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segunda-feira, 27 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Dica - Treine como joga
De tanto levar bolada dos meus alunos na aula e depois vê-los "empurrando" a bola num jogo, criei a segunte frase:
"Jogue como você treina ou treine como você joga, ou vice-versa!".
Nem preciso explicar, né?
Tente manter no treino e no jogo o mesmo tipo de batida (concentração, técnica e velocidade), caso contrário de nada serve o treino.
Normalmente, na maioria dos casos, o aluno treina "solto", e joga "preso".
"Jogue como você treina ou treine como você joga, ou vice-versa!".
Nem preciso explicar, né?
Tente manter no treino e no jogo o mesmo tipo de batida (concentração, técnica e velocidade), caso contrário de nada serve o treino.
Normalmente, na maioria dos casos, o aluno treina "solto", e joga "preso".
sexta-feira, 17 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Dica - Melhore sua resposta de saque
domingo, 12 de abril de 2009
Prontidão, reação e ação!
Digo para todos os alunos que é muito importante estar ligado na batida do adversário.
Sempre esteja na posição de expectativa nesta hora.
A hora do “split-step” será feito na hora da batida dele.
Se você prestar atenção na batida dele, também vai perceber como ele bateu na bola (efeito).
Por isso, tenho uma frase que falo sempre:
“Sempre ache que a sua bola vai passar, sempre ache que ela vai dentro, sempre ache que seu adversário vai pegar e sempre ache que ele vai devolver uma bola dentro e difícil”
Assim, você sempre vai dar a saída para ir para a bola. Se ela não passar ou for fora, você para a caminhada em direção a ela.
Isso eu chamo de tolerância “zero”.
Sempre esteja na posição de expectativa nesta hora.
A hora do “split-step” será feito na hora da batida dele.
Se você prestar atenção na batida dele, também vai perceber como ele bateu na bola (efeito).
Por isso, tenho uma frase que falo sempre:
“Sempre ache que a sua bola vai passar, sempre ache que ela vai dentro, sempre ache que seu adversário vai pegar e sempre ache que ele vai devolver uma bola dentro e difícil”
Assim, você sempre vai dar a saída para ir para a bola. Se ela não passar ou for fora, você para a caminhada em direção a ela.
Isso eu chamo de tolerância “zero”.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Uma aula numa entrevista
Outro dia assistindo um jogo da Taça Davis na TV, tive a chance de ver a entrevista de Dácio Campos com Emilio Sanches, Espanhol que vai dar assessoria a CBT na área técnica.
Ali ele falou várias coisas importantes para o tenis competitivo (juvenis e adultos).
Para mim, foi uma aula.
Vou tentar achar essa entrevista para transcrevê-la aqui.
Hoje, vendo o Blog do Paulo Cleto, o qual recomendo a todos tenistas, li e gostei dos comentários que ele fez sobre uma entrevista de Toni Nadal para um jornal.
O que ele diz ali serve não só para tenistas, como para qualquer desportista e principalmente para técnicos e juvenis.
Entre no Blog do Cleto, coloque nos seus favoritos, vale como uma aula por dia!
Faz chover
Para os eternos fãs do espanhol Rafael Nadal, assim como para os fãs do tênis em geral, comento abaixo recente entrevista do tio/técnico da fera para o jornal italiano Corrieri della Sera. Algumas curiosidades e fatos que, por virem de quem veio, merecem atenção especial:
O tio começa mostrando quem manda e que respeito é bom e ele gosta.Qual a primeira regra para ser um tenista? “A educação e o respeito; pelo técnico, adversário e público. Quando você é bem educado, e isso Rafael trouxe de casa, você ouve e compreende melhor quem está ali para ajudá-lo”
A disciplina e obediência devem ser aprendidas bem cedo. “Quem faz coisas erradas, procura desculpas e não é enquadrado, fará disso um hábito. Com isso, o tenista começa a culpar a raquete, as bolas, a quadra, o treinador. É preciso agir de imediato. Quando tinha 10 anos, Rafa passou um verão pescando com amigos e quando voltou aos torneios perdeu logo de cara. Eu disse: você tem que decidir se quer treinar para ser pescador ou tenista”
Mais à frente o garoto ainda dava suas derrapadas e o tio o enquadrava.“No U.S Open 2005, Rafael (ele não chama o sobrinho de Rafa) não parava de reclamar das bolas usadas no torneio. Eu disse; eles não vão trocá-las só porque você quer. Ou joga com elas ou pega o avião para Mallorca”.
“Em Pequim, nas Olimpíadas, também não parava de reclamar. Eu disse que era possível jogar e ganhar se realmente quisesse. Levou o ouro. Adaptação mental é força” Esse é um dos principais motos por trás do sucesso do espanhol e que o garoto não cansa de repetir nas entrevistas.
O tio aproveita para contar uma história de quando o sobrinho tinha 8 anos e foi colocado para jogar contra os “grandões” de 12 anos. O garoto deu aquela hesitada. O tio, malandro, lhe garantiu que tinha poderes mágicos e se as coisas ficassem ruins no jogo ele faria chover e pararia o jogo. O adversário abriu 3×0 e o tio esperou pelo pior. Rafa reagiu, encostou 2×3 e na virada de lado disse ao tio/técnico - “pode deixar, eu posso ganhar!”. O momento Paulo Coelho quase é desmascarado, mas ali já podia ver o que o sobrinho tinha a mais.
Toni lembra uma das qualidades do sobrinho, da qual sou também um crente, e que muitos tenistas ignoram. “Ele tem a capacidade de colocar a bola em quadra, mas não tem nada de excepcional. Teve sim a inteligência de manter a mesma equipe; o mesmo técnico, fisioterapeuta, agente, até a mesma namorada, que é uma amiga de sua irmã”
Apesar da fama e o sucesso, Rafa é um garotão. “Ele é educado e respeitoso. Como todo jovem é bagunceiro e não tem interesse pelo mundo em geral e pela cultura. Quando tinha 18 anos o pegamos com cinco croissants de chocolate nas mãos, meia hora antes de um jogo. Alguém da nossa equipe disse; vai lá e tira aquilo dele. Eu respondi: deixa, a dor de barriga vai ensinar mais do que as minhas palavras”
Toni sabe exatamente quais são os diferenciais do pupilo e suas inspirações.“Rafael se parece com Borg no quesito mental e com Connors no quesito intensidade, incluindo a expressão corporal. Gostaria de vê-lo igualando, e melhorando, o recorde de Borg em Roland Garros. São os que quebram recordes e se estabelecem como os melhores que determinam os passos da história.”
O técnico conhece também as deficiências. “O serviço é o seu calcanhar de Aquiles. Um pouco é minha culpa. Rafael é destro em quase tudo, exceto no futebol e tênis. Como criança mostrou mais potencia com a esquerda. Defini dele ser canhoto no tênis pois enxergava vantagens nisso. Mas ele tem dificuldades até mesmo no lançamento da bola.
Finalmente, a pergunta que não quer calar: Nadal é mais forte do que Federer?
“Vamos colocar assim: Rafael tem enorme respeito por Roger. Mas se tivesse o talento do suíço não perderia para ninguém. Dois anos atrás, em Monte Carlo, ele começou a choramingar; como vou ganhar dele? Ele tem a melhor direita, o melhor voleio, o melhor físico!” Eu respondi: esqueça o que ele tem e concentre no que você tem”.
Como garoto foca, concentra e vence como ninguém no circuito, vale a dica.
Rafa e o "Tio" Toni.
Ali ele falou várias coisas importantes para o tenis competitivo (juvenis e adultos).
Para mim, foi uma aula.
Vou tentar achar essa entrevista para transcrevê-la aqui.
Hoje, vendo o Blog do Paulo Cleto, o qual recomendo a todos tenistas, li e gostei dos comentários que ele fez sobre uma entrevista de Toni Nadal para um jornal.
O que ele diz ali serve não só para tenistas, como para qualquer desportista e principalmente para técnicos e juvenis.
Entre no Blog do Cleto, coloque nos seus favoritos, vale como uma aula por dia!
Faz chover
Para os eternos fãs do espanhol Rafael Nadal, assim como para os fãs do tênis em geral, comento abaixo recente entrevista do tio/técnico da fera para o jornal italiano Corrieri della Sera. Algumas curiosidades e fatos que, por virem de quem veio, merecem atenção especial:
O tio começa mostrando quem manda e que respeito é bom e ele gosta.Qual a primeira regra para ser um tenista? “A educação e o respeito; pelo técnico, adversário e público. Quando você é bem educado, e isso Rafael trouxe de casa, você ouve e compreende melhor quem está ali para ajudá-lo”
A disciplina e obediência devem ser aprendidas bem cedo. “Quem faz coisas erradas, procura desculpas e não é enquadrado, fará disso um hábito. Com isso, o tenista começa a culpar a raquete, as bolas, a quadra, o treinador. É preciso agir de imediato. Quando tinha 10 anos, Rafa passou um verão pescando com amigos e quando voltou aos torneios perdeu logo de cara. Eu disse: você tem que decidir se quer treinar para ser pescador ou tenista”
Mais à frente o garoto ainda dava suas derrapadas e o tio o enquadrava.“No U.S Open 2005, Rafael (ele não chama o sobrinho de Rafa) não parava de reclamar das bolas usadas no torneio. Eu disse; eles não vão trocá-las só porque você quer. Ou joga com elas ou pega o avião para Mallorca”.
“Em Pequim, nas Olimpíadas, também não parava de reclamar. Eu disse que era possível jogar e ganhar se realmente quisesse. Levou o ouro. Adaptação mental é força” Esse é um dos principais motos por trás do sucesso do espanhol e que o garoto não cansa de repetir nas entrevistas.
O tio aproveita para contar uma história de quando o sobrinho tinha 8 anos e foi colocado para jogar contra os “grandões” de 12 anos. O garoto deu aquela hesitada. O tio, malandro, lhe garantiu que tinha poderes mágicos e se as coisas ficassem ruins no jogo ele faria chover e pararia o jogo. O adversário abriu 3×0 e o tio esperou pelo pior. Rafa reagiu, encostou 2×3 e na virada de lado disse ao tio/técnico - “pode deixar, eu posso ganhar!”. O momento Paulo Coelho quase é desmascarado, mas ali já podia ver o que o sobrinho tinha a mais.
Toni lembra uma das qualidades do sobrinho, da qual sou também um crente, e que muitos tenistas ignoram. “Ele tem a capacidade de colocar a bola em quadra, mas não tem nada de excepcional. Teve sim a inteligência de manter a mesma equipe; o mesmo técnico, fisioterapeuta, agente, até a mesma namorada, que é uma amiga de sua irmã”
Apesar da fama e o sucesso, Rafa é um garotão. “Ele é educado e respeitoso. Como todo jovem é bagunceiro e não tem interesse pelo mundo em geral e pela cultura. Quando tinha 18 anos o pegamos com cinco croissants de chocolate nas mãos, meia hora antes de um jogo. Alguém da nossa equipe disse; vai lá e tira aquilo dele. Eu respondi: deixa, a dor de barriga vai ensinar mais do que as minhas palavras”
Toni sabe exatamente quais são os diferenciais do pupilo e suas inspirações.“Rafael se parece com Borg no quesito mental e com Connors no quesito intensidade, incluindo a expressão corporal. Gostaria de vê-lo igualando, e melhorando, o recorde de Borg em Roland Garros. São os que quebram recordes e se estabelecem como os melhores que determinam os passos da história.”
O técnico conhece também as deficiências. “O serviço é o seu calcanhar de Aquiles. Um pouco é minha culpa. Rafael é destro em quase tudo, exceto no futebol e tênis. Como criança mostrou mais potencia com a esquerda. Defini dele ser canhoto no tênis pois enxergava vantagens nisso. Mas ele tem dificuldades até mesmo no lançamento da bola.
Finalmente, a pergunta que não quer calar: Nadal é mais forte do que Federer?
“Vamos colocar assim: Rafael tem enorme respeito por Roger. Mas se tivesse o talento do suíço não perderia para ninguém. Dois anos atrás, em Monte Carlo, ele começou a choramingar; como vou ganhar dele? Ele tem a melhor direita, o melhor voleio, o melhor físico!” Eu respondi: esqueça o que ele tem e concentre no que você tem”.
Como garoto foca, concentra e vence como ninguém no circuito, vale a dica.
Rafa e o "Tio" Toni.
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