Renato Mauricio Prado nem conhecia direito Guga quando foi a Paris acompanhar a seleção de futebol em 1997.
Foi até Roland Garros para ver o Meligeni jogar e viu Guga na quadra ao lado, jogando e ganhando a primeira rodada. Foi na segunda rodada; "Fininho" perdeu, mas Guga passou. Então ele viu que ali havia algo interessante!
O pessoal da Globo pedindo que ele fosse cobrir a seleção, mas que acompanharia aquele garoto até onde ele chegasse.
O resto da história voces sabem e detalhes podem ser lidos nesse livro que tem um ponto que eu gostei:
Não foi escrito depois que Guga venceu.
Muitos podem dizer: Ah... eu já sabia! Porém, o interessante é que o livro é a copilação das colunas diárias de Prado.
Sendo assim, é como se fosse em 'tempo real".
E tem mais: o cara (Renato), não foi em 98 e 99. Mas voltou em 2000 e 2001 presenciando e contando a saga de Guga em mais dois campeonatos.
Eu já li e rel várias vezes. Tenho tres exemplares, um guardadinho e dois para emprestar para os alunos.
Mas esse livro não é achado em livrarias, eu sugiro comprar pelo site:
www.estantevirtual.com.br
Já comprei quatro livros lá e chegaram no prazo; tudo direitinho.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
"Porque?"
Em 1982 (aproximadamente...) eu resolvi ter aulas de violão. Já dava algumas aulas de tênis, mas ainda não pretendia ser professor do esporte.
Foi-me apresentada uma linda professorinha de violão, além de muito bonita (que não vem ao caso), tocava muito bem o violão popular e clássico.
Mas o que isso tem a ver com tênis?
Vamos chegar lá.
Quando comecei a primeira aula ela pediu para eu mostrar o que eu sabia tocar. Fiz uns acordes básicos, tocando alguma musica bem devagar.
Quando parei, ela disse:
“Legal, mas esse dedão aí em cima do braço do violão não pode”.
Por quê? Perguntei, pensando: como se Clapton e Richie Haevens colocam o polegar esquerdo nessa posição?
Ela disse que ... “não era bonito”...
Alguns anos se passaram, virei professor de tênis e aprendi a tocar violão (um pouquinho, vai...).
Certo dia, Edmilson Vieira, músico da noite e meu professor e incentivador, explicou o porquê da restrição ao polegar por cima do braço do instrumento.
“Se você coloca o polegar na parte de cima do braço do violão, abre menos casas na hora de fazer um acorde”.
Simples!
Essa é explicação que ela deveria ter dado.
Bom, agora vou chegar ao tênis, ou ao ensino do tênis.
Tudo que digo para os alunos: posições, alavancas, empunhaduras, etc., tenho um “porque”.
Se peço para o aluno esticar o braço não dominante para trás, quando bate um “backhand”, tem “porque”.
Quando peço para fazer a terminação do “forehand” em cima do ombro oposto, tem um “porque”.
Muitos professores ensinam dizendo coisas que os seus professores diziam; e os professores deles diziam coisas que aprenderam com os antigos professores e assim por diante.
Muitos também, aprendem alguma coisa num curso para professores e acham que aquilo é o certo e não questionam ou experimentem, usam os novo aprendizado, muitas vezes sem saber o “porque”.
Então posso dizer que a explicação da linda professora de violão, fez-me aprender que devemos ter sempre um “porque” quando ensinamos algo.
Foto: Clapton com o dedão no braço da guitarra. Se ele pode, porque eu não?
Foi-me apresentada uma linda professorinha de violão, além de muito bonita (que não vem ao caso), tocava muito bem o violão popular e clássico.
Mas o que isso tem a ver com tênis?
Vamos chegar lá.
Quando comecei a primeira aula ela pediu para eu mostrar o que eu sabia tocar. Fiz uns acordes básicos, tocando alguma musica bem devagar.
Quando parei, ela disse:
“Legal, mas esse dedão aí em cima do braço do violão não pode”.
Por quê? Perguntei, pensando: como se Clapton e Richie Haevens colocam o polegar esquerdo nessa posição?
Ela disse que ... “não era bonito”...
Alguns anos se passaram, virei professor de tênis e aprendi a tocar violão (um pouquinho, vai...).
Certo dia, Edmilson Vieira, músico da noite e meu professor e incentivador, explicou o porquê da restrição ao polegar por cima do braço do instrumento.
“Se você coloca o polegar na parte de cima do braço do violão, abre menos casas na hora de fazer um acorde”.
Simples!
Essa é explicação que ela deveria ter dado.
Bom, agora vou chegar ao tênis, ou ao ensino do tênis.
Tudo que digo para os alunos: posições, alavancas, empunhaduras, etc., tenho um “porque”.
Se peço para o aluno esticar o braço não dominante para trás, quando bate um “backhand”, tem “porque”.
Quando peço para fazer a terminação do “forehand” em cima do ombro oposto, tem um “porque”.
Muitos professores ensinam dizendo coisas que os seus professores diziam; e os professores deles diziam coisas que aprenderam com os antigos professores e assim por diante.
Muitos também, aprendem alguma coisa num curso para professores e acham que aquilo é o certo e não questionam ou experimentem, usam os novo aprendizado, muitas vezes sem saber o “porque”.
Então posso dizer que a explicação da linda professora de violão, fez-me aprender que devemos ter sempre um “porque” quando ensinamos algo.
Foto: Clapton com o dedão no braço da guitarra. Se ele pode, porque eu não?
sexta-feira, 15 de julho de 2011
"Morde e assopra"
Não, não vou falar de novela.
Mesmo antes desta novela das 7, eu fazia um treino com meus alunos que já batem bola legal, que chamo de "morde e assopra".
É o seguinte: bato uma bola forte e um slice sem peso, depois outra forte e outro slice sem peso, numa sequencia de umas dez bolas...assim ele sente bem a diferença das bolas; na leitura, trajetória e principalmente no "pingo".
Mesmo antes desta novela das 7, eu fazia um treino com meus alunos que já batem bola legal, que chamo de "morde e assopra".
É o seguinte: bato uma bola forte e um slice sem peso, depois outra forte e outro slice sem peso, numa sequencia de umas dez bolas...assim ele sente bem a diferença das bolas; na leitura, trajetória e principalmente no "pingo".
quinta-feira, 14 de julho de 2011
O que é "Lucky looser"?
Muitos alunos e jogadores iniciantes me perguntam o que é “Lucky looser”, em português, “perdedor de sorte”.
Sim, é o jogador que perde na ultima rodada do “qualyfying” e é sorteado para entrar na chave principal no lugar de um pré-classificado ou um “qualy” que não teve condições de se apresentar na primeira rodada num torneio profissional.
Para esclarecer melhor vou contar uma passagem:
Nos anos 80 e 90, ia sempre a São Paulo assistir aos inúmeros torneios profissionais que lá aconteciam. Eram Satélites, Chalengers e ATP tour.
Certa vez (não pergunte o ano!), no Hotel Transamérica, percorrendo as quadras como sempre fazia, parei para ver o Thomas Muster, se não me engano cabeça um do torneio, fazendo o aquecimento na quadra que ficava ao lado da piscina.
Depois de alguns minutos batendo bola, ele vai até a rede coloca a mão nas costas e conversa por alguns segundos balançando a cabeça fazendo sinal negativo.
Na hora, percebi que ele não deveria jogar. Encontrei com uns tenistas nos corredores das quadras e disse que o Muster estava fora, eles não acreditaram, mas a noticia se confirmou alguns minutos depois.
Bem, aí entra o “Lucky looser”. Entre os quatro que perderam na ultima rodada do “qualy” foi sorteado um Argentino. Já pesquisei em várias revistas antigas que tenho e o nome não me vem à cabeça!.
Veja como é: ele não ia jogar duplas e já estava fazendo as malas para ir embora, quando recebeu o recado no seu apartamento no próprio Hotel.
Final da historia; o “sortudo” desfez as malas, desceu para a quadra, aliou sorte e muita competência chegando a final do torneio que distribuía US150.000,00.
Eu e a Mari, em frente ao painel com a chave de simples e duplas de um torneio Challenger no Harmonia em 1991.
Sim, é o jogador que perde na ultima rodada do “qualyfying” e é sorteado para entrar na chave principal no lugar de um pré-classificado ou um “qualy” que não teve condições de se apresentar na primeira rodada num torneio profissional.
Para esclarecer melhor vou contar uma passagem:
Nos anos 80 e 90, ia sempre a São Paulo assistir aos inúmeros torneios profissionais que lá aconteciam. Eram Satélites, Chalengers e ATP tour.
Certa vez (não pergunte o ano!), no Hotel Transamérica, percorrendo as quadras como sempre fazia, parei para ver o Thomas Muster, se não me engano cabeça um do torneio, fazendo o aquecimento na quadra que ficava ao lado da piscina.
Depois de alguns minutos batendo bola, ele vai até a rede coloca a mão nas costas e conversa por alguns segundos balançando a cabeça fazendo sinal negativo.
Na hora, percebi que ele não deveria jogar. Encontrei com uns tenistas nos corredores das quadras e disse que o Muster estava fora, eles não acreditaram, mas a noticia se confirmou alguns minutos depois.
Bem, aí entra o “Lucky looser”. Entre os quatro que perderam na ultima rodada do “qualy” foi sorteado um Argentino. Já pesquisei em várias revistas antigas que tenho e o nome não me vem à cabeça!.
Veja como é: ele não ia jogar duplas e já estava fazendo as malas para ir embora, quando recebeu o recado no seu apartamento no próprio Hotel.
Final da historia; o “sortudo” desfez as malas, desceu para a quadra, aliou sorte e muita competência chegando a final do torneio que distribuía US150.000,00.
Eu e a Mari, em frente ao painel com a chave de simples e duplas de um torneio Challenger no Harmonia em 1991.
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