Um dos problemas que eu vejo nos meus alunos iniciantes e intermediários é a afobação e a necessidade deles olharem para o adversário na hora da batida. Então vamos lá: Olhe só para a bola até ela bater na raquete (meus alunos sabem que isso é dividido em três etapas).
O importante é ver (e você deve estar olhando), onde seu adversário bateu a última bola. Não se afobar na hora da batida. Seja rápido, monte na bola, mas não se afobe! Para isso digo para você jogar contra o “Gasparzinho”, isto é, esquecer que tem um adversário do outro lado da quadra. Vá para a bola com a jogada que vai fazer na cabeça. Comece o treino, jogando só bolas cruzadas. Depois, só paralelas (sempre tentando mandá-las depois do "T"). Uma tática básica: jogue bolas cruzadas e fundas, quando o adversário for jogado para fora da quadra e a bola vier para você fazer a batida dentro da quadra, vá para a paralela. É claro; para fazer isso, você deve ter treinado muito as bolas cruzadas e paralelas, conforme outras dicas que já postei.
Com o tempo aprendi a respeitar o limite e a capacidade de cada aluno. Sempre, é claro, tentando faze-los evoluir. Também tento fazer cada aluno sentir a sua realidade. Quantos dias por semana ele treina? Quantas horas de exercícios fisicos ele faz fora do tenis? Há quantos anos ele joga? Para isso tenho uma colocação infalível, fazendo comparações: "Eu também queria tocar como o Eric Clapton, mas comecei a tocar com 28 anos, não "treino" todo dia, nem tenho ouvido para me desenvolver tanto. Então, faço minha "basesinha" básica no violão e canto tentando desafinar o menos possível" No tenis, voce tem que conhecer suas limitações e tentar fazer o máximo dentro disso.
No video: eu, com minha "basesinha" básica no violão e desafinado com sempre... Mas quem não erra um smash fácil, ou uma direita dentro do T ou tem o back-hand fraco?
O ponto de contato no revés (back-hand) e mais à frente que o forehand. Vejam nas fotos: No voleio com a empunhadura "continental" e fundo de quadra com "eastern" (fh e bh). Como o ombro damão dominante fica à frente no revés, o ponto de contato é mais a frente. Importante é que em todas empunhaduras (voleio e fundo) o ângulo formado entre o pulso e a raquete permite pegar a bola mais a frente, diminuindo o pêso do impacto da bola na raquete.
Paulistano, 59 anos, casado e com duas filhas. Hoje moro em Holambra (SP). Jogo tênis há 46 anos e ensino há mais de 20 anos.
Fiz cursos para Professores com: Kirmayr, Meyer, Koch, Patrícia Medrado no Brasil e George Bacso (USPTA) em Boca Raton (EUA), entre outros.
No Hotel Duas Marias, fui responsável pela organização da infra-estrutura de cinco campeonatos de tênis válidos pela ATP, onde também atuei como intérprete (Inglês) junto aos jogadores.
Atualmente dou aulas em Jaguariúna, no Hotel Duas Marias e no Clube Fazenda Ribeirão, em Holambra (para sócios).