Quem vê a musa do outro post, não imagina, mas ela sofre do problema que ataca 10 entre 10 tenistas:
problemas no pé.
São 3 principais;
Micose na unha (principalmente quem joga muito no saibro), bolhas e unha encravada.
Aqui vão algumas dicas para minimizar estes problemas:
Micose na unha: tente ficar o menor tempo de tenis. Sempre que puder use sandálias. Logo que sair da quadra, se possível, lave o pé, seque-o bem e fique de sandálias (coloque-as mesmo se não der para lavar os pés). O calor e o suor favorecem os fungos.
Bolhas: Use duas meias, e não deixe folga delas nos pés. Se o tenis estiver "pegando" em algum dedo, tente afrouxar a parte debaixo do cadarço para dar uma folga. As vezes, só isso já evita o atrito e a bolha.
Caso elas inflamem, procure um especialista!
Unha encravada: Nessa não posso realmente dar dicas, procure um bom podólogo.
Em qualquer dos casos, se a coisa complicar, procure um especialista, já que minha especialidade é aula de tenis!
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
domingo, 2 de novembro de 2008
O jogador ideal
domingo, 26 de outubro de 2008
Dicas - Treinando consistência. Para Iniciantes, Intermediários e até avançados
Melhore a consistência
Todo jogador iniciante ou intermediário gosta de ganhar pontos com "winners" (pontos vencedores). Muitas vezes erram e ficam irritados.
Sinto dizer que para executar winners, primeiro precisa de consistência.
Existe uma ordem que dificilmente pode ser alterada:
Boa tecnica > consistencia > precisão > winners!
Muitos só querem chegar na quadra, bater uns minutinhos de bola, esquentar o saque e jogar um set.
Tire um dia por semana para treinar com um amigo, e aqui vai uma maneira legal de treino.
Bata bola com seu parceiro e conte cada batida, por exemplo:
solte uma bola, seu parceiro bate e conta "um", você bate e conta dois, assim por diante.
Tente manter a bola no centro da quadra, com velocidade média. Lembre-se que não está jogando e sim treinando. Bastam cinco minutinhos.
Esse treino dá consistência e concentração.
Experimente!
Todo jogador iniciante ou intermediário gosta de ganhar pontos com "winners" (pontos vencedores). Muitas vezes erram e ficam irritados.
Sinto dizer que para executar winners, primeiro precisa de consistência.
Existe uma ordem que dificilmente pode ser alterada:
Boa tecnica > consistencia > precisão > winners!
Muitos só querem chegar na quadra, bater uns minutinhos de bola, esquentar o saque e jogar um set.
Tire um dia por semana para treinar com um amigo, e aqui vai uma maneira legal de treino.
Bata bola com seu parceiro e conte cada batida, por exemplo:
solte uma bola, seu parceiro bate e conta "um", você bate e conta dois, assim por diante.
Tente manter a bola no centro da quadra, com velocidade média. Lembre-se que não está jogando e sim treinando. Bastam cinco minutinhos.
Esse treino dá consistência e concentração.
Experimente!
domingo, 19 de outubro de 2008
Memória - Gaúchos campeões
Eu e três Gaúchos campeões brasileiros e top 100 na ATP.
Marcos Hocevar, Fernado Roese e Ivan Kley (Torneio ATP no Hotel Tranamérica, no inicio dos anos 90).
Se não saísse um bom jogo de tenis, com certeza sairia um bom churrasco.
A convivência que tive com os profissionais me deram muita base para minhas aulas.
Marcos Hocevar, Fernado Roese e Ivan Kley (Torneio ATP no Hotel Tranamérica, no inicio dos anos 90).
Se não saísse um bom jogo de tenis, com certeza sairia um bom churrasco.
A convivência que tive com os profissionais me deram muita base para minhas aulas.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Dicas - dica para campeonatos
Aqui vão algumas dicas para quem vai jogar algum campeonato.
Pode ser no Clube, na cidade, estadual, nacional ou internacional.
Antes do jogo
Prepare um kit para o jogo: um jogo de uniforme extra (calção, duas camisetas, meia e tênis), boné, toalha, garrafa para água, agasalho.
Chegue ao local da partida ao menos uma hora antes.
Dependendo da hora do jogo bata uma bola mais cedo, se não tiver um parceiro, bata um pouco de paredão.
Durante o jogo
Não se impressione com o seu adversário no bate-bola. Às vezes ele bate e saca forte, mas não consegue manter uma regularidade no jogo.
Faça o que você está acostumado a fazer (taticamente).
Aproveite as viradas para tomar água e pensar como está se saindo (você tem um minuto de descanso, faça proveito da regra).
Após o jogo
Cumprimente seu adversário, independente do resultado.
Nunca diga que o adversário ganhou porque você jogou mal. Valorize a vitória dele e valorize seu jogo!
Faça alongamentos.
Se venceu, veja na chave qual será seu próximo adversário, e se ele estiver jogando aproveite e analise o jogo dele.
No dia seguinte faça uma analise do que acertou e onde precisa melhorar.
DIVIRTA-SE!
Pode ser no Clube, na cidade, estadual, nacional ou internacional.
Antes do jogo
Prepare um kit para o jogo: um jogo de uniforme extra (calção, duas camisetas, meia e tênis), boné, toalha, garrafa para água, agasalho.
Chegue ao local da partida ao menos uma hora antes.
Dependendo da hora do jogo bata uma bola mais cedo, se não tiver um parceiro, bata um pouco de paredão.
Durante o jogo
Não se impressione com o seu adversário no bate-bola. Às vezes ele bate e saca forte, mas não consegue manter uma regularidade no jogo.
Faça o que você está acostumado a fazer (taticamente).
Aproveite as viradas para tomar água e pensar como está se saindo (você tem um minuto de descanso, faça proveito da regra).
Após o jogo
Cumprimente seu adversário, independente do resultado.
Nunca diga que o adversário ganhou porque você jogou mal. Valorize a vitória dele e valorize seu jogo!
Faça alongamentos.
Se venceu, veja na chave qual será seu próximo adversário, e se ele estiver jogando aproveite e analise o jogo dele.
No dia seguinte faça uma analise do que acertou e onde precisa melhorar.
DIVIRTA-SE!
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Memória - 1986
Curso para Professores em Boca Raton - 1986Um dos melhores cursos para Professores de tênis que eu fiz.
Muito bem organizado, com gente do mundo inteiro.
Grande parte do meu método é baseado nos preceitos da USPTA (organizadora do curso).
Além deste, os cursos com Marcelo Meyer, Kirmayr, Thomaz Koch, Patrícia Medrado, entre outros, deram muito subsidio para minhas aulas.
Um curso ministrado por um Professor polêmico, mas que me influenciou muito foi o do Ricardo Kirillos. Muito falador, existia um preconceito de alguns Professores para com ele, mas como não sou influenciado, fui participar.
Não é que algumas coisas que ele ensinou mudaram minha maneira de ensinar! Entre elas:
- Aulas de 50 minutos.
- Começar a ensinar pelo saque, voleio, depois ir para o fundo de quadra.
Isso também me ensinou que nem sempre tudo que os Professores ou técnicos famosos falam está certo. E muitas vezes podemos aprender com pessoas que aparentemente são menos conhecidas.
.
Muito bem organizado, com gente do mundo inteiro.
Grande parte do meu método é baseado nos preceitos da USPTA (organizadora do curso).
Além deste, os cursos com Marcelo Meyer, Kirmayr, Thomaz Koch, Patrícia Medrado, entre outros, deram muito subsidio para minhas aulas.
Um curso ministrado por um Professor polêmico, mas que me influenciou muito foi o do Ricardo Kirillos. Muito falador, existia um preconceito de alguns Professores para com ele, mas como não sou influenciado, fui participar.
Não é que algumas coisas que ele ensinou mudaram minha maneira de ensinar! Entre elas:
- Aulas de 50 minutos.
- Começar a ensinar pelo saque, voleio, depois ir para o fundo de quadra.
Isso também me ensinou que nem sempre tudo que os Professores ou técnicos famosos falam está certo. E muitas vezes podemos aprender com pessoas que aparentemente são menos conhecidas.
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quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Dica - treinando consistência e movimentação
Treino de paralelas e cruzadas para Intermediários e Avançados
Quando estiver treinando, combine com seu parceiro: um bate paralela e o outro cruzada. Depois mude.
Importante: Não bata as bolas com velocidade e mantenha a bola alta e funda.
Nesse treino, você e seu parceiro não estão jogando contra.
No começo, se conseguirem bater cinco ou seis bolas está ótimo. Depois, vá tentando aumentar o número de batidas.
Quando estiver treinando, combine com seu parceiro: um bate paralela e o outro cruzada. Depois mude.
Importante: Não bata as bolas com velocidade e mantenha a bola alta e funda.
Nesse treino, você e seu parceiro não estão jogando contra.
No começo, se conseguirem bater cinco ou seis bolas está ótimo. Depois, vá tentando aumentar o número de batidas.
Memória - Satélite Mellita, 1983
Em 1981 fui assistir jogos do Circuito satélite na Hipica em Campinas e convidei Paulo Ferreira, o organizador, e mais alguns tenistas para almoçar e conhecer o Hotel Duas Marias, para a possibilidade de um futuro evento.
Para nossa sorte, veio também o Árbitro geral do torneio e representante da ATP.
Antes de voltar para Campinas, no ônibus do Hotel colocado à disposição dos visitantes, Paulo Ferreira já confirmava a realização da etapa de Campinas no ano seguinte aqui em Jaguariúna, já com o apoio do Delegado da ATP.
Fizemos cinco etapas nos anos seguintes com a organização da dupla Paulo Ferreira e Paulo Cleto com grande retorno de mídia.
As fotos são da final na Quadra Central montada na quadra 1 do Hotel.
Aprendi muito nos cinco Satélites que fizemos no contato com tenistas, com a organização, imprensa, etc.
Conheci jogadores brasileiros e estrangeiros que vieram a brilhar no circuito.
Foi depois dos primeiros campeonatos que resolvi levar o tenis como profissão.
Dica - Máximas
Nas minhas aulas costumo usar algumas frases para o aluno marcar bem o que fazer, por exemplo:
“Bola no alto; raquete para trás!” Isto é: quando a bola estiver no seu ponto mais alto, a preparação deve estar pronta (tanto no forehand como no backhand).
Ditado Chinês; “Bola que vai lápido volta lápido!” Isto é: numa situação de desequilíbrio, quando estiver longe do centro da quadra, execute golpes longos, altos e mais lentos (às vezes um lob) para ter tempo para voltar para o centro da quadra.
“Andou pra trás, levanta a bola!”; mais ou menos a mesma que a anterior, mas nesse caso o jogador não foi muito para fora da quadra, apenas uns dois ou três passos para trás, e não dá um lob, apenas uma bola mais alta que a costumeira (ver dica das “duas redes”).
“Não diga não!”: parodiando Miguel Vaccaro Neto (em seu programa de rádio, nos anos 60 e 70), quando errar ou fazer um lace errado, esqueça o que passou e diga alguma coisa mais positiva como: “Olha a bola”, “tá” bom, “Vamos lá!”, etc.
“Bola no alto; raquete para trás!” Isto é: quando a bola estiver no seu ponto mais alto, a preparação deve estar pronta (tanto no forehand como no backhand).
Ditado Chinês; “Bola que vai lápido volta lápido!” Isto é: numa situação de desequilíbrio, quando estiver longe do centro da quadra, execute golpes longos, altos e mais lentos (às vezes um lob) para ter tempo para voltar para o centro da quadra.
“Andou pra trás, levanta a bola!”; mais ou menos a mesma que a anterior, mas nesse caso o jogador não foi muito para fora da quadra, apenas uns dois ou três passos para trás, e não dá um lob, apenas uma bola mais alta que a costumeira (ver dica das “duas redes”).
“Não diga não!”: parodiando Miguel Vaccaro Neto (em seu programa de rádio, nos anos 60 e 70), quando errar ou fazer um lace errado, esqueça o que passou e diga alguma coisa mais positiva como: “Olha a bola”, “tá” bom, “Vamos lá!”, etc.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Cuidados no Verão
Estamos chegando na Primavera/ Verão e alguns cuidados devem ser tomados pelos tenistas e esportistas em geral.
Leve um “kit” para a aula ou jogo contendo: protetor solar, boné, toalha, camiseta extra e uma garrafinha com água.
Tome água, antes, durante e depois da atividade.
Você pode tomar isotônico, mas sem exageros (eles não substituem a água).
Não deixe de “virar” nos games ímpares e tomar um ou dois goles de água, mesmo achando que não está com sede.
Nas aulas tome água a cada 10 ou 15 minutos.
Depois do jogo ou aula faça alongamentos.
Não ultrapasse seus limites e divirta-se!
Leve um “kit” para a aula ou jogo contendo: protetor solar, boné, toalha, camiseta extra e uma garrafinha com água.
Tome água, antes, durante e depois da atividade.
Você pode tomar isotônico, mas sem exageros (eles não substituem a água).
Não deixe de “virar” nos games ímpares e tomar um ou dois goles de água, mesmo achando que não está com sede.
Nas aulas tome água a cada 10 ou 15 minutos.
Depois do jogo ou aula faça alongamentos.
Não ultrapasse seus limites e divirta-se!
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Como iniciar uma partida
Outra mania que os tenistas de clube tem é no começo do set dizer:
“O primeiro que entrar vale!”.
Poucos sabem como se portar num jogo oficial.
Então vale a pena aprender a maneira correta de se começar um jogo.
Gire a raquete e o ganhador tem opções:
Escolher o lado, escolher se saca ou recebe ou, pouca gente sabe, passar a escolha para o adversário.
Se você escolhe sacar, o adversário pode escolher o lado que quer receber e vice-versa.
Então aí começa o bate bola. São cinco minutos.
Dois minutos batendo bola de fundo, um minuto cada um voleando e praticando uns “smaches” e no último minuto o aquecimento do saque.
Aí você deve começar devagar e dar entre seis ou dez serviços.
Quando der o tempo (5 minutos), quem escolheu sacar inicia o jogo e aí “valendo”!
“O primeiro que entrar vale!”.
Poucos sabem como se portar num jogo oficial.
Então vale a pena aprender a maneira correta de se começar um jogo.
Gire a raquete e o ganhador tem opções:
Escolher o lado, escolher se saca ou recebe ou, pouca gente sabe, passar a escolha para o adversário.
Se você escolhe sacar, o adversário pode escolher o lado que quer receber e vice-versa.
Então aí começa o bate bola. São cinco minutos.
Dois minutos batendo bola de fundo, um minuto cada um voleando e praticando uns “smaches” e no último minuto o aquecimento do saque.
Aí você deve começar devagar e dar entre seis ou dez serviços.
Quando der o tempo (5 minutos), quem escolheu sacar inicia o jogo e aí “valendo”!
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Sol e água fresca!
Todo prazer tem sua contra partida.
Para ter o prazer de jogar numa quadra de saibro, muitas vezes os tenistas não sabem dos cuidados que temos com elas.
Passar esteira, limpar as linhas e molhar (foto) são cuidados diários, além disso, temos que trocar as fitas da rede, pintar as linhas, repor o pó cerâmico depois de uma chuva forte, além de outros cuidados.
Na foto estou molhando as quadras do Hotel Duas Marias.
Para ter o prazer de jogar numa quadra de saibro, muitas vezes os tenistas não sabem dos cuidados que temos com elas.
Passar esteira, limpar as linhas e molhar (foto) são cuidados diários, além disso, temos que trocar as fitas da rede, pintar as linhas, repor o pó cerâmico depois de uma chuva forte, além de outros cuidados.
Na foto estou molhando as quadras do Hotel Duas Marias.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Dica - melhore seu desempenho - respiração
Muitos tenistas se cansam numa troca longa de bola por não respirar direito.
Isso, além de cansar, faz com que o jogador queira terminar o ponto logo.
Tente expirar (soltar o ar) quando bate na bola.
Mas atenção! A expiração precisa ser longa e junto com a batida.
Além de resistir mais, você ficará mais “solto”.
Você pode também falar “yessssss” bem longo (baixinho!) no momento da batida.
Como treinar:
Bata bola durante alguns minutos com um amigo, pensando somente na respiração.
Tente bater ao menos 10 bolas cada um.
Repita isso várias vezes em dias seguidos.
Isso, além de cansar, faz com que o jogador queira terminar o ponto logo.
Tente expirar (soltar o ar) quando bate na bola.
Mas atenção! A expiração precisa ser longa e junto com a batida.
Além de resistir mais, você ficará mais “solto”.
Você pode também falar “yessssss” bem longo (baixinho!) no momento da batida.
Como treinar:
Bata bola durante alguns minutos com um amigo, pensando somente na respiração.
Tente bater ao menos 10 bolas cada um.
Repita isso várias vezes em dias seguidos.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Opinião
Estou assistindo a algumas modalidades nas Olimpíadas de Pequim (mas não é Beijin?!) E pensar que há alguns 30 anos atrás, nossos times de vôlei lutavam para chegar em 5º ou 7º lugar!
Lembro que em 1976 (Olimpíada de Montreal), uma amiga queria chegar em casa logo para ver as exibições da Romena Nadia Comanecci na TV.
Quem, 30 anos atrás, imaginaria que hoje o Brasil teria alguns candidatos à medalha na Ginástica Artística?Por que estou escrevendo isso num blog de tênis?
Porque o Vôlei aproveitou a medalha de Prata em Los Angeles, que poderia ter passado como um fato isolado e formou a seleção mais vencedora e temida da História do Vôlei e talvez do esporte.
A ginástica aproveitou o “fenômeno” Daiane dos Santos e já está com uma equipe que seria inimaginável nos tempos de Comanecci.
E no Tênis? Nos anos 80 e 90 quando tínhamos um jogador entre os 100 do mundo já era notável, quando chegava entre os 50 então, era uma festa! Foram poucos (posso esquecer alguém!): Luiz Mattar, Oncins, Kirmayr, Cássio Motta e Marcos Hocevar.
Agora tivemos um tenista numero “um” do mundo, que figura entre os 20 melhores da era Profissional (que começou em 1968) e nada, nada foi feito para aproveitar esse fato!
Qual o motivo? Muitos; difícil uma conclusão, talvez uma reunião deles.
Acho que o principal é a falta de treinadores de base. Todos querem ter um campeão na mão, ser um novo Larri, e se esquecem que para formar um campeão, são anos de aprendizagem básica e treinamento. Talvez outra explicação seja o que aconteceu na Taça Davis em Minas no ano passado: Os organizadores, por cautela, encomendaram um toldo para colocar na quadra em caso de chuva. Pasmem! O toldo foi entregue no lugar errado, no dia do confronto choveu e a quadra ficou impraticável! Por pouco o Brasil foi punido e quase perde um mando de jogo.Preciso dizer mais?
Mande sua opinião!
Lembro que em 1976 (Olimpíada de Montreal), uma amiga queria chegar em casa logo para ver as exibições da Romena Nadia Comanecci na TV.
Quem, 30 anos atrás, imaginaria que hoje o Brasil teria alguns candidatos à medalha na Ginástica Artística?Por que estou escrevendo isso num blog de tênis?
Porque o Vôlei aproveitou a medalha de Prata em Los Angeles, que poderia ter passado como um fato isolado e formou a seleção mais vencedora e temida da História do Vôlei e talvez do esporte.
A ginástica aproveitou o “fenômeno” Daiane dos Santos e já está com uma equipe que seria inimaginável nos tempos de Comanecci.
E no Tênis? Nos anos 80 e 90 quando tínhamos um jogador entre os 100 do mundo já era notável, quando chegava entre os 50 então, era uma festa! Foram poucos (posso esquecer alguém!): Luiz Mattar, Oncins, Kirmayr, Cássio Motta e Marcos Hocevar.
Agora tivemos um tenista numero “um” do mundo, que figura entre os 20 melhores da era Profissional (que começou em 1968) e nada, nada foi feito para aproveitar esse fato!
Qual o motivo? Muitos; difícil uma conclusão, talvez uma reunião deles.
Acho que o principal é a falta de treinadores de base. Todos querem ter um campeão na mão, ser um novo Larri, e se esquecem que para formar um campeão, são anos de aprendizagem básica e treinamento. Talvez outra explicação seja o que aconteceu na Taça Davis em Minas no ano passado: Os organizadores, por cautela, encomendaram um toldo para colocar na quadra em caso de chuva. Pasmem! O toldo foi entregue no lugar errado, no dia do confronto choveu e a quadra ficou impraticável! Por pouco o Brasil foi punido e quase perde um mando de jogo.Preciso dizer mais?
Mande sua opinião!
Regra - Em dúvida o ponto é do adversário
Jogo tênis há alguns anos e muitas coisas que aprendemos ou acostumamos fazer na quadra nada tem a ver com a regra correta.
Por exemplo, quando o jogo começa um dos jogadores diz: “Em caso de dúvida, voltamos duas!”.
Nada disso! Em caso de dúvida, o ponto é do adversário. Pelo menos é assim desde o tempo que a roupa no tênis era toda branca e meu cabelo era todo preto!
Então aprenda: Se você não tem certeza se a bola foi dentro ou fora, ou na quadra de saibro, não identifica a marca fora, o ponto é do adversário!
História - Ensinando o ídolo
Nos anos 60 e 70 tinha meus ídolos no esporte, entre eles : Pelé, Emerson Fittipaldi, Ademir da Guia, Eder Jofre e no tênis, Thomaz Koch.
Além de jogar muito e ter vitórias contra grandes jogadores internacionais, usava a revolucionária raquete Wilson T-2000 (aço), tinha os cabelos compridos (rabo de cavalo), um modelo de rebeldia mesclada com competência.
Quase sempre a Taça Davis era disputada no Clube Pinheiros, onde eu jogava. Ia vê-lo treinar diariamente, com o também excelente Edson Mandarino.
Jamais havia conversado com ele, pois apesar de estar perto fisicamente, a distancia tenistica entre nós era enorme.
Anos se passaram, e eu organizava a infra-estrutura da primeira edição de uma etapa do circuito satélite da ATP realizada no Duas Marias (82) e Koch veio jogar duplas (tinha parado em simples) e para acompanhar os jogos como convidado. Mesmo sem estar jogando profissionalmente faturou a etapa em duplas.
O interessante, é que naquela semana tive a chance de conhecer e conversar com meu ídolo, e mais, eu o ensinei a praticar windsurf.
Como a vida é interessante, quando eu era adolescente, ele era meu ídolo (e ainda é), entre os melhores do mundo, uma pessoa meio inatingível (do meu ponto de vista de fã).
Anos mais tarde, estava lá eu, ensinando o cara a dar bordos, a aproveitar o vento, etc.
Ao lado dele estão Givaldo Barbosa e Júlo Góes.
Além de jogar muito e ter vitórias contra grandes jogadores internacionais, usava a revolucionária raquete Wilson T-2000 (aço), tinha os cabelos compridos (rabo de cavalo), um modelo de rebeldia mesclada com competência.
Quase sempre a Taça Davis era disputada no Clube Pinheiros, onde eu jogava. Ia vê-lo treinar diariamente, com o também excelente Edson Mandarino.
Jamais havia conversado com ele, pois apesar de estar perto fisicamente, a distancia tenistica entre nós era enorme.
Anos se passaram, e eu organizava a infra-estrutura da primeira edição de uma etapa do circuito satélite da ATP realizada no Duas Marias (82) e Koch veio jogar duplas (tinha parado em simples) e para acompanhar os jogos como convidado. Mesmo sem estar jogando profissionalmente faturou a etapa em duplas.
O interessante, é que naquela semana tive a chance de conhecer e conversar com meu ídolo, e mais, eu o ensinei a praticar windsurf.
Como a vida é interessante, quando eu era adolescente, ele era meu ídolo (e ainda é), entre os melhores do mundo, uma pessoa meio inatingível (do meu ponto de vista de fã).
Anos mais tarde, estava lá eu, ensinando o cara a dar bordos, a aproveitar o vento, etc.
Ao lado dele estão Givaldo Barbosa e Júlo Góes.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Dica - Tenis na TV
Quando assistir um jogo de tênis na televisão, tire alguns minutos para olhar os jogadores.
Esqueça a bola e olhe os golpes e a movimentação deles.
O que olhar?
A preparação dos golpes de fundo.
O split-step (o pulinho que o jogador dá quando o adversário está batendo na bola).
Como os jogadores voltam para perto do centro da quadra depois de cada batida.
Jogadores para se olhar:
Federer (todos os golpes)
Nadal (movimentação)
Gasquet, Almagro(backhand).
Djokovic, Vênus e Serena (direita).
Nos golpes de fundo, preste atenção na preparação e na terminação.
A terminação de direita (forehand) em cima do ombro e de esquerda, bem estendida à frente.
Esqueça a bola e olhe os golpes e a movimentação deles.
O que olhar?
A preparação dos golpes de fundo.
O split-step (o pulinho que o jogador dá quando o adversário está batendo na bola).
Como os jogadores voltam para perto do centro da quadra depois de cada batida.
Jogadores para se olhar:
Federer (todos os golpes)
Nadal (movimentação)
Gasquet, Almagro(backhand).
Djokovic, Vênus e Serena (direita).
Nos golpes de fundo, preste atenção na preparação e na terminação.
A terminação de direita (forehand) em cima do ombro e de esquerda, bem estendida à frente.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Meu "escritório"
Regra - "Invasão"
Ainda com referencia a duvida anterior (ziquezira), devo salientar que se o jogador tocar a rede com a raquete ou qualquer parte copo, perde o ponto.
Ele também não pode tocar na bola antes dela passar a rede.
O jogador pode “invadir” a quadra do adversário, em duas ocasiões: além do caso anterior (ziquezira), a raquete pode passar por cima da rede (sem tocá-la), depois de executar um golpe.
Qualquer dúvida escreva!
silviomacedo1@gmail.com
Ele também não pode tocar na bola antes dela passar a rede.
O jogador pode “invadir” a quadra do adversário, em duas ocasiões: além do caso anterior (ziquezira), a raquete pode passar por cima da rede (sem tocá-la), depois de executar um golpe.
Qualquer dúvida escreva!
silviomacedo1@gmail.com
domingo, 27 de julho de 2008
Memória - Nastase no Pinheiros
Tirei esta foto do Romeno Ilie Nastase em 1971 na quadra 8 do Pinheiros, treinando antes do confronto Brasil e Romenia.
O mais engraçado foi quando que ele se preparava para bater uma esquerda, e eu ia bater uma foto, ele parou, deixou a bola passar e deu um "tchauzinho"!
Fiquei tão surpreso que infelizmente não bati a foto!
É isso aí, um top five batendo bola na sua frente, no seu clube e na quadra que você costuma jogar. Bons tempos!
O mais engraçado foi quando que ele se preparava para bater uma esquerda, e eu ia bater uma foto, ele parou, deixou a bola passar e deu um "tchauzinho"!
Fiquei tão surpreso que infelizmente não bati a foto!
É isso aí, um top five batendo bola na sua frente, no seu clube e na quadra que você costuma jogar. Bons tempos!
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Regra - "Ziquezira"
“O que acontece se eu bato uma bola, ela toca a quadra do adversário, e por causa do efeito volta para minha quadra sem que ele toque nela?”
Essa é uma das dúvidas mais frequentes entre meus alunos.
O ponto é seu.
Na verdade, apesar da bola voltar para sua quadra, o adversário não conseguiu tocá-la.
Aliás, outra dúvida acontece nessa jogada:
Se na continuação o adversário chegar na bola, pode bater nela por cima da rede, antes do segundo toque no chão, sem encostar nela (Isso caracterizaria uma invasão).
Essa é uma das dúvidas mais frequentes entre meus alunos.
O ponto é seu.
Na verdade, apesar da bola voltar para sua quadra, o adversário não conseguiu tocá-la.
Aliás, outra dúvida acontece nessa jogada:
Se na continuação o adversário chegar na bola, pode bater nela por cima da rede, antes do segundo toque no chão, sem encostar nela (Isso caracterizaria uma invasão).
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Memória - Hotel Duas Marias - 1983
Dica - Afunde sua bola
Para afundar a bola, além de uma boa técnica, você deve ter como referencia a altura que a sua bola passa sobre a rede.
Use a imaginação: imagine que está jogando com duas redes!
Para treinar com um amigo, coloque uma linha de lã a aproximadamente 80 centímetros acima da rede e bata bola por alguns minutos. Cuidado para não dar “balões”, bata sua bola normalmente acima da linha.
Passando a bola alta você manterá seu adversário no fundo, com menos possibilidade atacar, e errará menos bolas na rede.
Use a imaginação: imagine que está jogando com duas redes!
Para treinar com um amigo, coloque uma linha de lã a aproximadamente 80 centímetros acima da rede e bata bola por alguns minutos. Cuidado para não dar “balões”, bata sua bola normalmente acima da linha.
Passando a bola alta você manterá seu adversário no fundo, com menos possibilidade atacar, e errará menos bolas na rede.
Quando tirar a linha sentirá a diferença errando menos bolas na rede.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Memória - Taça Davis 1971
Hoje abro meu blog que terá dicas e histórias de tenis.
Coloquei uma foto do Thomas Koch jogando contra Nastase (na época entre os cinco melhores do mundo) na quadra montada entre as qudras 13 e 14 do Clube Pinheiros.
Porque coloquei esta foto?
Foi nessa época que cresceu meu interesse pelo tenis, que me levou a largar a Arquitetura e me tornar Professor desta modalidade.
No Pinheiros também vi jogar e treinar: Mandarino, Kirmayr e "Ipe" Tavares (Brasil), Tiriac e Nastase (Romenia), Manoel Santana e Manoel Orantes (Espanha), Jaime Fillol e Patricio Cornejo (Chile), entre outros.
Vou colocar semanalmente (aos Domingos) sempre uma história, uma dica ou foto.
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