quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Opinião

Estou assistindo a algumas modalidades nas Olimpíadas de Pequim (mas não é Beijin?!) E pensar que há alguns 30 anos atrás, nossos times de vôlei lutavam para chegar em 5º ou 7º lugar!
Lembro que em 1976 (Olimpíada de Montreal), uma amiga queria chegar em casa logo para ver as exibições da Romena Nadia Comanecci na TV.
Quem, 30 anos atrás, imaginaria que hoje o Brasil teria alguns candidatos à medalha na Ginástica Artística?Por que estou escrevendo isso num blog de tênis?
Porque o Vôlei aproveitou a medalha de Prata em Los Angeles, que poderia ter passado como um fato isolado e formou a seleção mais vencedora e temida da História do Vôlei e talvez do esporte.
A ginástica aproveitou o “fenômeno” Daiane dos Santos e já está com uma equipe que seria inimaginável nos tempos de Comanecci.
E no Tênis? Nos anos 80 e 90 quando tínhamos um jogador entre os 100 do mundo já era notável, quando chegava entre os 50 então, era uma festa! Foram poucos (posso esquecer alguém!): Luiz Mattar, Oncins, Kirmayr, Cássio Motta e Marcos Hocevar.
Agora tivemos um tenista numero “um” do mundo, que figura entre os 20 melhores da era Profissional (que começou em 1968) e nada, nada foi feito para aproveitar esse fato!
Qual o motivo? Muitos; difícil uma conclusão, talvez uma reunião deles.
Acho que o principal é a falta de treinadores de base. Todos querem ter um campeão na mão, ser um novo Larri, e se esquecem que para formar um campeão, são anos de aprendizagem básica e treinamento. Talvez outra explicação seja o que aconteceu na Taça Davis em Minas no ano passado: Os organizadores, por cautela, encomendaram um toldo para colocar na quadra em caso de chuva. Pasmem! O toldo foi entregue no lugar errado, no dia do confronto choveu e a quadra ficou impraticável! Por pouco o Brasil foi punido e quase perde um mando de jogo.Preciso dizer mais?
Mande sua opinião!

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