quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Direita do Federer

Essa foto resume quase tudo que eu falo do Forehand...
Ombro no queixo, cabeça paradinha, ponto de contato à frente, terminação reta. 
(infelizmente não lembro onde peguei para colocar o crédito)

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Luan e Peter

Luan e Peter
Menos de um ano de aulas
Agora é aumentar a velocidade e movimentação.
Reparem na execução dos golpes (preparação, ponto de contato, terminação) e equilibrio no final da batida; aspecto que eu dou muita importancia.

Clube Fazenda Ribeirão, Holambra

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

"Bolas altas" ou "O tenista de Da Vinci"

A grande maioria dos tenistas que me procuram para fazer aulas e melhorar seus golpes tem  um problema em comum:
Dificuldades com as bolas altas.
Normalmente a defesa deles é ir para trás; pois fazendo isso, conseguem bater a bola que fica mais perto do corpo.
A solução é simples; deixar a bola mais longe do corpo nas bolas acima da cintura.
Isso demanda um pouco de exercício, pois o tenista não acredita que pode bater a bola naquela distancia.
Para ilustrar melhor fiz essa adaptação à obra de Leonardo Da Vinci onde se nota exatamente a diferença da distancia na bola baixa e na mais alta.
Agora não preciso dizer:
“Preciso desenhar?” Já está “desenhado”


terça-feira, 7 de agosto de 2012

“Técnica da penúltima bola”


Muitos jogadores, inclusive profissionais, batem algumas bolas como se fosse a última.
Carlos Goffi, no seu livro “Tournament Tough”, criou esse termo: “Técnica da penúltima bola”.
Eu uso essa expressão para duas situações no jogo:
Quando você vai para uma bola com muita certeza de que vai fechar o ponto, e não se recompõe para a próxima bola.
Quando você tem uma bola à feição para um “ponto ganhador” (winner), e vai com muita “sede ao pote”.

Na primeira situação, gosto que o jogador, sempre depois de bater uma bola, volte para a posição inicial, sempre esperando a resposta do adversário, mesmo achando que este não chegará na bola. Uso o exemplo do vôlei: quando um jogador defende uma bola e ela sobe, muitas vezes indo na arquibancada, dois ou três jogadores saem correndo atrás dela, mesmo sentindo que não vai dar para pegar. É isso que eu chamo de prontidão total, e entra um pouco dessa “técnica da penúltima bola”.
Na outra situação, entram vários fatores que podem atrapalhar: ansiedade, pressa ou simplesmente, querer terminar o ponto de forma bonita; aí entra uma máxima que eu gosto de dizer:
“Ponto bonito não vale dois!”
Se você for “apertando” seu adversário, sempre imaginando que aquela é a “penúltima bola”, certamente baterá com mais cuidado, sem ansiedade. O “winner” dever ser construído.

sábado, 28 de julho de 2012

Água

 OLá pessoal!
Agora o Inverno realmente chegou!
Não pelo frio (esses últimos dias até que estão quentes), mas pelo ar seco.
Por isso, tomem água o dia inteiro, e se vai jogar tenis, ou praticar outro esporte, tome água durante as paradas.
Detalhe importante: o isotonico não substitui a água! Por isso, mesmo tomando o isotonico, beba água.
Lembre de levar uma ou duas garafas de água quando for jogar ou fazer aula.

sábado, 21 de julho de 2012

Revés: com uma ou com duas mãos?

Vendo esse Dimitrov (sábado, 21 de Julho na ESPN) bater esquerda com uma mão eu me pergunto: Será que a esquerda com uma mão já está morta mesmo como dizem muitos tenistas, professores e sofasistas? (com todo respeito aos da “poltrona”!).
Olhando o Almagro, Wawrinka , Kolbshrieber (?), Federer... não, esse não conta, é Extra Terrestre, entre outros, vejo que eles geram potência, tem precisão e até “angulam” algumas bolas, não devendo muito aos que executam o revés com duas mãos.
Concordo que o revés com duas pode gerar um pouco mais de potencia, porém, só se for bem ensinado também!
Cansei de ver garotos que vem de São Paulo, das escolinhas de grandes clubes e academias que mesmo depois de um ou dois anos de aulas, não conseguem bater o revés, mesmo com duas mãos.
Eu ensino revés com uma mão há anos, mas sou aberto a todo tipo de experiência, inclusive ensino para quem prefere, o revés com duas (veja filmes no meu blog).
Tenho um resultado muito bom com meus alunos crianças e adultos, masculino e feminino executando o revés com uma mão (ou com duas). Será que não falta um pouco de paciência e método para se chegar a um bom revés com uma mão?
Quando alguém me diz que não conseguiu jogar tênis porque não tinha “jeito”, minha resposta vem a jato: “Não existe aluno que não aprende, se ele não aprende, foi o professor que não soube ensinar”. A primeira coisa é que cada ser é individual, tem seu tempo, seu jeito para aprender. Nós, professores, temos que entender isso e identificar o tipo de aluno, daí sim, ele aprende.
Eu fico matutando em casa, quando algum aluno está com dificuldade de aprender (o revés, por exemplo). Primeiro eu imagino onde eu errei; na progressão? queimei alguma etapa? Não percebi algum aspecto particular?
Então volto o aluno mais perto, jogo mais devagar, vejo com ele a mecânica e voltamos à escalada.
 

domingo, 8 de julho de 2012

Com uma ou com duas mãos?

 
Tanto faz!
O importante é a base "bem feitinha"...
Preparação antecipada, contato à frente, olho no contato, terminação completa e volta.
Miguel, que num outro vídeo estava no 'T", chegou ao fundo da quadra depois de quatro meses de aula.
Yuri, fez dois meses de aula em 2010 (um ano e meio atrás), parou e agora voltou do mesmo ponto em que estava. Dentro de dois meses estará batendo lá do fundo... e bem!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Aspectos da didática

As coisas mudam no esporte através dos anos.
Tanto nas regras, como na técnica.
No basquete por exemplo: não existia a regra dos três pontos.

No vôlei: os sets eram disputados com a contagem até quinze, com a regra da vantagem. Hoje o jogador pode até rebater a bola com o pé!
Na parte técnica foi criado o saque “viagem”.
No tênis, que antigamente só se jogava de branco, em termos de regras, foi instituído o tie-break e o conceito da “carregada” mudou, entre outras pequenas mudanças.
Quando eu comecei a jogar tênis, os Professores insistiam que na execução do forehand, o pé direito tinha que ficar a frente e do lado direito (para os destros, e o contrário para os canhotos).
Hoje se ensina a bater o forehand (do lado direito, por exemplo), com o apoio no pé direito (“open stance”).
Se alguém ensinasse assim há quarenta anos atrás, seria queimado na fogueira de raquetes “Maxply” e “Jack Krammer”...
Porém, uma coisa não muda na didática de qualquer esporte, e até nas matérias que aprendemos na escola (matemática, por exemplo).
O ensino de qualquer matéria deve seguir três aspectos básicos:
Do fácil para o difícil
De perto para longe
De lento para rápido
Essa “lei” não tem como mudar!
Eu acrescentaria mais um aspecto: do simples para o complexo.
Sendo assim, devemos seguir estas “leis”, em qualquer área de ensino.
Terminando, outro ponto do ensino, é que um aluno é diferente do outro.
Todos tem seu tempo para assimilar ensinamentos, que dependem de algumas variações como: dedicação, tempo para treino e prática.
Mas é muito importante, para o andamento e evolução dos três aspectos, que o professor saiba avaliar seu aluno para subir cada degrau.
Digo para meus alunos (a maioria joga ou já jogou vídeo-game), que é como passar de “fase” nos jogos eletrônicos. Só passa se fizer um numero de “pontos”; no caso, a boa execução, com bons resultados dos golpes.
Por isso, meus alunos: paciência com o “velhinho”... (eu)
No vídeo: o método do "Apara e rebate" (que imagino ser um dos primeiros a fazer), é um degrau da aprendizagem.
Começo com a mão, dando as diretrizes do golpe (do fácil para o difícil), passo a soltar a raquete, sem rebater. Depois, vou para o "Apara e rebate", que permite ao aluno fazer a preparação, terminação e voltar para a posição inicial; sem correria.
Depois disso, começo a rebater e me afastar (de perto para longe) e acelerar a bola (do lento para o rápido), à medida que o aluno acerta ao menos 70% das batidas.

domingo, 24 de junho de 2012

Alunos - "Uma base bem feitinha"

Luan e Jordi, inicio do 5º mês de aulas (uma aula de 50 minutos por semana).
Isso é o que eu digo sobre "base".
Se vão ser grandes jogadores ou não, depende de outros fatores (dedicação, treino, físico, etc), mas a base está bem feita (como nos outros alunos que mostrei e mostrarei aqui).
Atentem para alguns pontos:
Preparação antecipada: eles não terão problemas, quando daqui há alguns meses o jogo ficar mais acelerado, lidando bem com as bolas mais rápidas ("fortes").
Ponto de contato à frente: Isso faz com que a bola ande mais, fazendo "menas" força...rsrsrs
Pegando a bola na subida: na maioria das bolas eles entram de encontro à bola (na diagonal) e batem na subida.
Terminação completa e padronizada: mesmo batendo com pouca velocidade, a terminação é completa e bem padronizada, o que vai ajudar na consistencia e regularidade.
Equilibrio: depois de bater, os dois estão equilibrados, coisa que eu cobro dos alunos  desde as primeiras aulas.
Cabeça fixa, olhando o contato: talvez a coisa mais importante na batida e deixada de lado para os amadores e iniciantes. Eu pego no pé desde os primeiros dias!
É a coisa mais "anti-natural" do tenis junto com o "ir para a bola com a preparação feita"; porém, para mim, são as coisas mais importantes nos golpes.
Outras postagens onde voce pode ver as mesmas características (preparação, terminação, equilibrio) em outros alunos (clique no nome):
Guilherme
Miguel
Geo
Gabi



terça-feira, 12 de junho de 2012

Quatro lições de um campeão


Os grandes campeões nos ensinam muitas coisas. Além da técnica, outras lições não muito diretas também podem ser aprendidas.
O que você quer no tênis?
Divertir-se? Ótimo!
Ser o melhor na sua turma para ganhar a cerveja? O melhor do clube? Da sua cidade? Estado? País?... do mundo?
Pois para qualquer dessas alternativas, preste atenção nos grandes campeões que chegaram a número um, e depois conseguiram manter-se no topo.
1-     Melhore sua técnica
Mesmo sendo primeiro do mundo, Nadal melhorou seu back-hand e o saque (só para citar dois fundamentos). Guga também, mesmo depois de ganhar Paris e chegar a numero um, teve humildade e orientação para melhorar alguns aspectos do seu jogo.
Você: Se você já ganhou muita cerveja dos amigos ou já é o melhor do clube, assim por diante; não deite sobre os louros da fama!
Treine os golpes que você executa bem, mas não se esqueça e treine muito onde tem falhas. Peça a um amigo ou ao seu Professor para treinar aquelas jogadas onde tem dificuldade.
2-     Cuide do seu físico.
Nadal é o máximo em preparo físico. O que dizer de Djokovic? Federer nunca fez estardalhaço na quadra, mas sempre agüentou grandes batalhas.
Você: Independente do seu objetivo como tenista (clube, cidade ou cerveja...) se você estiver melhor preparado que o amigo, boa parte da cerveja apostada estará garantida!
Por isso, cuide-se fisicamente; se não tiver tempo ou grana para um “personal” ou academia, faça caminhadas, corridas, ande de bicicleta, sempre orientado e melhore seu desempenho.
3-     Não dê nenhum ponto de graça.
Nisso Nadal é mestre! Num dos jogos deste ano ele estava ganhando em dois sets a zeros e quatro a zero no terceiro, mas não dava um ponto de graça. Fazendo assim, ele estará sempre preparado para correr em todas bolas, quando o jogo estiver “parelho”. Para isso, a lição numero dois (físico) deve ser seguida, claro...
Você: Muitas vezes largamos um game que está 40 a zero, achando que vai se desgastar muito indo atrás do empate. No nosso caso (Pangas) até concordo em parte; mas se do outro lado da quadra estiver um “Panga” que tenha o jogo parecido com o seu, vale a pena concentrar-se e tentar fazer o 15 e talvez o 30. Com certeza o cara vai “balançar” mentalmente.
4-     Respeite seus limites, mas tente melhorar
O Nadal, no seu livro diz que seu Tio (e técnico) sempre concordou e disse que Federer era um jogador mais completo que ele, e que uma das maneiras de derrotá-lo era melhorar seus pontos fracos e insistir no seu jogo (regularidade, luta, etc.). Em minha opinião, ao contrário de que muitos dizem, Nadal não é só um “devolvedor” de bolas, ele demonstrou nos últimos dois anos que também tem muita técnica e “mão”.
Você: Jogue dentro das suas características e limitações físicas. Se você é um lutador, “devolvedor”, continue assim, se está funcionando. Mas aprimore seu “toque” e jogo de rede, por exemplo.
Se você gosta de jogar na rede, e tem o jogo de base fraco, continue no seu estilo, mas aprimore o jogo de fundo, ele que vai preparar suas subidas à rede. 
Um bom exemplo? John Isner, que melhorou muito seu jogo de fundo.

Mais perguntas ou dúvidas? Escreva!
Um abraço

sexta-feira, 8 de junho de 2012

"Treino"


Sempre falo para meus alunos que tem a oportunidade de jogar mais de duas vezes por semana, que tirem um dia para treinar.
É claro que para isso, você precisa de um parceiro que aceite “perder” uma hora por semana para treinar.
Se você já consegue dominar as bolas paralelas e cruzadas aqui vai a dica de um treino que eu fazia com meu primo, lá nos anos 70, quando tinha 15 ou 16 anos e uma raquete Wilson T-2000.
Treino
Batam bola na mão para aquecer por cinco minutos; mantendo a bola no centro, depois do “T”.
Você só passa de “fase” se conseguir bater de 20 a 30 bolas
Depois batam cinco minutos de bolas cruzadas, cinco de paralelas.
A seguir, um bate bolas cruzadas (de cinco a dez minutos) e o outro paralelas; depois trocam (de cinco a dez minutos).
É importante que na ultima fase do treino os jogadores mantenham a bola funda e não coloquem muita velocidade.

terça-feira, 22 de maio de 2012

"Quebra-cabeça"


Costumo dizer para meus alunos que ter um bom golpe no tênis é como montar um “quebra-cabeça”.
Um jogo de oito ou nove peças que você vai juntando até ter um bom golpe.
Algumas peças são: prontidão, preparação, olhar, movimentação, precisão, ponto de contato, equilíbrio, terminação, respiração.
Por isso, tento trabalhar uma coisa de cada vez, e à medida que o aluno vai conseguindo executar cada “peça”, vai completando o quadro.
Desta maneira, se você tenta melhorar sua preparação, não se preocupe com precisão e outras partes do golpe; concentre-se naquelas vinte bolas, só na preparação.
O bom golpe vai ser conseqüência da montagem desse “quebra-cabeça”.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

“Dia do Vira-vira...”

Anos atrás acompanhei um curso de vela para adolescentes no lago do Hotel Duas Marias e achei interessante uma atividade que se chamava “Dia do vira-vira”.
Depois das aulas teóricas, os jovens iam para o lago para as aulas práticas, e nesse dia eles aprendiam a desvirar o barco.
O Professor ia até o meio do lago, virava o pequeno veleiro e o aluno tinha que desvirar. Dessa maneira, quando a dificuldade aparecer, o velejador saberá como reagir.
É a mesma coisa que ensinar os alunos de auto-escola a trocarem o pneu do carro. Quando acontecer isso, o motorista estará preparado.
Digo isso porque muitos tenistas têm dificuldades com certas bolas, reclamam, mas não treinam como sair dessa “sinuca”.
Uma das coisas mais comuns são os balões que alguns tenistas usam como recurso e atrapalham a maioria dos adversários.
Como fazer para reagir nesses casos:
“Treine” a bola que você não gosta.
Peça para seu professor ou amigo jogar várias daquelas bolas (alta, e lenta no back-hand, por exemplo) e treine um jeito de rebate-as.
Então, faço com meus alunos o Dia do “vira-vira”, isto é, treinamos as bolas que eles têm dificuldade.

Na foto: os veleiros do curso no lago do Hotel Duas Marias

segunda-feira, 30 de abril de 2012

"Gasparzinho, o adversário camarada..."



Um dos problemas que eu vejo nos meus alunos iniciantes e intermediários é a afobação e a necessidade deles olharem para o adversário na hora da batida. 
Então vamos lá: 
Olhe só para a bola até ela bater na raquete (meus alunos sabem que isso é dividido em três etapas). O importante é ver (e você deve estar olhando), onde seu adversário bateu a última bola. 
Não se afobar na hora da batida. Seja rápido, monte na bola, mas não se afobe! 
Para isso digo para você jogar contra o “Gasparzinho”, isto é, esquecer que tem um adversário do outro lado da quadra. 
Vá para a bola com a jogada que vai fazer na cabeça. 
Comece o treino, jogando só bolas cruzadas. Depois, só paralelas (sempre tentando mandá-las depois do "T"). 
Uma tática básica: jogue bolas cruzadas e fundas, quando o adversário for jogado para fora da quadra e a bola vier para você fazer a batida dentro da quadra, vá para a paralela. 
É claro; para fazer isso, você deve ter treinado muito as bolas cruzadas e paralelas, conforme outras dicas que já postei.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

"Cada um na sua..."

Com o tempo aprendi a respeitar o limite e a capacidade de cada aluno. Sempre, é claro, tentando faze-los evoluir.
Também tento fazer cada aluno sentir a sua realidade.
Quantos dias por semana ele treina?
Quantas horas de exercícios fisicos ele faz fora do tenis?
Há quantos anos ele joga?
Para isso tenho uma colocação infalível, fazendo comparações:
"Eu também queria tocar como o Eric Clapton, mas comecei a tocar com 28 anos, não "treino" todo dia, nem tenho ouvido para me desenvolver tanto. Então, faço minha "basesinha" básica no violão e canto tentando desafinar o menos possível"
No tenis, voce tem que conhecer suas limitações e tentar fazer o máximo dentro disso.


No video: eu, com minha "basesinha" básica no violão e desafinado com sempre...
Mas quem não erra um smash fácil, ou uma direita dentro do T ou tem o back-hand fraco?

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dica - Ponto de contato


O ponto de contato no revés (back-hand) e mais à frente que o forehand.
Vejam nas fotos:
No voleio com a empunhadura "continental" e fundo de quadra com "eastern" (fh e bh).
Como o ombro damão dominante fica à frente no revés, o ponto de contato é mais a frente.
Importante é que em todas empunhaduras (voleio e fundo) o ângulo formado entre o pulso e a raquete permite pegar a bola mais a frente, diminuindo o pêso do impacto da bola na raquete.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Aluno - Miguel


Miguel, 9 anos, 6 aulas.
Clube de Holambra

terça-feira, 20 de março de 2012

MANTRA


“MANTRA”
Para melhor sua batida de fundo e padronizá-la recite um “mantra”:
“Prepara antes, olho na bola, terminação completa”
Quando a bola do seu adversário passar a rede, você repete:
“Prepara antes, olho na bola, terminação completa”
Sendo assim:
Prepara antes: levar a raquete para trás o quanto antes. Eu levo logo que identifico o lado que a bola vai; mas o último ponto de referencia é o “quique” da bola no chão. Você deve “abrir” antes disso.
Olha a bola: essa parte é complicada. Olho na bola desde quando sai da raquete do adversário, porém, quando ela “quica”, você deve encará-la e na hora do contato, “segurar a cabeça” olhando o ponto onde foi o contato.
Terminação completa: No forehand, levar a raquete acima do ombro da mão não dominante. No “backhand” com duas mãos, a mesma coisa e no “back” com uma, esticar à frente (Guga, Federer, Wawrinka e eu... rsrsrs).
Em todas as terminações, segure por um instante a raquete no final (congelando).
Portanto:
“Prepara antes (quando a bola passa a rede), olho na bola (no “quique”), terminação completa (depois do contato)”

Na foto: terminação do "BH" do Wawrinka e do "FH" da Sharapova.
É claro que para chegar a estas terminações, tudo "antes" deve estar no tempo certo: prontidão. preparação e ponto de contato ...

domingo, 11 de março de 2012

Aluno - Guilherme



Gui, 8 anos, 10 aulas (equivalente a dois meses)
Pontos importantes para o futuro:
Preparação antecipada, ponto de contato à frente (na maioria das bolas) e terminação completa.

quinta-feira, 8 de março de 2012

"Será que vai dar prá jogar?"


Ontem a noite caíu uma chuva muito forte aqui em Holambra e me lembrei de um fato ocorrido nos anos 80 quando realizávamos uma etapa do Circuito Satélite da ATP no Hotel Duas Marias.
Eu era responsável pela infra-estrutura e outras “cozitas mas”.
Algumas histórias já contei aqui: Foram cinco etapas. Arrumei tênis numero 45 para um jovem jogador, trabalhei na distribuição das quadras com o Paulo Cleto, treinei com alguns jogadores, etc.
As quadras de saibro eram de minha responsabilidade.
Elas foram construídas pelo “Seu” Schimidt em 1977 e secavam muito rápido, já que tinham uma caída para trás que não deixava a água empossar.
Sexta feira era dia das semis de simples e duplas, e na quinta a noite desabou esse baita temporal que inundou a enorme tenda da “Donnay”, patrocinadora do circuito, além de outros estragos. Para quem conhece, a água da rua chegou a entrar em alguns quartos do Hotel.
O Hotel ficou sem luz, aquelas coisas que tempestades de verão acarretam.
No dia seguinte, eu e o João Lima, responsável pela chamada dos jogos, pegadores, bolas, etc., acordamos cedo pois conhecíamos as quadras e sabíamos que com certeza os jogos iriam acontecer as nove horas conforme a programação.
Eram seis e meia da manhã. Fomos até as quadras e quase nenhuma poça! Passamos a esteira nos dois sentidos para mais uma secada por cima, limpamos as linhas, colocamos alguns “banners” no lugar e arrumamos a bagunça causada pelo vento. Deixamos os placares, bolas, geladeiras com água, toalhas no ponto, e fomos tomar um belo café da manhã quando já eram quase oito horas da manhã.
Antes disso, passamos nos apartamentos dos jogadores para acordá-los, já que eles não imaginavam que iria ter jogo.
Nove horas.
Colocamos os jogadores na quadra para o aquecimento e os jogos começaram na hora marcada.
Quando deu nove e vinte, mais ou menos, aparece o árbitro geral.
Um “Lorde” Inglês do Clube Paulistano, com seu cachimbo, num passo lento, como se estivesse indo para uma cerimônia do chá das cinco.
Achando que não ia ter jogo, nos perguntou;
“Que hora vai dar para jogar?”
João Lima, com seu humor conhecido, disse:
“Não sei, dê uma olhada nas quadras”
O árbitro ficou estupefato quando viu que os jogos já estavam fervendo!

Na foto: A final, no Sábado, depois do "dilúvio" de quinta à noite!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Back-hand


"Atenção alunos!"
É isso o que falo quando voces vão executar um "backhand".
Braço estendido para trás, longe do corpo.
Ombro direito direcionado para o "pingo" da bola.
Olha fixo na "peluda".
Obs.: Serve tambem para quem bate "bh" com as duas mãos.
Afaste um pouco a raquete do corpo e aumentará em muito a alavanca produzida.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A quadra da "Davis"


O clube Pinheiros ativou na secção de tênis o sistema de distribuição de quadras controlado por computador.
Os que querem jogar, se apresentam no guichê e recebem um papel com o numero da quadra e horário para jogar. Existem regras para simples, duplas e para os grupos com mais de quatro jogadores. No inicio, e por coincidência eu estava no Clube nesse dia, deu certa confusão e mal estar, porém, em poucos dias todos se acostumaram.
É muito democrático, e recomendo que os tenistas de clubes com mais de dez quadras devem pedir para seus diretores conhecerem o sistema.
Acaba com aquele negócio de ficar do lado da quadra assistindo um duelo de “Pangas” que se estende, às vezes, por mais de uma hora. Também acaba com o famoso “Migué” do “um a um”; isto é, você chega ao lado da quadra, pergunta o escore e sempre eles dizem: um a um.
Outra coisa comum era um tenista esperar numa quadra e outro em outra, dependendo da marcha da contagem eles ficavam em uma só.
Você pode esperar a hora da sua quadra no bar, ver um bom jogo em outra quadra ou até fazer um aquecimento no paredão.
Bom, contei tudo isso, porque a Chris Ramalho (da turma do blog do Cleto) colocou uma foto dela na quadra central da Costa do Sauípe, no ATP 250.
E daí? O que uma coisa tem a ver com a outra?
Lembrei que, lá no Clube Pinheiros, aconteciam os confrontos da Davis e duas quadras eram transformadas em uma com enormes arquibancadas.
No clube existia uma casinha, onde ficava o “Seu” Eduardo, que controlava a ocupação canchas. Ele dava as bolas (sim, o Pinheiros lhe dá as bolas para jogar!) e dizia:
Quadra sete, quadra onze...
Seu Eduardo também era famoso porque quando chovia e alguém ligava para saber se dava para jogar e ele dizia:
“Pacaembu”! Referindo-se à quadra coberta onde se podia jogar em dia de chuva.
Então, continuando, quando eu era 13 a 15, isso faz uns quarenta anos, fui na “casinha” pedir uma quadra para o Eduardo e ele disse:
“Quadra treze”
Eu falei para ele:
“Mas a treze é a da Davis?”
Isso mesmo, eu ia jogar na quadra da Davis que ainda estava montada!
Foi logo depois do confronto contra a Espanha.
Lá fomos nós; eu e o “Tourinho” que me tinha na sua caderneta com um dos seus maiores fregueses! Mas eu não ligava, só queria jogar, e na quadra da Davis então, era uma sensação indescritível, ainda mais para um “Panga” juvenil.

na foto: as quadras 13 e 14 tranformadas em um belo estádio.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Dica - "Melhore suas paralelas"

Muitos tenistas amadores têm dificuldade em colocar as bolas paralelas.
Aqui vai uma maneira de melhorar essa bola:
Coloque uma toalha ou qualquer pano sobre a rede a uns 80 centímetros da linha lateral (foto).
Peça para alguém lançar bolas no seu “backhand” ou “forehand” e bata a bola sobre a toalha.
As bolas que passarem por cima da toalha vão entrar bem na paralela.
Qual a razão de colocar o “alvo” na rede e não fundo da quadra?
Simples: a rede (o alvo) está na metade da distancia entre o jogador e o fundo da quadra o que torna acertar o ponto da paralela mais fácil!
Experimente. Com meus alunos é “tiro e queda”...quero dizer: tiro e paralela!
Observações:
Não olhe para o alvo e sim para a bola.
Quando começar a acertar por cima da toalha, tente mandar a bola alta se estiver treinando bolas fundas
(mais de 60 centímetros sobre a rede); e mais baixas, se tiver treinando passadas.
Depois, quando jogar, imagine a toalha na rede e execute grandes paralelas.

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domingo, 15 de janeiro de 2012

Dica – “Padronize seus golpes”

É muito difícil bater forte, ter a rapidez ou o preparo físico de um profissional.
Porém, uma coisa mais fácil de copiar de profissional e que as maiorias dos jogadores de clube não fazem é a padronização dos golpes.
Reparem como os grandes jogadores executam a maioria dos golpes dentro de um padrão; principalmente os golpes de fundo.
É isso que insisto com meus alunos desde as primeiras aulas.
Preparação e terminação padronizadas, iguais na maioria das batidas.
Você pode fazer a preparação por cima (com “looping”), por baixo e a reta para trás. Depois de escolhido o tipo de preparação faça sempre igual.
Na terminação de “forehand” eu não abro mão da execução terminando com a raquete em cima do ombro da mão não dominante (foto).
No “backhand” com uma mão, gosto da terminação para frente e com o braço não dominante para trás (foto). No “back” com duas mãos a terminação deve ser em cima o ombro da mão dominante (foto).
É claro que muitas coisas são importantes para se conseguir essa padronização: prontidão (espera e “split-step”), preparação antecipada, movimentação e equilíbrio na hora da batida.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Ih! Faltou um!!! -Treino 2 contra 1

Treino 2 contra 1
Nunca gostei de jogar “Australiana”; aquele jogo que se faz quando só tem três tenistas na quadra (dois contra um).
Se a pessoa quer se divertir, ótimo. Mas se quiser ir mais para o lado do treino mesmo, vou dar uma dica:
Aqueçam e escolham um dos três para ficar sozinho.
O jogador que ficar sozinho terá metas.
Começando com bolas cruzadas. Todas direitas e esquerdas cruzadas, por cinco minutos.
Depois paralelas, mais cinco minutos.
Não importa o numero de bolas que vierem na esquerda ou direita; ele vai dar só cruzadas durante os primeiros cinco minutos e só paralelas nos outros cinco.
Depois, para terminar, ele (o que está sozinho) vai tentar dar uma bola para cada um, por mais cinco minutos.
Depois de quinze minutos, trocam-se as posições.
O que estava na direita vai ficar sozinho, quem estava na esquerda vai para a direita e o que estava sozinho entra na esquerda.
Repete-se o mesmo treino por mais quinze minutos e faz o rodízio final.
Se depois disso quiserem jogar pontos, aconselho o treino feito pelos profissionais quando estão em três:
O que está sozinho saca. Um dos outros dois recebe dois pontos; um ponto na direita e um na esquerda.
No 30 a 0 ou 15 iguais, o jogador que jogou os dois pontos sai, e entra o terceiro que joga dois pontos e assim sucessivamente até o término do game.
Se o sacador ganhar, fica mais uma vez sozinho, só que recebendo.
Observações:
Não se apressem para soltar bolas logo que ocorra um erro. Esperem o “singlista” voltar para o centro, se “aprumar” e aí soltem outra bola.
Os tenistas que estão em duplas podem jogar bolas no canto, mas sem muito exagero!
Esse treino, além de render mais, já que se perdem menos bolas do lado em que jogam dois tenistas, faz o tenista de nível intermediário começar a pensar taticamente; saber onde vai jogar a bola quando está a caminho da batida, e não quando chega nela.