Quando eu comecei a jogar tenis, e até o meio dos anos 70, era obrigatório jogar de branco; inteirinho!
No final dos anos 60 e inicio dos 70 surgiram os calções creme, quase brancos. Era uma transgressão, e um sonho para mim, ter um calção bege.
Outro sonho de consumo meu, que só se realizou nos anos mais tarde, quando já tinha meu dinheiro para comprar minha roupas, era ter um colete bege, já que os coloridos eram proibidos.
Logo depois surgiram os azuis clarinho, verdes clarinhos, quase imperceptíveis.
Depois disso, já no final dos 70 foi a explosão. Cores e uniformes diferentes, chegando ao máximo com o calção que imitava jeans do André Agassi pós adolescente.
Nos anos 80 quando realizamos os satélites, os jogadores eram obrigados a jogar de camisa pólo; hoje usam regata sem manga até em Grand Slan.
Nada contra, mas eram bonitos aqueles uniformes brancos!
Ontem, vendo a transmissão do USOpen, vi o jogador Dimitrov batendo revés com uma mão e disse para minha filha:
“Nossa, ele bate revés com uma mão, olha só!”
Depois que eu pensei, esse espanto era o contrário nos anos 60 e inicio dos 70:
“Nossa, ele bate o revés com as duas mãos!”, nós falavamos naquela época.
Pouquíssimos tenistas (masculinos) batiam o revés com duas mãos, os primeiros que foram campeões e mudaram o rumo desse golpe forma Jimmy Connors e Bjorn Borg.
É, os tempos mudaram!
Na foto: Rod Laver. De branco e revés com uma mão.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
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