sábado, 21 de julho de 2012

Revés: com uma ou com duas mãos?

Vendo esse Dimitrov (sábado, 21 de Julho na ESPN) bater esquerda com uma mão eu me pergunto: Será que a esquerda com uma mão já está morta mesmo como dizem muitos tenistas, professores e sofasistas? (com todo respeito aos da “poltrona”!).
Olhando o Almagro, Wawrinka , Kolbshrieber (?), Federer... não, esse não conta, é Extra Terrestre, entre outros, vejo que eles geram potência, tem precisão e até “angulam” algumas bolas, não devendo muito aos que executam o revés com duas mãos.
Concordo que o revés com duas pode gerar um pouco mais de potencia, porém, só se for bem ensinado também!
Cansei de ver garotos que vem de São Paulo, das escolinhas de grandes clubes e academias que mesmo depois de um ou dois anos de aulas, não conseguem bater o revés, mesmo com duas mãos.
Eu ensino revés com uma mão há anos, mas sou aberto a todo tipo de experiência, inclusive ensino para quem prefere, o revés com duas (veja filmes no meu blog).
Tenho um resultado muito bom com meus alunos crianças e adultos, masculino e feminino executando o revés com uma mão (ou com duas). Será que não falta um pouco de paciência e método para se chegar a um bom revés com uma mão?
Quando alguém me diz que não conseguiu jogar tênis porque não tinha “jeito”, minha resposta vem a jato: “Não existe aluno que não aprende, se ele não aprende, foi o professor que não soube ensinar”. A primeira coisa é que cada ser é individual, tem seu tempo, seu jeito para aprender. Nós, professores, temos que entender isso e identificar o tipo de aluno, daí sim, ele aprende.
Eu fico matutando em casa, quando algum aluno está com dificuldade de aprender (o revés, por exemplo). Primeiro eu imagino onde eu errei; na progressão? queimei alguma etapa? Não percebi algum aspecto particular?
Então volto o aluno mais perto, jogo mais devagar, vejo com ele a mecânica e voltamos à escalada.
 

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