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As férias de Tim
Tim Mayotte era um
“top ten” dos anos 80.
Em 1987, depois do confronto contra a Alemanha pela
Davis, onde perdeu seus dois jogos no quinto set, teve uma enorme queda no seu
rendimento.
Logo depois da Davis jogou um evento exibição e perdeu
na final para Connors.
Apesar de chegar à final, sentiu que estava jogando
preso, seu jogo não estava rendendo.
De lá foi para Stratton Moutain e perdeu na segunda
rodada. Depois saiu na primeira rodada no Masters do Canadá, e na primeira
rodada no Aberto dos Estados Unidos perdeu para Woodfford em cinco sets.
Apesar de lutar para não deixar o segundo semestre
terminar com um aproveitamento pífio, Tim continuou trabalhando duro para
reverter o quadro.
Mas não adiantou.
Depois do Aberto Americano, perdeu na primeira
rodada de um torneio exibição para Seguso, e em seguida, na segunda rodada em
San Francisco e Scottsdale.
Para um jogador entre os dez primeiros do mundo,
era realmente uma queda muito grande.
Ele e seu técnico até pensaram e não fazer a
temporada de quadras cobertas na Europa, para dar um descanso. Mas depois de
muito conversarem, decidiram que ele ia.
Eram seis semanas de torneios duros.
Então Mayotte pensou: porque não tornar as seis
semanas de torneios em “férias”?
Foi o que fez. Foi para o velho continente sem
treinar e levou sua namorada junto.
Resolveu aproveitar para conhecer os pontos
turísticos das cidades, o que nunca podia fazer em virtude da rigidez dos
treinos e jogos.
Alem do mais, ia também comer e beber um pouco a
mais do que o normal e principalmente, jogar sem pressão nenhuma, somente
divertindo-se.
O que aconteceu?
Sua temporada Européia foi simplesmente a melhor
dos últimos anos!
Começou em Tolousse, e com apenas cinco dias de
treino, ganhou o torneio.
Depois: quartas em Viena; ganhou o Paris Indoor, e
terminou a temporada, vencendo também em Frankfurt.
O que podemos tirar dessa história:
Nem sempre, treinar mais e mais forte, pode ser a
solução.
Muitas vezes, o problema é mental (“overtrain”).
Mesmo na correria dos torneios, o jogador deve
tirar uns momentos de descanso e laser.
E isso pode ser aplicado a nós, simples “Pangas” de
clube, em uma palavra:
“Divirta-se!”
(Baseado em capítulo
do livro “Mental Game” de James Loehr)
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