terça-feira, 22 de maio de 2012

"Quebra-cabeça"


Costumo dizer para meus alunos que ter um bom golpe no tênis é como montar um “quebra-cabeça”.
Um jogo de oito ou nove peças que você vai juntando até ter um bom golpe.
Algumas peças são: prontidão, preparação, olhar, movimentação, precisão, ponto de contato, equilíbrio, terminação, respiração.
Por isso, tento trabalhar uma coisa de cada vez, e à medida que o aluno vai conseguindo executar cada “peça”, vai completando o quadro.
Desta maneira, se você tenta melhorar sua preparação, não se preocupe com precisão e outras partes do golpe; concentre-se naquelas vinte bolas, só na preparação.
O bom golpe vai ser conseqüência da montagem desse “quebra-cabeça”.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

“Dia do Vira-vira...”

Anos atrás acompanhei um curso de vela para adolescentes no lago do Hotel Duas Marias e achei interessante uma atividade que se chamava “Dia do vira-vira”.
Depois das aulas teóricas, os jovens iam para o lago para as aulas práticas, e nesse dia eles aprendiam a desvirar o barco.
O Professor ia até o meio do lago, virava o pequeno veleiro e o aluno tinha que desvirar. Dessa maneira, quando a dificuldade aparecer, o velejador saberá como reagir.
É a mesma coisa que ensinar os alunos de auto-escola a trocarem o pneu do carro. Quando acontecer isso, o motorista estará preparado.
Digo isso porque muitos tenistas têm dificuldades com certas bolas, reclamam, mas não treinam como sair dessa “sinuca”.
Uma das coisas mais comuns são os balões que alguns tenistas usam como recurso e atrapalham a maioria dos adversários.
Como fazer para reagir nesses casos:
“Treine” a bola que você não gosta.
Peça para seu professor ou amigo jogar várias daquelas bolas (alta, e lenta no back-hand, por exemplo) e treine um jeito de rebate-as.
Então, faço com meus alunos o Dia do “vira-vira”, isto é, treinamos as bolas que eles têm dificuldade.

Na foto: os veleiros do curso no lago do Hotel Duas Marias