quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Dica - "Melhore suas paralelas"

Muitos tenistas amadores têm dificuldade em colocar as bolas paralelas.
Aqui vai uma maneira de melhorar essa bola:
Coloque uma toalha ou qualquer pano sobre a rede a uns 80 centímetros da linha lateral (foto).
Peça para alguém lançar bolas no seu “backhand” ou “forehand” e bata a bola sobre a toalha.
As bolas que passarem por cima da toalha vão entrar bem na paralela.
Qual a razão de colocar o “alvo” na rede e não fundo da quadra?
Simples: a rede (o alvo) está na metade da distancia entre o jogador e o fundo da quadra o que torna acertar o ponto da paralela mais fácil!
Experimente. Com meus alunos é “tiro e queda”...quero dizer: tiro e paralela!
Observações:
Não olhe para o alvo e sim para a bola.
Quando começar a acertar por cima da toalha, tente mandar a bola alta se estiver treinando bolas fundas
(mais de 60 centímetros sobre a rede); e mais baixas, se tiver treinando passadas.
Depois, quando jogar, imagine a toalha na rede e execute grandes paralelas.

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domingo, 15 de janeiro de 2012

Dica – “Padronize seus golpes”

É muito difícil bater forte, ter a rapidez ou o preparo físico de um profissional.
Porém, uma coisa mais fácil de copiar de profissional e que as maiorias dos jogadores de clube não fazem é a padronização dos golpes.
Reparem como os grandes jogadores executam a maioria dos golpes dentro de um padrão; principalmente os golpes de fundo.
É isso que insisto com meus alunos desde as primeiras aulas.
Preparação e terminação padronizadas, iguais na maioria das batidas.
Você pode fazer a preparação por cima (com “looping”), por baixo e a reta para trás. Depois de escolhido o tipo de preparação faça sempre igual.
Na terminação de “forehand” eu não abro mão da execução terminando com a raquete em cima do ombro da mão não dominante (foto).
No “backhand” com uma mão, gosto da terminação para frente e com o braço não dominante para trás (foto). No “back” com duas mãos a terminação deve ser em cima o ombro da mão dominante (foto).
É claro que muitas coisas são importantes para se conseguir essa padronização: prontidão (espera e “split-step”), preparação antecipada, movimentação e equilíbrio na hora da batida.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Ih! Faltou um!!! -Treino 2 contra 1

Treino 2 contra 1
Nunca gostei de jogar “Australiana”; aquele jogo que se faz quando só tem três tenistas na quadra (dois contra um).
Se a pessoa quer se divertir, ótimo. Mas se quiser ir mais para o lado do treino mesmo, vou dar uma dica:
Aqueçam e escolham um dos três para ficar sozinho.
O jogador que ficar sozinho terá metas.
Começando com bolas cruzadas. Todas direitas e esquerdas cruzadas, por cinco minutos.
Depois paralelas, mais cinco minutos.
Não importa o numero de bolas que vierem na esquerda ou direita; ele vai dar só cruzadas durante os primeiros cinco minutos e só paralelas nos outros cinco.
Depois, para terminar, ele (o que está sozinho) vai tentar dar uma bola para cada um, por mais cinco minutos.
Depois de quinze minutos, trocam-se as posições.
O que estava na direita vai ficar sozinho, quem estava na esquerda vai para a direita e o que estava sozinho entra na esquerda.
Repete-se o mesmo treino por mais quinze minutos e faz o rodízio final.
Se depois disso quiserem jogar pontos, aconselho o treino feito pelos profissionais quando estão em três:
O que está sozinho saca. Um dos outros dois recebe dois pontos; um ponto na direita e um na esquerda.
No 30 a 0 ou 15 iguais, o jogador que jogou os dois pontos sai, e entra o terceiro que joga dois pontos e assim sucessivamente até o término do game.
Se o sacador ganhar, fica mais uma vez sozinho, só que recebendo.
Observações:
Não se apressem para soltar bolas logo que ocorra um erro. Esperem o “singlista” voltar para o centro, se “aprumar” e aí soltem outra bola.
Os tenistas que estão em duplas podem jogar bolas no canto, mas sem muito exagero!
Esse treino, além de render mais, já que se perdem menos bolas do lado em que jogam dois tenistas, faz o tenista de nível intermediário começar a pensar taticamente; saber onde vai jogar a bola quando está a caminho da batida, e não quando chega nela.