domingo, 28 de junho de 2009

História do tenis (parte2)

(continuação do dia 24 de Junho)
Nessa época quando o tênis começava a aparecer, existiam também mais alguns esportes jogados com bolas e raquetes como o Badminton e o Squash. Desses esportes foram emprestados alguns elementos para que o Major Walter Wingfield patenteasse um jogo de nome estranho chamado “Sphairitike” que significa “to play” em Grego.
Para desapontamento do major, que além de querer uniformizar as regras do esporte, pensava também em ganhar algum dinheiro, por onde fosse divulgar seu novo jogo, todos percebiam as semelhanças do “Sphairitike” com os outros esportes de raquete e logo improvisavam redes, regras e raquetes, fazendo com que o intuito do Inglês fosse por água abaixo.
Percebendo o crescimento do esporte, em 1875, o Marybone Criquet Club congregou seus melhores jogadores em uma comissão encarregada de codificar as regras do jogo. Entre outras coisas a comissão decidiu pelo desenho de uma quadra com dois lados iguais, o que a diferenciava da quadra patenteada pelo major e seria um desenho muito parecido com as quadras de hoje.
As medidas foram padronizadas e mais tarde foi adotada a maneira de se contar como a de hoje, além de ser concedida a chance do segundo saque, caso o jogador falhasse na primeira tentativa.
Sob tais regras, 1877, foi disputado o primeiro campeonato de Wimbledon, que teve como campeão Mr. Spencer Gore.
Daí em diante as modificações de vulto foram poucas e o tênis, hoje, é um dos esportes mais praticados no mundo.

sábado, 27 de junho de 2009

Dica - Isso não se aprende na escola

Quando executo um golpe especial, batendo a bola por trás, por baixo das pernas, ou ainda jogando a raquete quando não alcanço a bola, digo que isso não se aprende na escola.
São golpes que executo por instinto, devido aos meus 42 anos de quadra.
Mas a lição mais difícil de ensinar (em todas as áreas) é a humildade.
No vídeo abaixo, além das jogadas, repare no final, o reconhecimento da superioridade do adversário na maneira como ele o cumprimenta.
Isso se aprende na vida, com a família, nas escolas, nas academias, nos clubes, com Professores e amigos.



Del Potro: "Eu o felicitei pela grande atuação. Ele fez uma grande partida e é um dos meus ídolos.
Disse a ele: Você está em grande forma de novo, então estou feliz e desejo bastante sorte'", confirmou o número 1 argentino.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

quarta-feira, 24 de junho de 2009

História do tenis (parte1)

As raízes do esporte
Muitos acreditam que o tênis tem raízes mais antigas do que se imagina, pois foi jogado por romanos, incas, Maias e Gregos antigos.
Essas teorias têm varias correntes que nelas acreditam ou não.
Porem, onde todos concordam é que o tênis de hoje teve origem na França, no século 13. O jogo era jogado com a palma da mão e por isso levava o nome de “Lê jeu de paume” ou “O jogo da palma”, nome que durou aproximadamente 100 anos.
Tênis
Para o aparecimento da palavra tênis, existem algumas teorias, entre elas a que diz que a palavra vem de “Saint Denis”, santo padroeiro de Paris.
Outra corrente diz que vem da palavra “Tente” que descreve a construção onde o jogo era praticado.
A teoria mais aceita é a de que vem da expressão “tenez” que significa “to play” (jogar), pois esta palavra era dita antes de cada ponto.
A raquete foi desenvolvida a partir das luvas e apetrechos de madeira usados para “alonga” a mão. A raquete usada hoje é um desenvolvimento dos equipamentos usados quando o tênis foi introduzido na Inglaterra no século 15.
Durante os séculos 15 e 16 o tênis cresceu muito e ganhou até as primeiras regras, também passou a ser um jogo de apostas, o que levou a ser proibido na França onde era jogado em mosteiros e igrejas.
A revolução Francesa (1789) baniu não só a nobreza, mas também o esporte, por ela praticado, o tênis.
O jogo só voltou à França no fim do século 18, já depois de ser definitivamente introduzido na Inglaterra em 1874 pelo Major Wingfield."Layout" da quadra patenteada por Wingfield.
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sábado, 20 de junho de 2009

Memória - anos 70

Eu sacando com uma raquete de madeira.
Agora voleando com uma histórica Wilson "T-2000" e bola branca.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Dica - Vocabulário: "Deuce" e "love"

Duas expressõe usadas na contagem e suas provaveis origens:

Deuce: Palavra usada para dizer que o jogo está empatado em iguais, depois dos 40 iguais.

Algumas fontes dizem que a expressão vem do Francês; “deux” (dois), que nada mais é do que o nosso conhecido “vai a dois”.

Love: Os ingleses e americanos usam para dizer o placar no lugar do zero.

Algumas fontes dizem que vem também do Francês; “l’oeuf” ou “um ovo”, parecido quando nós usamos o “pneu” para dizer que o jogo foi a zero.
“Love” é usado nos games e sets.
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A galinha e o "ôvo", por Silvio Macedo

sábado, 13 de junho de 2009

Dica - Erro bom e erro ruim

Já escrevi sobre esse tema, mas em outra abordagem.
Erro bom é quando você está treinando alguma coisa e erra tentando executa-la.
Por exemplo:
Se você está treinando a afundar a bola, tente errar no fundo.
Se você está treinando cruzadas erre no corredor.
Se estiver treinando bola no pé do voleador, erre na rede.

Bons treinos!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Memória - Taça Davis, 1969 (Brasil x Chile)

Aproveitando as fotos do último post (abaixo), lembrei um confronto que aconteceu no clube Pinheiros em 1969 (eu acho!).
Além de ver os tenistas treinando na semana anterior ao confronto, assisti a todos os jogos que terminaram só na segunda-feira (era para terminar no Domingo).
O quinto jogo era entre Thomas Koch e Jaime Fillol. O confronto estava 2 a 2 e a última simples foi para o quinto set. Como o jogo só era disputado com luz natural, ficou para segunda.
Pois o 5º set, do 5º jogo terminou com um placar incrível : 17 a 15. Vitória do Brasileiro.
Mas não era tie-break não! Nesse tempo ainda não existia essa regra. Foi um set longo.
Imaginem a tensão! Game por game, equilibradíssimo, como eram todos os jogos entre Fillol e Koch.
É isso ai, são momentos que ficam na nossa mémória.

Thomaz, naquela época, jogando com a raquete Wilson T-2000, fita na cabeça, rabo de cavalo e a camisa com o distintivo do Grêmio (Mandarino jogava com o do Inter!)
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sábado, 6 de junho de 2009

Memória - Taça Davis, 1971 (Brasil e Romênia)

Em 1970 e 71 tive o privilégio de acompanhar os jogos da Taça Davis contra a Espanha(70) e Romenia (71), além de jogos disputadíssimo contra a Argentna, Chile, Colombia, entre outros.
Imagine hoje um Nadal ou Federer treinando e jogando no seu clube e até na quadra que voce costuma jogar.
Pois foi assim. Nastase era numero 2 ou3 do mundo e Manolo Santana tinha sido campeão de Wimbledon.
Vi também: Jaime Fillol e Patricio Cornejo do Chile, Manoel Orantes, da Espanha e Ion Tiriac da Romenia, entre outros.
É claro que eu acompanhava até os treinos, inclusive dos grandes Koch e Manarino, do Brasil, que aportavam alguns dias antes lá pelos lados Rua Tucumã.
Fotos batidas por mim, com minha Kodak instamatic.
Thomas Koch sacando no confronto com a Romenia contra Nastase.
Koch respondendo o saque de Nastase.
Mandarino aquecendo na quadra para enfrentar Ion Tiriac.
Nastase treinando na quadra 8 do Clube Pinheiros.
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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Dicas de dois Mestres

Como Professor de tênis, tenho dois mestres principais que deram a linha da minha conduta e método.
Não desmerecendo todos os Professores, técnicos e jogadores com quem tive contato nas quadras e em cursos:
Odair, Cidinho, Horácio, Marcelo Meyer, Marcelo Henneman, Edvaldo Oliveira, Cezar Kist, Alexandre Carazzo, entre outros.
“Seu” Shimitd, Alemão, Agrônomo, ficou mais conhecido como construtor de quadras de saibro (era um dos melhor, senão o melhor!). Era um estudioso do tênis.
Tinhas filmes (naquela época em super-8) de grandes jogadores, onde fazia analises de seus golpes.
Aprendi muita coisa com ele. Além das reformas e cuidados com a quadra de saibro, teorias da técnica do esporte que uso até hoje.
A principal é tentar pegar a bola na subida. E ele dava uma simples explicação. A tendência da bola quando bate na parede e voltar por cima, exigindo menos esforço e cálculos na hora da batida.
Meu segundo mestre foi o “Seu” Fernando Aventuratto.
Tive a oportunidade, proporcionada pelo meu irmão Albertinho, de ter aulas com ele no Clube Pinheiros, em 1978 ou 79, quando nem imaginava que no futuro seria um Professor de tênis.
Das muitas e valiosas dicas, a que mais me chamou atenção, foi-me fazer executar a preparação dos golpes de fundo mais cedo. Para isso, nas primeiras aulas, ele pedia para eu fazer a abertura e depois soltava a bola com a mão. Isso fez com que meus golpes (principalmente a direita), que já tinha mais de dez anos, melhorassem de maneira extraordinária e permitindo que eu jogasse com vários tenistas do clube com jogo e batida mais rápida que a minha.

Então essas duas dicas entre as muitas que passo para meus alunos são as principais:

Prepare o golpe o quanto antes 
tente pegar as bolas na subida.

Como fazer isso? Procure-me na quadra!