Dicas e histórias do tenis - Aprenda com quem gosta de ensinar!
sexta-feira, 4 de maio de 2012
“Dia do Vira-vira...”
Anos atrás acompanhei um curso de vela para adolescentes no lago do
Hotel Duas Marias e achei interessante uma atividade que se chamava “Dia
do vira-vira”. Depois das aulas teóricas, os jovens iam para o lago para as aulas práticas, e nesse dia eles aprendiam a desvirar o barco.
O Professor ia até o meio do lago, virava o pequeno veleiro e o aluno
tinha que desvirar. Dessa maneira, quando a dificuldade aparecer, o
velejador saberá como reagir. É a mesma coisa que ensinar os alunos
de auto-escola a trocarem o pneu do carro. Quando acontecer isso, o
motorista estará preparado. Digo isso porque muitos tenistas têm dificuldades com certas bolas, reclamam, mas não treinam como sair dessa “sinuca”. Uma das coisas mais comuns são os balões que alguns tenistas usam como recurso e atrapalham a maioria dos adversários. Como fazer para reagir nesses casos: “Treine” a bola que você não gosta.
Peça para seu professor ou amigo jogar várias daquelas bolas (alta, e
lenta no back-hand, por exemplo) e treine um jeito de rebate-as. Então, faço com meus alunos o Dia do “vira-vira”, isto é, treinamos as bolas que eles têm dificuldade.
Na foto: os veleiros do curso no lago do Hotel Duas Marias
Paulistano, 59 anos, casado e com duas filhas. Hoje moro em Holambra (SP). Jogo tênis há 46 anos e ensino há mais de 20 anos.
Fiz cursos para Professores com: Kirmayr, Meyer, Koch, Patrícia Medrado no Brasil e George Bacso (USPTA) em Boca Raton (EUA), entre outros.
No Hotel Duas Marias, fui responsável pela organização da infra-estrutura de cinco campeonatos de tênis válidos pela ATP, onde também atuei como intérprete (Inglês) junto aos jogadores.
Atualmente dou aulas em Jaguariúna, no Hotel Duas Marias e no Clube Fazenda Ribeirão, em Holambra (para sócios).
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