“Quando a lua estiver na sétima casa, e Júpiter se alinhar com Marte... será a era de Aquarius”; essa música (da minha adolescência) mostra mais ou menos o que tem que acontecer para um tenista atingir o ápice.
Treino, foco, físico, dedicação, etc, etc., devem estar alinhados na hora e no local certo.
Tirando alguns “fora de série” como Sampras, Agassi, Federer e Nadal (só para ficar com os últimos exemplares), muitos tenistas não conseguem esse “alinhamento” durante a carreira toda.
Lembro-me que o Marcelo Henneman, Gaúcho, profissional nos anos 80, sempre dizia:
“Ê, esporte do diabo!”. Referindo-se ao tênis.
Sim, porque, num dia você ganha de um dos melhores do clube, do estado, do Brasil ou do mundo, dependendo da sua categoria. No outro dia, cheio de si, perde para o “Panga” da quadra 20!
Escrevi tudo isso, por causa da discussão sobre o Belucci.
Vai ser top 20? top 10? Não vai mais subir?
Nos anos que acompanhei tênis de perto (não tanto quanto o Paulo Cleto) vi dezenas de promessas que não conseguiram o “alinhamento”. Também vi alguns tenistas de quem não se esperava muito, alcançar pontos altos na carreira.
Então é muito difícil qualquer prognóstico, de repente, com mais um bom resultado num torneio 250 ou 500, Belucci tem mais uma dose da injeção de confiança, obtém alguns bons resultados, e aparece novamente entre os vinte.
Eu não arrisco palpite! A linha entre o topo e a queda (no ranquing) é muito pequena.
O “alinhamento” acontece de uma hora para outra...e se o “alinhamento” acontecer?
Será a “era de Aquarius” para o tenista.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
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