quinta-feira, 12 de maio de 2011

Dica - Tenha um plano



Você não é o Cebolinha, mas deve ter alguns planos quando joga, mesmo que não “infalíveis”!
Para os iniciantes pode ser passar ao menos duas bolas altas sobre a rede.
Para intermediários, colocar duas bolas cruzadas, depois do “T” antes de tentar loucuras.
Slice baixo na direita de quem usa empunhadura Western.
Jogar bolas no ponto mais fraco do seu adversário (quase sempre o back-hand).
Mas é muito importante que você vá para a bola com a jogada na cabeça (vou escrever sobre isso).
Na resposta saque, digo que devemos ter três planos: A, B e C; a saber:
A – Imagine onde quer colocar a bola na resposta de saque e tente fazer isso.
B – O plano ficou difícil, jogue a bola funda e no meio, ou pelo menos funda.
C – S.Q.D.Q! ... Seja o que Deus quiser!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Fotos - Esquerda (bh) do Federer, depois do contato

Fotos podem ajudar ou confundir um aluno.
Vou colocar umas aqui para ajudar.
Olha só!
Terminação com braço estendido (não duro!)
A bola já foi, e a cabeça do Federer está paradinha.
Ele continua de lado.
E o toque final: o braço não dominante estendido para trás e para baixo.
Aliás , um dos capítulos da minha apostila/livro fala só do "Braço não dominante", importantíssimo no equilibrio dos jogadores e ignorado (não por cupa deles) pelos iniciantes e intermediários.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Bate-pronto - Habilidade ou preguiça?

Certa vez (1979), conversando com meu "Mestre" Fernando Aventuratto (pai), comentei de passagem que achava bonito como o Oldair, meu primeiro professor no Pinheiros, batia o bate-pronto.
"Seu" Fernando, sem mudar a expressão, limpando as lentes do óculos e com o olhar longe, só fez um comentário:
"Bate-pronto é bola de preguiçoso!"
Aquilo entrou na minha cabeça e não saiu mais; anos depois, quando comecei minha carreira de professor é que entendi realmente o que ele quis dizer.
O "bate-pronto" é um bom recurso, mas se voce estiver usando demais, principalmente no fundo da quadra... é hora de melhorar sua movimentação.

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terça-feira, 3 de maio de 2011

Fotos - A cabeça e o olhar depois da batida.

Fotos podem ajudar ou confundir um aluno.
Vou colocar umas aqui para ajudar.
Esses são perfeitas para mostrar o que eu insisto com os tenistas.
Segurar a cabeça no instante seguinte à batida.
Isto é: olho na bola até ela bater na raquete (ou a raquete bater nela).

Então, por uns milesimos de segundo a cabeça fica parada.
Cabeça parada > corpo em equilibrio > melhor para a batida.
Come sempre, isso é muito dificil e demanda treino.
Primeiro, sem se preocupar com a direção da bola, depois que se acostumar, aí sim, preocupe-se em passar a bola sobre a rede, e depois colocar paralela ou cruzada.
Nada se adquire somente com teoria, é preciso muita repetição.

Como diz o Murici: "aqui é trabalho!"

domingo, 1 de maio de 2011

Fotos - terminação da direita (forehand)

Fotos podem ajudar ou confundir um aluno.
Vou colocar umas aqui para ajudar.
Essas duas fotos ilustram bem a terminação do forehand:
Raquete de pé em cima do ombro e cotovelo apontado para onde vc quer mandar a bola.
Eu sou chato e insisto isso com meus alunos desde o inicio, pois vai dar um padrão na execução do golpe e assim mais regularidade.
Mas não pense que é só bater a direita e levar a raquete nas costas!
Essa terminação é resultado de várias pontos: atenção na batida do adversário, preparação antes da bola quicar no chão, distancia entre o jogador e a bola e pegar a bola a frente. Prá conseguir isso, muito treino e paciência.

sábado, 30 de abril de 2011

Fotos - Toss - O olhar na hora do toss...




Fotos podem ajudar ou confundir um aluno.
Vou colocar umas aqui para ajudar.
Essas duas fotos ilustram bem quando digo para o aluno olhar para o ponto onde vai lançar a bola com a mão não dominante (toss).
É claro, se ele aprender isso desde o primeiro dia, vai achar natural.
Vejam para onde está direcionado o olhar de Martina Hings, Gonzales e Tsonga nas fotos.
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quinta-feira, 28 de abril de 2011

O tenista e o "alinhamento" ou "Era de Aquarius"

“Quando a lua estiver na sétima casa, e Júpiter se alinhar com Marte... será a era de Aquarius”; essa música (da minha adolescência) mostra mais ou menos o que tem que acontecer para um tenista atingir o ápice.
Treino, foco, físico, dedicação, etc, etc., devem estar alinhados na hora e no local certo.
Tirando alguns “fora de série” como Sampras, Agassi, Federer e Nadal (só para ficar com os últimos exemplares), muitos tenistas não conseguem esse “alinhamento” durante a carreira toda.
Lembro-me que o Marcelo Henneman, Gaúcho, profissional nos anos 80, sempre dizia:
“Ê, esporte do diabo!”. Referindo-se ao tênis.
Sim, porque, num dia você ganha de um dos melhores do clube, do estado, do Brasil ou do mundo, dependendo da sua categoria. No outro dia, cheio de si, perde para o “Panga” da quadra 20!
Escrevi tudo isso, por causa da discussão sobre o Belucci.
Vai ser top 20? top 10? Não vai mais subir?
Nos anos que acompanhei tênis de perto (não tanto quanto o Paulo Cleto) vi dezenas de promessas que não conseguiram o “alinhamento”. Também vi alguns tenistas de quem não se esperava muito, alcançar pontos altos na carreira.
Então é muito difícil qualquer prognóstico, de repente, com mais um bom resultado num torneio 250 ou 500, Belucci tem mais uma dose da injeção de confiança, obtém alguns bons resultados, e aparece novamente entre os vinte.
Eu não arrisco palpite! A linha entre o topo e a queda (no ranquing) é muito pequena.
O “alinhamento” acontece de uma hora para outra...e se o “alinhamento” acontecer?
Será a “era de Aquarius” para o tenista.