Fotos podem ajudar ou confundir um aluno. Vou colocar umas aqui para ajudar. Essas duas fotos ilustram bem quando digo para o aluno olhar para o ponto onde vai lançar a bola com a mão não dominante (toss). É claro, se ele aprender isso desde o primeiro dia, vai achar natural. Vejam para onde está direcionado o olhar de Martina Hings, Gonzales e Tsonga nas fotos. .
“Quando a lua estiver na sétima casa, e Júpiter se alinhar com Marte... será a era de Aquarius”; essa música (da minha adolescência) mostra mais ou menos o que tem que acontecer para um tenista atingir o ápice. Treino, foco, físico, dedicação, etc, etc., devem estar alinhados na hora e no local certo. Tirando alguns “fora de série” como Sampras, Agassi, Federer e Nadal (só para ficar com os últimos exemplares), muitos tenistas não conseguem esse “alinhamento” durante a carreira toda. Lembro-me que o Marcelo Henneman, Gaúcho, profissional nos anos 80, sempre dizia: “Ê, esporte do diabo!”. Referindo-se ao tênis. Sim, porque, num dia você ganha de um dos melhores do clube, do estado, do Brasil ou do mundo, dependendo da sua categoria. No outro dia, cheio de si, perde para o “Panga” da quadra 20! Escrevi tudo isso, por causa da discussão sobre o Belucci. Vai ser top 20? top 10? Não vai mais subir? Nos anos que acompanhei tênis de perto (não tanto quanto o Paulo Cleto) vi dezenas de promessas que não conseguiram o “alinhamento”. Também vi alguns tenistas de quem não se esperava muito, alcançar pontos altos na carreira. Então é muito difícil qualquer prognóstico, de repente, com mais um bom resultado num torneio 250 ou 500, Belucci tem mais uma dose da injeção de confiança, obtém alguns bons resultados, e aparece novamente entre os vinte. Eu não arrisco palpite! A linha entre o topo e a queda (no ranquing) é muito pequena. O “alinhamento” acontece de uma hora para outra...e se o “alinhamento” acontecer? Será a “era de Aquarius” para o tenista.
Paulistano, 59 anos, casado e com duas filhas. Hoje moro em Holambra (SP). Jogo tênis há 46 anos e ensino há mais de 20 anos.
Fiz cursos para Professores com: Kirmayr, Meyer, Koch, Patrícia Medrado no Brasil e George Bacso (USPTA) em Boca Raton (EUA), entre outros.
No Hotel Duas Marias, fui responsável pela organização da infra-estrutura de cinco campeonatos de tênis válidos pela ATP, onde também atuei como intérprete (Inglês) junto aos jogadores.
Atualmente dou aulas em Jaguariúna, no Hotel Duas Marias e no Clube Fazenda Ribeirão, em Holambra (para sócios).