmente em velocidade, e tem que fazer a parada depois da batida.
É claro que na maioria das batidas, você deve e pode parar.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Mitos (2) - " Volte sempre para o centro da quadra!"

Existem várias coisas que se falam na quadra de tênis que não são exatamente a verdade, por exemplo:
“Volte para o centro da quadra"
Eu digo: porém...

Muitos tenistas ouvem e falam que o jogador deve voltar para o centro da quadra depois de executar um golpe de fundo.
Certo.
Porém, com duas ressalvas básicas:
1- O tenista deve parar esse retorno e se equilibrar quando o adversário bate na bola, mesmo não estando no ponto ideal da quadra.
2- Colocando uma bola no canto, o tenista não deve ficar exatamente no centro e sim na bissetriz formada entre os possíveis golpes mais abertos do adversário (x e y, onde x=y), na ilustração.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Mitos (1) - "Não tire o olho da bola!"

Existem coisas que se falam na quadra de tênis que não são exatamente a verdade, por exemplo:
“Não tire o olho da bola o tempo todo”
Errado! Quando fazemos o contato da raquete com a bola, a cabeça e o olhar deve ficar parado para onde aconteceu o contato. Sendo assim, você tira sim, o olho da bola por alguns milésimos de segundo.
É claro que enfatizo que o olhar deve acompanhar a bola até o contato.
Aliás, descobri um jeito especial de “olhar” a bola, mas é muito dificil explicar aqui.
Fica para um outro “post”...ou pessoalmente na quadra, apareçam!

Na foto: o "jogador" não olha a bola depois do contato...


segunda-feira, 30 de maio de 2011

Uma ótima experiência

Como realizamos cinco torneios Satélites da ATP no Hotel Duas Marias, fiz amizade com vários jogadores profissionais.
Depois que paramos de fazer esses torneios, alguns jogadores ficavam aqui no Hotel quando os jogos aconteciam em Campinas.
O trabalho no Hotel durante os Satélites (cinco), e o acompanhamento sempre de perto e junto aos tenistas de inúmeros torneios em São Paulo, ajudaram a enriquecer meu conhecimento da parte Profissional e competitiva do esporte.
Em 1986 tive a oportunidade de acompanhar um jogador profissional durante uma semana de torneio em Campinas. Era uma etapa do satélite e ficou em casa o Gaúcho Marcelo Henemann.
Foi muito legal acompanhar a rotina de um profissional: treinos (alguns batendo comigo) em dia de jogo ou não, corridas, preparação para os jogos, etc.
Pela manhã, um bom café da manhã, aquecimento e treino na quadra. A intensidade da prática dependia se era dia de jogo ou não. Depois a ida até a Hípica onde acontecia o campeonato. Acompanhar os jogos dos possíveis adversários, uniforme, equipamento, arranjar quadra para treino; e isso às vezes é uma briga entre os jogadores (Se bem que, ele tinha a vantagem de ter quatro quadras livres aqui no Hotel para treinamento).
Depois dos jogos, alongamentos, análise do jogo, etc.
Para minha sorte, Marcelo foi indo, foi indo, e como dizia um jogador de futebol, acabou “fondo”!
Chegou à final e derrotou o Equatoriano Raul Viver em jogo de três sets equilibradíssimos em mais de três horas e meia de jogo num sol escaldante de um sábado de Carnaval.
Treinos, raquetes, encordoamentos, alimentação, concentração, preparação mental, etc.
Foi muito bom e gratificante esta e outras oportunidades de conviver com tenistas profissionais.

Satelites no Hotel Duas Marias. Anos 80

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Histórias - "Locutor não oficial"

Certa vez, num torneio Challenger na Hípica de Campinas nos anos 80, uma voz conhecida pelos tenistas, sai pelos altos falantes das arquibancadas.
Com sotaque “castelhano” o “locutor” diz pausadamente:
“Atenção senhor Cássio Motta...(pausa)... favor comparecer ao vestiário...(pausa)... feminino...
Era o Peruano Pablo Arraia, um dos caras mais engraçados do circuito.

Na foto: Pablo Arraya

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Dica - Saque - "Atenção especial para a posição dos pés"

Muitos livros dizem que o pé esquerdo (para destros) deve ser apontado para o poste da rede à direita.
Não concordo! Até admito que essa posição pode ser tomada do lado direito, porém, será diferente do lado esquerdo, e vice-versa.
Quando ensino o saque para os iniciantes, vou para o fundo da quadra e deixo o aluno de frente para a tela, onde coloco um alvo.

No inicio, esse alvo serve para definir a posição dos pés e posição inicial em relação ao alvo.
Tendo um alvo como referencia, o jogador não terá a rede, nem linhas como tal, e sim o ponto para onde vai sacar, já que dependendo do ponto da quadra (mais aberto ou fechado) em que for executar o saque (posição inicial), sua relação com o alvo muda, assim como com os pontos fixos da quadra.
Repare na ilustração, que a posição dos pés devem ter como referencia o alvo.
Se o jogador apontar o pé para o poste da rede ao lado direito, nos dois lados, ficará em posição diferente em relação ao alvo do outro lado.
Quanto à posição dos pés, cada um vai achar a sua. De frente, um pouco de lado ou totalmente de lado (como McEnroe). Eu faço a ligação da posição inicial com a empunhadura, mas isso é uma outra história...

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Saque e prepare-se para a próxima bola!

Hoje treinando uns pontos com uma aluna, disse para ela que ia devolver as bolas de saque que fossem fora também. Já estava imaginado que ia acontecer o que aconteceu.
Em certo momento ela sacou, a bola saiu um pouco mas devolvi na esquerda. Ela hesitou, chegou atrasada na bola e disse;
“Achei que meu saque tinha saído!”
Cheguei onde queria. A maioria dos iniciantes e intermediários ficam preocupados se o saque entrou ou não. Então vale a lembrança:
Quem “canta” bola fora é o recebedor.
Se você tiver certeza que seu saque foi fora, e for um jogador à moda antiga, diga que foi fora e saque o segundo; se foi o segundo serviço: dupla falta e vá para a próxima.
Nada de dizer:
“Pensei que meu saque tinha saído”, e dá mais duas!
Essa fração de segundo entre a bola no chão e você decidir se foi dentro ou fora é o suficiente para chegar atrasado na resposta da resposta.

Resumindo
- Saque e vá para a próxima bola, quem tem que dizer se o saque saiu é o recebedor.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Histórias - Empurrão

No final dos anos 70, sem querer, ajudei a formar uma parceria vencedora.
Acontecia no Clube Pinheiros, onde eu jogava, o Brasileiro Adulto. Naquela época, os jogadores profissionais participavam do campeonato, tanto que a final foi entre Thomaz Koch e Carlos Kirmayr.
No meio de uma conversa informal, o tenista João Soares, meu conhecido de Campinas, perguntou de algum lugar para encordoar raquetes e eu o levei na loja do Professor e técnico Fernando Aventuratto, já citado em outroa "posts".

Chegando lá, além de pegar as raquetes, os dois “pegaram” num longo papo que culminou com o inicio de um trabalho técnico/atleta.
Agora, mais de trinta anos depois, o Fernando Aventuratto, filho do “Seu” Fernando, me lembrou que o João foi campeão Brasileiro trabalhando com seu pai.

sábado, 14 de maio de 2011

Cores no tenis

Ion Tiriac e Ilie Nastase tinham muito em comum, além de Romenos, os dois tinham muito senso de humor.
No final dos anos 70 alguns jogadores começaram a jogar com roupas coloridas.

No inicio os shorts bege, depois os shorts com cores bem leves, e nos anos 80 aconteceu a explosão de cores nas roupas dos tenistas.
Diz a lenda que Íon Tiriac, que era purista e defensor do uniforme branco, reclamou da invasão de cores e teve como resposta que cada um poderia jogar como quisesse.
Foi a “deixa”; um dia entrou na quadra de pijamas!
Com Nastase a historia foi outra. A ATP sugeria que, em duplas, os parceiros jogassem com cores iguais. Não teve dúvida, pintou o rosto de preto (como Al Johnson) para jogar duplas com Arthur Ashe!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Dica - Tenha um plano



Você não é o Cebolinha, mas deve ter alguns planos quando joga, mesmo que não “infalíveis”!
Para os iniciantes pode ser passar ao menos duas bolas altas sobre a rede.
Para intermediários, colocar duas bolas cruzadas, depois do “T” antes de tentar loucuras.
Slice baixo na direita de quem usa empunhadura Western.
Jogar bolas no ponto mais fraco do seu adversário (quase sempre o back-hand).
Mas é muito importante que você vá para a bola com a jogada na cabeça (vou escrever sobre isso).
Na resposta saque, digo que devemos ter três planos: A, B e C; a saber:
A – Imagine onde quer colocar a bola na resposta de saque e tente fazer isso.
B – O plano ficou difícil, jogue a bola funda e no meio, ou pelo menos funda.
C – S.Q.D.Q! ... Seja o que Deus quiser!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Fotos - Esquerda (bh) do Federer, depois do contato

Fotos podem ajudar ou confundir um aluno.
Vou colocar umas aqui para ajudar.
Olha só!
Terminação com braço estendido (não duro!)
A bola já foi, e a cabeça do Federer está paradinha.
Ele continua de lado.
E o toque final: o braço não dominante estendido para trás e para baixo.
Aliás , um dos capítulos da minha apostila/livro fala só do "Braço não dominante", importantíssimo no equilibrio dos jogadores e ignorado (não por cupa deles) pelos iniciantes e intermediários.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Bate-pronto - Habilidade ou preguiça?

Certa vez (1979), conversando com meu "Mestre" Fernando Aventuratto (pai), comentei de passagem que achava bonito como o Oldair, meu primeiro professor no Pinheiros, batia o bate-pronto.
"Seu" Fernando, sem mudar a expressão, limpando as lentes do óculos e com o olhar longe, só fez um comentário:
"Bate-pronto é bola de preguiçoso!"
Aquilo entrou na minha cabeça e não saiu mais; anos depois, quando comecei minha carreira de professor é que entendi realmente o que ele quis dizer.
O "bate-pronto" é um bom recurso, mas se voce estiver usando demais, principalmente no fundo da quadra... é hora de melhorar sua movimentação.

.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Fotos - A cabeça e o olhar depois da batida.

Fotos podem ajudar ou confundir um aluno.
Vou colocar umas aqui para ajudar.
Esses são perfeitas para mostrar o que eu insisto com os tenistas.
Segurar a cabeça no instante seguinte à batida.
Isto é: olho na bola até ela bater na raquete (ou a raquete bater nela).

Então, por uns milesimos de segundo a cabeça fica parada.
Cabeça parada > corpo em equilibrio > melhor para a batida.
Come sempre, isso é muito dificil e demanda treino.
Primeiro, sem se preocupar com a direção da bola, depois que se acostumar, aí sim, preocupe-se em passar a bola sobre a rede, e depois colocar paralela ou cruzada.
Nada se adquire somente com teoria, é preciso muita repetição.

Como diz o Murici: "aqui é trabalho!"

domingo, 1 de maio de 2011

Fotos - terminação da direita (forehand)

Fotos podem ajudar ou confundir um aluno.
Vou colocar umas aqui para ajudar.
Essas duas fotos ilustram bem a terminação do forehand:
Raquete de pé em cima do ombro e cotovelo apontado para onde vc quer mandar a bola.
Eu sou chato e insisto isso com meus alunos desde o inicio, pois vai dar um padrão na execução do golpe e assim mais regularidade.
Mas não pense que é só bater a direita e levar a raquete nas costas!
Essa terminação é resultado de várias pontos: atenção na batida do adversário, preparação antes da bola quicar no chão, distancia entre o jogador e a bola e pegar a bola a frente. Prá conseguir isso, muito treino e paciência.

sábado, 30 de abril de 2011

Fotos - Toss - O olhar na hora do toss...




Fotos podem ajudar ou confundir um aluno.
Vou colocar umas aqui para ajudar.
Essas duas fotos ilustram bem quando digo para o aluno olhar para o ponto onde vai lançar a bola com a mão não dominante (toss).
É claro, se ele aprender isso desde o primeiro dia, vai achar natural.
Vejam para onde está direcionado o olhar de Martina Hings, Gonzales e Tsonga nas fotos.
.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O tenista e o "alinhamento" ou "Era de Aquarius"

“Quando a lua estiver na sétima casa, e Júpiter se alinhar com Marte... será a era de Aquarius”; essa música (da minha adolescência) mostra mais ou menos o que tem que acontecer para um tenista atingir o ápice.
Treino, foco, físico, dedicação, etc, etc., devem estar alinhados na hora e no local certo.
Tirando alguns “fora de série” como Sampras, Agassi, Federer e Nadal (só para ficar com os últimos exemplares), muitos tenistas não conseguem esse “alinhamento” durante a carreira toda.
Lembro-me que o Marcelo Henneman, Gaúcho, profissional nos anos 80, sempre dizia:
“Ê, esporte do diabo!”. Referindo-se ao tênis.
Sim, porque, num dia você ganha de um dos melhores do clube, do estado, do Brasil ou do mundo, dependendo da sua categoria. No outro dia, cheio de si, perde para o “Panga” da quadra 20!
Escrevi tudo isso, por causa da discussão sobre o Belucci.
Vai ser top 20? top 10? Não vai mais subir?
Nos anos que acompanhei tênis de perto (não tanto quanto o Paulo Cleto) vi dezenas de promessas que não conseguiram o “alinhamento”. Também vi alguns tenistas de quem não se esperava muito, alcançar pontos altos na carreira.
Então é muito difícil qualquer prognóstico, de repente, com mais um bom resultado num torneio 250 ou 500, Belucci tem mais uma dose da injeção de confiança, obtém alguns bons resultados, e aparece novamente entre os vinte.
Eu não arrisco palpite! A linha entre o topo e a queda (no ranquing) é muito pequena.
O “alinhamento” acontece de uma hora para outra...e se o “alinhamento” acontecer?
Será a “era de Aquarius” para o tenista.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Diferença entre amador e profissional...

A maioria dos tenistas amadores, não tem idéia da diferença de jogo entre nós (amadores) e um profissional entre os 200 do mundo (eu, por exemplo, era um quarta classe “pangaré”).
Uma vez, nos anos 80, treinando com o Edvaldo Oliveira (o Baiano) aqui no Hotel, tive uma sensação muito agradável. Jogando uns pontinhos, ele deu um “aproach” na minha e esquerda e eu dei um lob “topspin”, que ele, mesmo com rapidez de profissional, não conseguiu pegar.

É claro que antes de conseguir esse lob perfeito, tomei um monte de “winners” na cabeça!
Em outra ocasião, aqui mesmo no Hotel, estava treinando com o Marcelo Henneman e no fim da sessão ele pediu para eu dar uns saques para ele treinar resposta. Comecei sacando devagar e fui aumentando a velocidade, e ele despachando tiros nos cantos da quadra.

Então, ele pediu para eu aumentar a velocidade. Mas como? Já estava com o “pé embaixo”!
A sugestão foi sacar de dentro da quadra. Eu tentando dar o saque cada vez mais forte e ele respondendo com enorme facilidade.
Quando percebi estava quase no “T” dando “porrada”. Ele devolvendo, pedindo para eu bater mais forte e rindo do meu esforço amador!


Eu, à direita, Marcelo, Moretti, o jornalista Fernando Del Corso e Mario Macedo.
A foto tá ruim pois perdi a original; essa é cópia de um jornalzinho meu.

sexta-feira, 11 de março de 2011

DICA - Saque e se prepare para a próxima...

Treinando uns pontos com uma aluna, disse para ela que ia devolver as bolas de saque que fossem fora também. Já estava imaginado que ia acontecer o que aconteceu.
Em certo momento ela sacou, a bola saiu um pouco mas devolvi na esquerda. Ela hesitou, chegou atrasada na bola e disse;
“Achei que meu saque tinha saído!”
Cheguei onde queria. A maioria dos iniciantes e intermediários ficam preocupados se o saque entrou ou não. Então vale a lembrança:
Quem “canta” bola fora é o recebedor.
Se você tiver certeza que seu saque foi fora, e for um jogador à moda antiga, diga que foi fora e saque o segundo; se foi o segundo serviço: dupla falta e vai prá próxima.
Nada de dizer:
“Pensei que meu saque tinha saído”, e dá mais duas!
Essa fração de segundo entre a bola no chão e você decidir se foi dentro ou fora é o suficiente para chegar atrasado na resposta da resposta.
Resumindo
- Saque e vá para a próxima bola, quem tem que dizer se o saque saiu é o recebedor.

terça-feira, 8 de março de 2011

Treinando smash e lembrando o passado...

Até hoje, quando estou levantando bolas para um aluno treinar “smash”, me lembro de quando ia ao Clube Pinheiros, em semana de Davis, e via Koch e Mandarino fazendo esse treino.
Lembro bem da “categoria” deles, tanto na execução do “smash” como no levantamento de bolas, eram dezenas em seguida.
Na foto, Thomaz jogando na Davis, em 1970, com o distintivo do Grêmio na camisa. Mandarino para contrapor, colocou uma com o distintivo do Internacional de Porto Alegre, seu time.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Direita (2) - Gabi

Direita da Gabriela, 9 anos, já batendo bola.

Ela começou como a Georgia (do post anteior); bola com a mão e de perto.

Depois me afasto e faço a "técnica do apara e rebate" e depois começo a devolver a bola, sempre devagar e aumentando a velocidade da minha bola e a distancia somente se o aluno acertar 70% ou mais.

Direita (1) - Georgia




Direita da Georgia, 6 anos, uma aula.


Ela ficava observando os primos antes de começar a fazer aulas.


Sem colocar muita coisa na cabeça do aluno como empunhadura, posição dos pés.... Somente: preparar, virar, bater (tubo), terminação (colgelada) e volta para a posição inicial.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Método (3) - O TUBO... mas não é aula de surf!

Sempre que explicava para meus alunos que eles deviam fazer o contato com a bola mais longo, para a frente, eles não entendiam.

Mesmo desenhando no saibro ( o desenho do post anterior), alguns não “sentiam” como era o movimento reto.
Então, inventei esse recurso pedagógico que dá a exata sensação do movimento.
Com a preparação antecipada e o movimento reto (tubo), o aluno, em algumas aulas, já tem condições de mandar a bola na minha direção. Daí, vou para a terceira técnica; o “Apara e rebate” (a seguir)

Método (2) Movimento reto X movimento circular

"Movimento reto x Circular"
A grande maioria dos meus alunos consegue dar direção à bola, logo nas primeiras aulas, começando com meus arremessos de perto, com a mão, e depois com a raquete e o aluno no “T”.
Com isso, cosigo rapidinho fazer a técnica do "apara e rebate", video que também vou colocar aqui.
Antigamente se ensinava e batia-se com o movimento circular. A diferença entre o movimento circular e o reto é que no reto a área de contato é maior e quando o jogador atrasar ou adiantar a batida tem mais chances de mandar a bola onde quer.
Na ilustração veja como a área de contato é maior no movimento reto
No próximo "post' (tubo), veja o recurso pedagógico que inventei e desenvolvi para o aluno "sentir" o movimento reto.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Esquerda (backhand) 04

Gabriela, 9 anos, já fazia aula há algum tempo, mas o detalhe é a delicadeza do golpe.

Vejam que a chave é: preparação antecipada, alavanca (rauele lá atrás), pegar bola a frente e terminação longa, nada de força no inicio.

Método (1) - Técnica do "apara e rebate"


Com minha experiência e acompanhando a maioria dos professores, percebi que muitos (inclusive eu), apressam o aluno iniciante quando batem bola com ele no “T”.
Isso faz com que o aluno não tenha preparação, terminação completa e nem volte para a posição inicial pela rapidez com que a bola volta da raquete do professor.
Então, criei (acho que fui eu, pois não lembro de ter visto outro fazendo isso) essa técnica que você pode ver no vídeo.
Vejam que ele já tem direção (resultados do movimento reto e da tecnica do tubo, próximo post), eu dou um toque na bola, ela pinga e devolvo, quase num bate-bola real bola.
Desta maneira, o iniciante faz a preparação antecipada, executa o golpe completo (terminação) e volta posição, o que é muito importante.
Como tenho certeza de que os hábitos que aprendemos ficam; gosto de ratificar os bons.
O aluno do vídeo é o Bruno, 9 anos, e estava terminando o segundo mês de aulas e já batia bola, mas "encenamos" para o vídeo.

Esquerda (backhand) - Fouad


Fuad, 8 anos, 2ª aula

Esquerda (backhand) - Georgia




Georgia, 6 anos, 2ª aula.

Esquerda (backhand) - Wafa




Wafa, 6 anos, 2ª aula

Dica - Treinando consistência (para quem já bate bola)


Treino para consistência

Bata bola contando em vóz alta cada batida.
Solte a bola, seu parceiro bate e fala "um"; voce bate e fala "dois"... assim por diante.
Tente, e muito bom.