quarta-feira, 29 de julho de 2009

Histórias - O jogo só acaba quando termina!

Essa quem me contou foi o Paulista Fábio Silberberg.
Ele jogava um importante torneio Juvenil, perdeu o primeiro set fácil e o mesmo acontecia no segundo. Já totalmente entregue, no match point, ele respondeu o saque segurando a raquete pela cabeça, batendo na bola com o cabo. Só que pegou em cheio e fez um ponto ganhador.
Até ele se assustou!
Depois de muitos risos, entrou no jogo, ganhou o segundo e terceiro set.
Acredite se quiser ! (César Kist que estava junto confirmou).
Eles me contaram essa depois de um jogo entre ambos onde aconteceu um
fato bem interessante (essa eu vi!):
ATP Challenger no Harmonia (SP), Kist estava jogando bem e ganhando. Perdeu o primeiro set, ganhou bem o segundo e estava levando fácil o terceiro, quando seu adversário, porém amigo e parceiro de duplas (o Fábio), levou um tombo.
César, muito gentil, esperou mais do que precisava, pela regra, pela a volta dele, que
retornou mancando um pouco, mas tentando jogar.
Todos já esperavam a vitória do gaúcho, quando a coisa virou, César saiu totalmente do jogo e Fábio entrou com tudo nos games restantes, virou o jogo e ganhou a partida.

Eu e Cesar Kist (em 1992, eu acho!), quando ele e o Fábio me contaram a história depois do jogo entre ambos (2ª parte da história).

sábado, 25 de julho de 2009

Meu método - Ritmo da aula

Alunos dizem que apesar da minha aula ter 50 minutos, aproveitam bem, sem se cansar antes do final.
Isto se deve ao ritmo.
É importante entender como deve ser o ritmo da aula, e porque ele é necessário.
O aluno deve fazer a parte técnica da aula descansado, para entender e executar o que o professor quer.
No inicio um bate bola leve e lento para completar o aquecimento, aí já vou lembrando alguns pontos importantes da técnica e da movimentação para ele.
Depois, vamos para o tema da aula, sempre tentando dar prioridade à parte técnica no inicio.
Da metade para o fim da aula jogamos pontos tentando simular um jogo e dando ênfase ao que foi treinado na parte técnica.
Tento dar um ritmo na aula que se pareça com o jogo, lembrando que numa partida existem as paradas para virar e descansar.
Se o aluno faz as aulas num ritmo alucinado, não terá o hábito de relaxar entre os pontos e na viradas.

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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Dica - Ritual do saque

Antes de sacar tenha sempre um ritual:
Depois do fim do ponto, passe a raquete para a mão não dominante e relaxe.
Pense na tática do próximo ponto.

Coloque-se no ponto onde executará o próximo saque.
Fale a contagem em voz alta e relaxado.
Bata a bola no chão e concentre-se.
Olhe para onde vai sacar e visualize sua bola lá.
Respire fundo e então execute o saque.
É muito importante praticar esse ritual quando for treinar saque.
Como treinar:
Coloque as bolinhas (cesto) uns dois metros atrás da linha de fundo e pegue uma bola por vez, repetindo o ritual.

sábado, 18 de julho de 2009

Memória - 1971, Nastase no Pinheiros

Já escrevi aqui sobre Taça Davis, mas só agora achei essa foto por mim batida na quadra 8 do Clube Pinheiros. Imagina o número 2 ou 3 do mundo batendo bola do seu lado, na quadra que você custumava jogar!
Para ver as outras fotos da Davis, clique aqui.

Esta é uma cópia de uma cópia que coloquei num jornal, pois não sei onde está a original.
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quarta-feira, 15 de julho de 2009

História - Tenis tamanho 45

Durante a etapa de Jaguariuna (Duas Marias), de um Satélite no inicio dos anos 80, um tenista recém saído do juvenil e lutando contra as dificuldades do inicio do profissionalismo, teve seus dois pares de tenis rasgados durante as semanas anteriores e veio saber comigo onde poderia comprar um par de tênis igual ao seu.
Naquela época não existia em Campinas o número de lojas especializadas que encontramos hoje.
Mesmo assim, na loja do meu amigo Alvinho encontramos o mesmo modelo, só que caímos em outro problema: o “Garoto” media dois metros e calçava 45, nada feito!
Então, lembrei de ter visto meses antes nos achados e perdidos do Hotel (Duas Marias) um modêlo igual ao dele.
E não é que o numero era 45! Tinha sido esquecido por um holandês (alto também) quase um ano antes. O tenis estava quase novo foi usado por um bom tempo ainda pelo jovem tenista.
O nome dele é Nelson Aertz (Neco) e hoje, depois de uma carreira no tenis profissional (principalmente em duplas), tornou-se jornalista e é responsável pela revista especializada “Tennisview”.

sábado, 11 de julho de 2009

Dica - Virada

As viradas na soma de games igual a impar, fazem parte da regra.
Servem para você descansar, tomar água, pensar o que fazer nos próximos pontos, etc.
Você deve se acostumar a mudar de lado e usar o tempo de descanso, mesmo nos treinos, para não se apressar ou ficar impaciente quando jogar campeonato contra alguém que aproveite bem esse tempo.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Dica - Relaxe entre os pontos

Entre os pontos passe a raquete para a mão não dominante.
Fazendo isso você se cansa menos e relaxa.
Para se concentrar, você pode mexer nas cordas da
raquete para não se distrair com o movimento em volta da quadra.

Matando saudades de Martina Hings; vibrando e com a raquete na mão não dominante.

sábado, 4 de julho de 2009

Meu método

Existem aulas e aulas de tenis.
Muita gente confunde aula com “bate-bola”.
Quando eu aprendi a jogar , o professor batia bola com os alunos e dizia algumas palavras chave, como: olha a bola, pé à frente , etc. Jogava alguns games com o aluno no fim do horário e pronto.
É incrível que ainda hoje existam alguns que trabalham desta maneira.
Alguns professores ensinam os alunos sem levar em conta as diferenças das condições físicas ou técnicas.
No meu método, o trabalho é feito por etapas, respeitando as condições do aluno e subindo degrau por degrau na parte técnica, tentando não queimar etapas.
A seqüência básica é a seguinte :
Técnica (como executar os golpes)
Consistência (executa-los de forma regular)
Movimentação (como chegar e sair da bola)
Precisão (paralelas e cruzadas).
Na aprendizagem o aluno começa a ter noção do jogo (saque , resposta,
posicionamento, regras, etc.).
Depois desta etapa e com o básico bem fundamentado e consistente, passamos para o efeito e força.
Os golpes deverão ser aprendidos sempre seguindo regras básicas do ensino: de perto para longe, primeiro o movimento mais curto e depois mais longo, primeiro bolas lentas e depois, tendo condições, aumentar a velocidade gradativamente.
Sempre que o aluno tem uma dificuldade o processo é revisto para saber onde está dificuldade.
Não existe aluno que não consegue aprender e sim professor que não consegue
ensinar.

Alguns alunos meus já tinham ouvido de outros professores que não aprenderiam ou não passariam daquele ponto, entretanto comigo estão batendo bola e se divertindo bastante.
É importante lembrar que depois do básico a evolução vai ser mais difícil e depende de mais horas de quadra e dedicação.
Aprendendo de forma tranqüila e correta o aluno jogará tenis com mais facilidade e segurança e poderá chegar a um nível mais alto de competição, caso contrário, se divertirá bastante com o
básico bem feito.
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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Regra - Let

Let é a possibilidade que o tenista tem para interromper o ponto, toda vez que um fato estranho atrapalhe a seqüência normal da jogada, ex. : uma bola que vem de outra quadra e entra na área de jogo.
O jogador deve pedir o “Let” logo que o fato acontece e não depois do ponto decidido. O ponto deve ser reiniciado com o primeiro saque.
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