sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Sol e água fresca!

Todo prazer tem sua contra partida.
Para ter o prazer de jogar numa quadra de saibro, muitas vezes os tenistas não sabem dos cuidados que temos com elas.
Passar esteira, limpar as linhas e molhar (foto) são cuidados diários, além disso, temos que trocar as fitas da rede, pintar as linhas, repor o pó cerâmico depois de uma chuva forte, além de outros cuidados.
Na foto estou molhando as quadras do Hotel Duas Marias.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Dica - melhore seu desempenho - respiração

Muitos tenistas se cansam numa troca longa de bola por não respirar direito.
Isso, além de cansar, faz com que o jogador queira terminar o ponto logo.
Tente expirar (soltar o ar) quando bate na bola.
Mas atenção! A expiração precisa ser longa e junto com a batida.
Além de resistir mais, você ficará mais “solto”.
Você pode também falar “yessssss” bem longo (baixinho!) no momento da batida.
Como treinar:
Bata bola durante alguns minutos com um amigo, pensando somente na respiração.
Tente bater ao menos 10 bolas cada um.
Repita isso várias vezes em dias seguidos.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Opinião

Estou assistindo a algumas modalidades nas Olimpíadas de Pequim (mas não é Beijin?!) E pensar que há alguns 30 anos atrás, nossos times de vôlei lutavam para chegar em 5º ou 7º lugar!
Lembro que em 1976 (Olimpíada de Montreal), uma amiga queria chegar em casa logo para ver as exibições da Romena Nadia Comanecci na TV.
Quem, 30 anos atrás, imaginaria que hoje o Brasil teria alguns candidatos à medalha na Ginástica Artística?Por que estou escrevendo isso num blog de tênis?
Porque o Vôlei aproveitou a medalha de Prata em Los Angeles, que poderia ter passado como um fato isolado e formou a seleção mais vencedora e temida da História do Vôlei e talvez do esporte.
A ginástica aproveitou o “fenômeno” Daiane dos Santos e já está com uma equipe que seria inimaginável nos tempos de Comanecci.
E no Tênis? Nos anos 80 e 90 quando tínhamos um jogador entre os 100 do mundo já era notável, quando chegava entre os 50 então, era uma festa! Foram poucos (posso esquecer alguém!): Luiz Mattar, Oncins, Kirmayr, Cássio Motta e Marcos Hocevar.
Agora tivemos um tenista numero “um” do mundo, que figura entre os 20 melhores da era Profissional (que começou em 1968) e nada, nada foi feito para aproveitar esse fato!
Qual o motivo? Muitos; difícil uma conclusão, talvez uma reunião deles.
Acho que o principal é a falta de treinadores de base. Todos querem ter um campeão na mão, ser um novo Larri, e se esquecem que para formar um campeão, são anos de aprendizagem básica e treinamento. Talvez outra explicação seja o que aconteceu na Taça Davis em Minas no ano passado: Os organizadores, por cautela, encomendaram um toldo para colocar na quadra em caso de chuva. Pasmem! O toldo foi entregue no lugar errado, no dia do confronto choveu e a quadra ficou impraticável! Por pouco o Brasil foi punido e quase perde um mando de jogo.Preciso dizer mais?
Mande sua opinião!

Regra - Em dúvida o ponto é do adversário

Jogo tênis há alguns anos e muitas coisas que aprendemos ou acostumamos fazer na quadra nada tem a ver com a regra correta.

Por exemplo, quando o jogo começa um dos jogadores diz: “Em caso de dúvida, voltamos duas!”.

Nada disso! Em caso de dúvida, o ponto é do adversário. Pelo menos é assim desde o tempo que a roupa no tênis era toda branca e meu cabelo era todo preto!

Então aprenda: Se você não tem certeza se a bola foi dentro ou fora, ou na quadra de saibro, não identifica a marca fora, o ponto é do adversário!

História - Ensinando o ídolo

Nos anos 60 e 70 tinha meus ídolos no esporte, entre eles : Pelé, Emerson Fittipaldi, Ademir da Guia, Eder Jofre e no tênis, Thomaz Koch.
Além de jogar muito e ter vitórias contra grandes jogadores internacionais, usava a revolucionária raquete Wilson T-2000 (aço), tinha os cabelos compridos (rabo de cavalo), um modelo de rebeldia mesclada com competência.
Quase sempre a Taça Davis era disputada no Clube Pinheiros, onde eu jogava. Ia vê-lo treinar diariamente, com o também excelente Edson Mandarino.
Jamais havia conversado com ele, pois apesar de estar perto fisicamente, a distancia tenistica entre nós era enorme.
Anos se passaram, e eu organizava a infra-estrutura da primeira edição de uma etapa do circuito satélite da ATP realizada no Duas Marias (82) e Koch veio jogar duplas (tinha parado em simples) e para acompanhar os jogos como convidado. Mesmo sem estar jogando profissionalmente faturou a etapa em duplas.
O interessante, é que naquela semana tive a chance de conhecer e conversar com meu ídolo, e mais, eu o ensinei a praticar windsurf.
Como a vida é interessante, quando eu era adolescente, ele era meu ídolo (e ainda é), entre os melhores do mundo, uma pessoa meio inatingível (do meu ponto de vista de fã).
Anos mais tarde, estava lá eu, ensinando o cara a dar bordos, a aproveitar o vento, etc.

Ao lado dele estão Givaldo Barbosa e Júlo Góes.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Dica - Tenis na TV

Quando assistir um jogo de tênis na televisão, tire alguns minutos para olhar os jogadores.
Esqueça a bola e olhe os golpes e a movimentação deles.
O que olhar?
A preparação dos golpes de fundo.
O split-step (o pulinho que o jogador dá quando o adversário está batendo na bola).
Como os jogadores voltam para perto do centro da quadra depois de cada batida.
Jogadores para se olhar:
Federer (todos os golpes)
Nadal (movimentação)
Gasquet, Almagro(backhand).
Djokovic, Vênus e Serena (direita).
Nos golpes de fundo, preste atenção na preparação e na terminação.
A terminação de direita (forehand) em cima do ombro e de esquerda, bem estendida à frente.